Segunda prévia do IGP-M totaliza 0,55%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) atingiu 0,55% durante o segundo decêndio de janeiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado perdeu força em relação ao mês anterior, para o mesmo período de coleta, quando a variação foi de 0,65%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,37%, abaixo dos 0,71% vistos no segundo decêndio de dezembro. A taxa de variação dos Bens Finais subiu de 1,07% para 1,26%, com destaque para o movimento do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,20% para 10,47%.

No caso do grupo Bens Intermediários, a variação desacelerou de 0,80%, em dezembro, para 0,36%, em janeiro, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,63% para 0,23%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas apresentou deflação de -0,69%, revertendo o avanço de 0,17% visto no mês anterior. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram milho em grão (de 9,51% para -0,25%), bovinos (de 3,57% para 0,56%) e laranja (de 1,75% para -8,07%). Em sentido oposto, destacam-se suínos (de -9,57% para 0,82%), mandioca/aipim (de 1,19% para 6,81%) e aves (de -2,57% para -0,99%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,06% no segundo decêndio de janeiro, ante 0,66%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, que subiu de 0,64% para 1,49%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,07% para 11,74%.

Outros grupos que avançaram no período foram Habitação (de 0,67% para 1,37%), Transportes (de 0,76% para 1,04%), Despesas Diversas (de 0,15% para 0,76%) e Comunicação (de 0,44% para 0,50%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 2,54% para 6,86%), tarifa de ônibus urbano (de -0,20% para 3,34%), cigarros (de -0,07% para 1,27%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,40% para 1,51%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,31%), Vestuário (de 0,42% para 0,05%) e Educação, Leitura e Recreação (de 1,19% para 1,04%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,06% para -0,23%), roupas (de 0,44% para -0,03%) e passagem aérea (de 27,33% para -7,89%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,46% no segundo decêndio de janeiro. No mês anterior, a taxa foi de 0,28%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,46%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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