Jornal GGN – As reservas internacionais apuradas pelo conceito liquidez chegaram a um total de US$ 371,7 bilhões durante o mês de maio, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O valor corresponde a uma redução de US$ 1,3 bilhão em relação ao registrado no mês anterior.
Em maio, o estoque de linhas com recompra atingiu US$5,1 bilhões, o que corresponde a um decréscimo de US$ 3,5 bilhões em relação à posição do mês anterior. A receita de remuneração das reservas somou US$ 214 milhões. As variações por preços e paridades reduziram o estoque, na ordem, em US$ 63 milhões e US$ 1,5 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$ 366,6 bilhões em maio, o que representa um aumento de US$2,2 bilhões em relação ao mês anterior.
Já a posição da dívida externa bruta estimada para maio totalizou US$351 bilhões, aumento de US$2,4 bilhões em relação ao montante apurado para março de 2015. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$ 290,4 bilhões, o que representa uma elevação de US$ 123 milhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$ 60,6 bilhões, alta de US$2,2 bilhões no mesmo período.
Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, a autoridade monetária destaca os empréstimos tomados pelo setor não financeiro, no valor de US$1,7 bilhão; as amortizações do setor financeiro, com um total de US$1,6 bilhão, bem como o aumento decorrente da variação por paridades, que chegou a US$ 295 milhões. A variação da dívida externa de curto prazo no período foi explicada, principalmente, por empréstimos de curto prazo tomados pelo setor financeiro e não financeiro, que atingiram US$ 1,1 bilhão e US$ 915 milhões, respectivamente.
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