Total de horas pagas na indústria oscila -0,1% em dezembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em dezembro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou variação negativa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, décima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,4%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 0,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,4% em dezembro de 2015, 31ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Todos os 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-14,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-17,2%), máquinas e equipamentos (-9,4%), borracha e plástico (-11,9%), produtos de metal (-10,4%), vestuário (-9%), outros produtos da indústria de transformação (-12,3%), minerais não-metálicos (-9,1%), produtos têxteis (-8,5%), calçados e couro (-6,7%), alimentos e bebidas (-1,3%), metalurgia básica (-8,7%), papel e gráfica (-3,4%), madeira (-7,5%) e indústrias extrativas (-5,3%).

No ano de 2015, o número de horas pagas na indústria assinalou recuo de 6,7% frente a igual período do ano anterior, redução mais elevada da série histórica iniciada em 2002, com os 18 setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,5%), produtos de metal (-11%), máquinas e equipamentos (-8,6%), alimentos e bebidas (-2,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,5%), borracha e plástico (-7,1%), vestuário (-6,1%), calçados e couro (-8,5%), minerais não-metálicos (-5,9%), metalurgia básica (-9,5%), produtos têxteis (-5,3%), papel e gráfica (-4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,3%), indústrias extrativas (-4,5%) e madeira (-6%).

A taxa acumulada nos últimos 12 meses passou de -6,5% em novembro para -6,7% em dezembro, e assinalou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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