Segunda prévia do IGP-M registra variação de 0,59%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,59% na segunda prévia de junho, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,41%. O indicador é utilizado como referência para reajuste dos contratos de aluguel.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,35% no segundo decêndio de junho, pouco abaixo do total de 0,39% registrado no mesmo período do mês anterior. Na análise dos componentes, o grupo Bens Finais passou de 0,53% para 0,55%, puxado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -3,71% para 1,33%.

O grupo Bens Intermediários caiu de 0,82% em maio para 0,30% em junho, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,01% para 0,25%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,17%, revertendo a deflação de -0,33% apurada no mês anterior. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -3,69% para -0,47%), suínos (de -6,37% para 6,49%) e minério de ferro (de 4,09% para 5,45%). Em sentido oposto, destacam-se leite in natura (de 4,77% para 1,47%), bovinos (de 1,10% para -0,20%) e cana-de-açúcar (de 1,09% para -0,22%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,75% no segundo decêndio de junho, acima dos 0,52% registrados no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas Diversas (de 0,56% para 5,43%), afetado pelo item jogo lotérico, cuja taxa passou de 0,00% para 48,23%.

Os outros grupos que avançaram ao longo do período foram Educação, Leitura e Recreação (de -0,49% para 1,06%), Alimentação (de 0,49% para 0,82%), Transportes (de 0,05% para 0,14%) e Comunicação (de -0,04% para 0,12%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens show musical (de -7,79% para 5,73%), hortaliças e legumes (de 3,50% para 6,06%), gasolina (de -0,72% para 0,27%) e tarifa de telefone residencial (de -0,74% para -0,23%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,56% para 0,78%), Vestuário (de 0,96% para 0,20%) e Habitação (de 0,68% para 0,65%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens medicamentos em geral (de 3,95% para 0,48%), roupas (de 1,13% para 0,22%) e tarifa de eletricidade residencial (de 1,53% para 0,48%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,67% no segundo decêndio de junho. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa foi de 0,61%. O índice que representa o custo da Mão de Obra foi de 2,74%. No mês anterior, este índice variou 0,01%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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