Safra agrícola tem estimativa ampliada em 14,7%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A sexta estimativa para a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou a 185,7 milhões de toneladas, montante 14,7% maior do que o traçado em 2012, quando a variação foi de 161,9 milhões de toneladas, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar do resultado, a variação absoluta foi negativa em 0,1% (ou 188.240 toneladas) ante os dados de maio.

A área a ser colhida no ano totaliza 52,6 milhões de hectares, 7,8% frente à área colhida em 2012 (48,8 milhões de hectares), e 330.166 hectares menor que o previsto no mês anterior (-0,6%). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 92,2% da estimativa da produção e responderam por 86,2% da área a ser colhida.

Em relação a 2012, houve acréscimos de 7,2% na área para o milho, de 11,1% para a soja e decréscimo de 0,4% na área colhida de arroz. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 3,1% para o arroz, de 9,7% para o milho e de 23,8% para a soja, quando comparados ao ano passado.

Grande parte da produção agrícola está concentrada na região Centro-Oeste, com um total estimado de 75,9 milhões de toneladas, seguida pela região Sul (73,4 milhões de toneladas), Sudeste (19,6 milhões de toneladas), Nordeste (12,2 milhões de toneladas) e Norte, com 4,6 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 7,2% na Região Centro-Oeste, 33,0% na Sul, 1,9% na Sudeste e 2,4% na Nordeste. Na Região Norte houve decréscimo de 2,6%. Nessa avaliação para 2013, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,8%, seguido pelo Paraná (20,4%) e Rio Grande do Sul (15,7%).

Na comparação com o registrado em maio, o levantamento de junho destaca as variações de produção do algodão (-1,8%), amendoim primeira safra (5,7%), amendoim segunda safra (18,4%) batata-inglesa terceira safra (-19%), café arábica (-0,3%), café canéfora (-16,5%), feijão total (-2,4%), feijão terceira safra (10,7%), mandioca (-6,5%), milho primeira safra (-1,1%), milho segunda safra (0,3%) e trigo (0,8%).

Segundo a pesquisa, 16 dos 26 itens pesquisados apresentaram variação positiva na estimativa de produção em relação a 2012: amendoim em casca primeira safra (11,9%), amendoim em casca segunda safra (3,6%), arroz em casca (3,1%), aveia em grão (12,7%), batata-inglesa primeira safra (2,5%), batata-inglesa segunda safra (2,2%), cana-de-açúcar (10,3%), cevada em grão (17%), feijão em grão segunda safra (13,7%), feijão em grão terceira safra (3,3%), milho em grão primeira safra (3,8%), milho em grão segunda safra (14,8%), soja em grão (23,8%), sorgo em grão (21,9%), trigo em grão (26,9%) e triticale em grão (18,2%).

Os dez produtos com variação negativa no período foram algodão herbáceo em caroço (31,8%), batata-inglesa terceira safra (30,8%), cacau em amêndoa (5%), café em grão – arábica (4,9%), café em grão – canephora (13,2%), cebola (9,2%), feijão em grão primeira safra (2,7%), laranja (4,6%), mamona em baga (32,9%) e mandioca (8,4%). 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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