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Enviado por: Cesar Pinto
Nassif,
Há muito que leio o seu blog mas é a primeira vez que comento seu artigo. Depois que leio os comentários de bom nível, já falaram tudo e ficou claro. Somos desenvolvedores do nosso software e temos representação nos EUA. Não por ajuda do governo mas por nossa própria iniciativa. Tentei BNDES diversas vezes. Não tem com quem falar. Contratamos um Consultor para fazer a ligação e NADA. Não se chega a lugar nenhum. O problema é que os jornais publicam os factóides como se fossem verdades e nós acreditamos. Se os jornais só publicassem as inaugurações teria metade das páginas.
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Não. É mais um a questionar a
Não. É mais um a questionar a falta de apoio das agências oficiais.
Caro Nassif:
Também falo por
Caro Nassif:
Também falo por experiência própria. Não sei o que aconteceu exatamente no caso do leitor Cesar Pinto, mas eu adoraria ver um projeto brasileiro bem formulado, o que é muito raro.
É por isso que as Merposas da vida proliferam, todas dizendo que são investimentos fantásticos, abusando da pirotecnia, e quando a gente é obrigado a analisar o que elas efetivamente poderiam realizar não sobra muita coisa, na maior parte das vezes é lixo, pega-trouxa mesmo.
Se puder fazer uma recomendação ao leitor, peço que faça exposições de seus planos de negócio para platéias não-amigas, receba as críticas com civilidade e como forma de aperfeiçoar as idéias. Feitas as melhorias necessárias, contrate uma assessoria que seja BOA (estou falando de competência técnica e não dos Bebedores Oficiais de Antártica) e remeta o plano para o BNDES e outras agências de fomento.
Duvido que o final dessa estória seja o mesmo que ele relatou.
Oi,
O Roberto Justos quer
Oi,
O Roberto Justos quer fazer um programa “O sócio” …. Quem sabe o Cesar Pinto participe? http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u68098.shtml
Ahahahahahahaah
Eu tb ratifico. Nunca
Eu tb ratifico. Nunca consegui nada do BNDES, e a linha de credito especial oferecida pelo Banco do Brasil é uma piada.
Geralmente essas consultorias
Geralmente essas consultorias para fazer projetos para o BNDES são uma enganação.
Sugiro ao leitor que faça um bom projeto, se não for aprovador, pergunte porque, adapte ou revise o projeto e resubmeta….
Há muitos projetos de informatica e internet sendo financiados pelo BNDES.
Para equilibrar o comentário, sugiro que o proprietário do Blog entreviste alguém do BNDES para checar os números. Eles podem confirmar ou negar a hipótese.
Essa sempre foi minha crítica
Essa sempre foi minha crítica em relação ao BNDES. Fica parecendo que o banco financia sempre os mesmos gatos gordos de sempre (multinacionais em processo de privatização de ex-estatais, empreiteiras construindo obras públicas, setores da grande agroindústria, agricultores que usam crédito para renovação da frota e, é claro, os bancos privados que fazem a intermediação e faturam seus 5% a risco zero sem tirar os glúteos da cadeira) enquanto a turma empreendedora de baixo – em geral, engenheiros que dominam algum setor de economia moderna, como software – não tem acesso a nenhum crédito para pôr seus projetos adiante. O BNDES vai virar um banco decente quando tornar transparente os mecanismos pelos quais empresas de alta tecnologia e que faturem apenas alguns milhões de dólares por ano possam tomar crédito para expandir seus negócios.
Sem querer generalizar, mas
Sem querer generalizar, mas tive certa vez contato com projetos de empresas de informática para financiamento (inovação/pesquisa tecnológica). A maioria considerei muito ruins. Minha explicação: falta de preparação dos profissionais desta empresas para preparação de projetos. Não estou generalizando a observação. Apenas relato uma experiência.
Nassif,
Este assunto de
Nassif,
Este assunto de financiamento do BNDES realmente está um pouco esquisito. Quem financiaria um projeto desconhecido de informática? Como calcular o retorno de algo tão subjetivo? Não tenho idéia. A sugestão de enrevistar alguém do governo parece boa.
Não vi um incentivo do PAC
Não vi um incentivo do PAC para as empresas de software. O que vi foi para compra de equipamentos (micros), não sei se estou certo e perdi algo!… Os hackers brasileiros são conhecidos por sua inovação, o que faz que o resto do mundo tenha um atraso para chegar proximo dos nossos. Inovação é a palavra do momento junto a seu parente, o empreendedorismo. Não existe empreendedorismo sem inovação, a menos pelo empreendedorismo por necessidade, muito confundido no Brasil. Se é certo ou errado ser hacker, não entro no merito, mas prova que nossos programadores são capacitados e conhecedores das ferramentas. Sabemos que os indianos são considerados bons programadores, os melhores do mundo, e que normalmente há uma ligação com o raciocinio matematico com esta habilidade. Mostra mais uma distorção, pois tiramos notas ruins nas provas de avaliação desta disciplina. Se estamos desbancado a turma de lá, sem apoio fiscal dos governos estadual e federal, prova que temos um jogo de cintura que seja ou faça a diferença. O governo de Pernambuco conseguiu montar um polo de informatica através de incentivos. Enquanto isto, lendo a Gazeta Mercantil de alguns dias atras, na qual era abordado o apagão de profissionais no setor, e informado pelas grandes multinacionais do setor, continuamos com problemas, por outro lado, de contratação, visto nossa legislação trabalhista e proibitiva. Ou seja, continuamos perdendo tempo neste setor de serviços mundialmente estrategico .
Sabe aquela que diz que santo
Sabe aquela que diz que santo de casa não faz milagre? Pois bem, se chega uma empresa americana ou européia querendo investir, governos estaduais e BNDES fazem chover dinheiro. Se é a Ford ou a GM, por exemplo, há dinheiro. Se é o Gurgel, não tem conversa. Se a DELL quer montar fábrica, todo mundo quer que seja no seu quintal. Agora, se o João da Silva tem uma boa idéia, é melhor que vá procurar VCs na Califórnia.
Nassif,
Se as dificuldades
Nassif,
Se as dificuldades dos nossos empreendedores estão no patamar das apontadas pelo autor deste comentário, ai é que entra a sua importancia como um jornalista conhecedor do tema e solidário com esse tipo de demanda para, como um autentico porta-voz das mesmas, praticar a sua notória influencia e provocar um debate com essas instancias (BNDES) em seu favor, por serem justas e oportunas