Sem variação em junho de 2010, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês em 0,0%

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Sem variação em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês em 0,0%, ficando 0,43 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,43%)… 07/07/2010

  • Foi o mais baixo IPCA mensal desde junho de 2006, quando ocorreu “deflação” de 0,21%.
  • Em junho de 2009, a taxa havia ficado em 0,36%.
  • Considerando os últimos 12 meses, o IPCA situou-se em 4,84%,
  • O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de -0,11% em junho,

IPCA não varia e fica em 0,0% em junho

Sem variação em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês em 0,0%, ficando 0,43 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,43%).

Foi o mais baixo IPCA mensal desde junho de 2006, quando ocorreu “deflação” de 0,21%.

Com esse resultado, o acumulado do ano está em 3,09%, o mesmo índice de maio, acima da taxa de 2,57% relativa ao primeiro semestre de 2009.

Considerando os últimos 12 meses, o IPCA situou-se em 4,84%, inferior ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (5,22%).

Em junho de 2009, a taxa havia ficado em 0,36%.

Os alimentos, cujo movimento de alta, decorrente em grande parte de problemas climáticos neste ano, já havia perdido força em maio, foram os principais responsáveis pela forte desaceleração do IPCA em junho.

Ao passar de 0,28% para -0,90% de um mês para o outro, o grupo alimentação e bebidas teve contribuição de -0,20 ponto percentual, enquanto havia representado 0,06 ponto percentual em maio. Houve queda para os alimentos em todas as regiões pesquisadas, de -0,31% em Belém a -1,43% em Goiânia.

Vários produtos alimentícios ficaram mais baratos em relação a maio, a exemplo da batata-inglesa, que, com preços 23,97% mais baixos, apresentou a mais significativa contribuição individual para menos: -0,09 ponto percentual.

Foram poucos os alimentos em alta e, mesmo assim, eles mostraram redução no ritmo de aumento de preços. Foi o caso da refeição fora do domicílio, que passou de 1,15% em maio para 0,80% em junho, e do feijão carioca, que passou de 12,96% para 2,47%.

Mas não só o grupo dos alimentos teve influência na desaceleração do IPCA do mês. Os produtos não alimentícios tiveram um aumento menor, passando de 0,48% em maio para 0,27% em junho. Conforme mostra a tabela a seguir, a maioria dos grupos de produtos e serviços ficou com variação abaixo da registrada no mês anterior.

O grupo transporte, com variação de -0,21% e contribuição de -0,04 ponto percentual, foi influenciado pela queda de preços do

etanol (de -5,77% em maio para -5,41% em junho) e da gasolina (de 0,01% para -0,76%),

além dos automóveis novos (de 0,76% para -0,37%) e usados (de 0,02% para -1,21%).

Em alta, as passagens aéreas foram destaque em transporte, ficando 12,57% mais caras, após terem registrado queda de 0,90% em maio.

Também em alta, os cigarros, com variação de 3,70%, em razão de reajuste de preços de um dos fabricantes, se destacaram nas despesas pessoais, que passaram de um aumento de 0,75% em maio para 0,74% em junho e ficaram com a maior variação dentre os grupos, apesar da redução no aumento dos salários dos empregados domésticos (de 1,12% em maio para 0,58% em junho).

Com 0,04 ponto percentual cada um, as passagens aéreas e os cigarros ficaram com a maior contribuição no IPCA do mês, somando 0,08 ponto percentual.

Outros itens mostraram menores aumentos de preços de maio para junho, como energia elétrica (de 1,23% para 0,01%), condomínio (de 1,17% para 0,68%) e do grupo vestuário (de 0,91% para 0,58%).

Dentre os índices regionais, os mais baixos foram registrados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba (-0,15% em cada uma), puxados pelas quedas nos preços dos combustíveis (de -1,26% e -3,81%, respectivamente). O índice mais alto foi o de Brasília (0,38%), em razão do aumento de 13,44% nas passagens aéreas, gerando contribuição de 0,16 ponto percentual.

A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de maio a 28 de junho de 2010 (referência) com os preços vigentes de 29 de abril a 28 de maio (base).

INPC varia -0,11% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de -0,11% em junho, bem abaixo do resultado de 0,43% de maio, constituindo-se no menor INPC desde junho de 2005, quando também havia sido registrada “deflação” de 0,11%. Com esse resultado, o acumulado nos seis primeiros meses do ano ficou em 3,38%, bem acima da taxa relativa a igual período de 2009 (2,75%). Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 4,76%, abaixo dos 5,31% referente aos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2009 o INPC havia sido de 0,42%.

A variação dos produtos alimentícios foi de -1,05%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,30%. Em maio os resultados haviam sido de 0,34% e 0,47%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Belém (0,15%), com destaque para aumento nos preços da polpa de açaí (6,41%), que contribuiu com 0,15 ponto percentual no INPC da região. O menor índice ficou com Porto Alegre (-0,28%), em virtude, principalmente, da queda nos preços da batata-inglesa (-28,78%), do leite pasteurizado (-5,09%) e do açúcar refinado (-9,84%.). A tabela abaixo mostra os índices por região pesquisada.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de maio a 28 de junho de 2010 (referência) com os vigentes de 29 de abril a 28 de maio (base).

Redação

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