Retomada da Vale ajuda bolsa a subir 0,53%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O mercado brasileiro terminou a semana em alta, favorecida pela retomada das ações da Vale. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em alta de 0,53%, aos 45.868 pontos e com um volume negociado de R$ 6,862 bilhões. Com o resultado, o índice acumulou ganho de 1,8% no mês de outubro, a maior alta mensal desde abril.

O dia não apresentou notícias relevantes no cenário doméstico e internacional, e os agentes acabaram acompanhando a publicação dos balanços trimestrais no Brasil, além de ajustar seus posicionamentos para o fechamento do mês.

As ações da Vale, que saltaram mais de 5%, puxaram a alta desta sessão, junto com os papéis do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil. As ações ordinárias da Vale (VALE3) avançaram 5,7%, a R$ 17,06, e as preferenciais (VALE5) tiveram valorização de 5,25%, a R$ 14,03. O Banco do Brasil (BBAS3) teve ganhos de 3,03%, a R$ 15,97, enquanto os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) subiram 1,81%, a R$ 26,47.

Por outro lado, as ações da BRF (Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão) despencaram e lideraram as perdas da Bolsa, após a empresa divulgar balanço. As ações da companhia (BRFS3) caíram 9,56%, a R$ 60,10.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,23%, a R$ 3,863 na venda. Com isso, a moeda fecha a semana com queda de 0,71%. O dólar também fecha outubro com desvalorização de 2,59%, após uma sequência de três meses de avanço. No ano, a moeda norte-americana acumula ganho de 45,29%.

O dia foi marcado pela forte instabilidade e pelos poucos negócios realizados, muito por conta das incertezas em torno da política e da economia do país. Além disso, os investidores procuraram adotar uma postura cautelosa diante da proximidade do feriado prolongado e na reta final do mês.

O cenário doméstico tem registrado poucas operações ao longo das últimas semanas, diante das incertezas políticas e econômicas no Brasil e com a adoção de estratégias mais defensivas após o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) sinalizar que pode elevar os juros por lá em dezembro. A instabilidade das operações nesta sexta-feira foi maior porque operadores tentavam influenciar a Ptax de outubro, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais.

Além disso, o Banco Central anunciou para a semana que vem o início da rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no futuro) com vencimento programado em dezembro, indicando que deve recolocar integralmente o lote equivalente a US$ 10,905 bilhões.

O mercado brasileiro estará fechado na segunda-feira devido ao feriado de Finados. No setor externo, serão divulgados os números de vendas de veículos no Japão, PMI (índice dos gerentes de compras, na sigla em inglês) da indústria na Alemanha, na Europa e nos Estados Unidos, além dos gastos na construção norte-americana. Na terça-feira, destaque para o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal), relatório Focus, PMI industrial e os resultados mensais da balança comercial brasileira, junto com pedidos à indústria e otimismo econômico nos Estados Unidos e confiança do consumidor no Japão.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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