Títulos protestados puxam inadimplência de empresas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A inadimplência das pessoas jurídicas registrou um crescimento de 2,9% durante o mês de julho, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. Também foram verificadas elevações nas comparações anual e acumulada. Na relação entre julho e igual mês do ano anterior, o avanço foi de 4,6%, enquanto a relação entre os acumulados de janeiro a julho de 2013 e 2012 foi de 1,8%.

Os títulos protestados puxaram o desempenho do indicador no período. Segundo o levantamento, o valor médio verificado de janeiro a julho foi de R$ 2.042,98, com elevação de 5,3% sobre igual acumulado de 2012. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 812,24, o que representou um crescimento de 4,7% ante igual período de 2012.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram um valor médio de R$ 5.074,30 entre janeiro e julho, queda de 4% de queda na relação com o acumulado de janeiro a junho do ano anterior. Por fim, os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.492,12 no mesmo período de pesquisa, representando um aumento de 13,2% quando comparado com o primeiro semestre do ano anterior.

Para os economistas da consultoria, a elevação da inadimplência das empresas em julho, frente a junho, é fruto de uma conjuntura “fundamentada na baixa atividade econômica, na valorização do dólar, que aumenta o endividamento das empresas comprometidas nessa divisa; nos juros altos, que tornam o capital de giro mais caro; no crédito mais seletivo, que dificulta especialmente o acesso das micro e pequenas empresas; e, por fim, no mau desempenho do mercado acionário, afetando o resultado de vários negócios”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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