Rotativo do cartão de crédito bate novo recorde em janeiro

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Jornal GGN  – No mês de janeiro, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito aumentou e bateu novo recorde. Segundo o Banco Central, a tarifa subiu 2,2% na comparação com dezembro, atingindo 486,8% ao ano e chegando ao maior nível da série histórica iniciada em 2011. 
 
A taxa do crédito parcelado também teve aumento, ficando em 161,9% ao ano em janeiro, com alta de 8,1% em relação ao mês anterior. O BC registrou uma pequena redução na taxa de juros do cheque especial, que chegou a 328,2% ao ano, caindo 0,3% na comparação com dezembro. 
 
Segundo a pesquisa do Banco Central, a taxa média de juros para as famílias subiu 1% em janeiro, ficando em 72,7% ao ano. A inadimplência do crédito, que leva em consideração os atrasos com mais de 90 dias, se manteve estável em 6%. 

 
Já a inadimplência das empresas cresceu 0,2% no mês, para 5,4%, e a taxa média dos juros cobrados das pessoas jurídicas aumentou 1% e chegou a 28,8% ao ano. 
 
A alta dos juros do rotativo e do cheque especial ocorre em meio a uma série de cortes na Selic, a taxa básica de juros. Ontem, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu a novamente  taxa em 0,75%, ficando em 12,25%.
 
Entretanto, os dados do BC mostram que os juros para o consumidor continuam subindo. Uma das razões é o alto número de desempregados, que aumenta o risco de calotes. 
 
Sem repassar a redução dos juros, os bancos ganham com o spread, a diferença entre o que pagam para captar dinheiro e o que cobram de seus clientes. O governo federal tem buscado medidas para reduzir os custos dos bancos, como simplificar o compulsório. 
 
Porém, os banqueiros afirmam que isso ainda é pouco e reclamam dos empréstimos que devem ser destinados obrigatoriamente para o financiamento de imóveis e para a agricultura. 
 
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Redação

9 Comentários

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  1. Não há qualquer justificativa

    Não há qualquer justificativa para um roubo desses. Nada, absolutamente nada que enseje a cobrança desta taxa, estratosférica e totalmente inviável de ser paga pelo consumidor. Somente a canalhice das operadoras, acobertadas pela cumplicidade do Banco Central.

    1. Na “compra”

         Fica aguardando os bancos “venderem” em pacote estas dividas impagaveis com um tremendo deságio, como em um leilão, quem dá mais “leva”, e o Banco dá uma “limpada” no balanço.

          

  2. Dei uma olhada nesse site,

    Dei uma olhada nesse site, com referencia ao livro “The Complete Idiot’s Guide to the Mafia”

    Nele ele diz:

    “Mafia guys love loan sharking….Loan sharks make tremendous amounts of money….Most loan sharks charge customers anywhere from two to five points a week in interest on the unpaid balance of the loan.  For example, if a customer borrowed $1,000 on a Friday at five points a week, the following Friday a would pay a $50 ‘vig’ to keep the cash another week or pay it off with a $1050 payment….Small loans, say $100, are usually six payment affairs in which a customer makes weekly payments of $20 to satisfy a $100 loan.  Some loan sharks take $4 at the front end….His average rates are about 150 percent a year.”  (p. 138).

    http://www.changeinterms.com/2009/10/01/legalized-loan-sharking-how-much-is-too-much/

     

    2 a 5% por semana! O que se conclui que os bancos cobram mais do que a mafia!!!!

  3. Todo alívio vira lucro

    É assim nos preços dos combustíveis, é mais assim ainda nas taxas de juros bancárias.

    Com o agravante do mercado bancário brasileiro ser altamente concentrado.

  4. Ainda bem que o mais rico do Brasil é banqueiro

    e vendedor de droga para quem quer esquecer que está endividado. Este sempre vai ganhar por cima do iludido e do incauto

  5. Aí essa Ave fadística lê a

    Aí essa Ave fadística lê a matéria e se informa e lembra de ter esquecido de pagar o cartão no dia do vencimento….é de podar as Asas!

  6. Os coxinhas devem estar muito

    Os coxinhas devem estar muito satisfeitos: banqueiros cada vez mais bilionários comandando o Banco Central  e miseráveis cada vez mais miseráveis. sem o bolsa-família.  Mas esse paraíso desejado por eles, onde reina o deus mercado,  tem tudo para virar um inferno  Esse “deus” não vai protegê-los, ele só sabe cobrar, no cartão.  

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