O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou nesta terça-feira (31), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o “compromisso irrevogável” do Executivo de completar em 1º de fevereiro de 2016 a regulamentação da Lei Complementar 148/2014, que instituiu novo indexador das dívidas de estados e municípios com a União.
Em resposta aos senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Delcídio do Amaral (PT-MS), Levy disse que no próximo ano haverá certeza do sucesso do ajuste fiscal. “Será o momento em que nós vamos saber que o Brasil conseguiu evitar uma dificuldade, que conseguimos superar, que estamos realmente na rota do crescimento, com a possibilidade de se realizarem os sonhos e desejos”, disse o ministro.
Ele acrescentou que o impacto financeiro dessa lei se concentra em praticamente dois municípios. Entretanto, segundo Levy, quando se soma todo o impacto, há “uma conta de R$ 3 bilhões” anuais, com a qual o governo não pode arcar. “R$ 3 bilhões são muito significativos. R$ 3 bilhões são mais da metade do que se esperava obter, inclusive, na aprovação do ajuste da desoneração de folha, cujo efeito este ano, se tivesse tido curso a MP, seria mais ou menos de R$ 5 bilhões e que agora será abaixo de R$ 3 bilhões”, ressaltou o ministro da Fazenda.
Levy disse acreditar que a questão das dívidas estaduais e municipais, enfrentada pelo PLC 15/2015, está equacionada “mediante um diálogo muito forte com inúmeros participantes”. O projeto foi apresentado em razão da falta de regulamentação, por parte do governo, da lei que reduziu o indexador dos débitos dos estados e municípios, diminuindo o desembolso feito por essas unidades federativas para o pagamento de encargos à União.
De autoria do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), o PLC 15/2015 dá prazo de 30 dias, a partir da data da manifestação do devedor, para a assinatura dos aditivos contratuais com o novo indexador dessas dívidas. Segundo o projeto, vencido o prazo, o devedor poderá recolher, a título de pagamento à União, apenas o montante devido.
A votação do PLC 15/2015 no Plenário do Senado estava prevista para 25 de março, mas foi adiada a pedido do ministro da Fazenda, que manifestou preocupação quanto ao impacto da medida nas contas federais.
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Portugal levava 1/5 da renda
Portugal levava 1/5 da renda das colonias, o neocolonialismo brasileiro leva 2/3 dos recursos do RS, não sei dos outros estados cada realidade regional é diferente..
O pouco de federalismo que nosso país tinha Getulio Vargas tratou de destruir.
Alma de contador, cara de
Alma de contador, cara de contador, gestão de conador, não tem QUALQUER projeto de Pais.