Total de pedidos de falência avança em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O indicador de falências e recuperações de empresas registrou 181 pedidos de falência em todo o país ao longo do mês de setembro, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. O resultado representa um avanço de 21,5% em relação aos 149 requerimentos efetuados em agosto.

O resultado apurado foi considerado o pior do ano até agora em termos de quantidade de empresas que sofreram pedidos de falências. Na comparação com o registrado em setembro de 2013, o número de pedidos de falência subiu 16%, com 156 pedidos. Foi o pior mês de setembro em quatro anos: 108 (set/11); 135 (set/12); 156 (set/13). Dos 181 requerimentos de falência efetuados em setembro de 2014, 91 foram de micro e pequenas empresas, 39 de médias e 51 de grandes.

Já as recuperações judiciais requeridas apresentaram aumento de 38,5% em setembro de 2014, quando comparadas com o mês anterior. Foram 90 solicitações realizadas no nono mês deste ano, contra 65 em agosto. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 49 pedidos, seguidos pelas médias (25), e pelas grandes empresas (16).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a deterioração do quadro conjuntural doméstico caracterizado por recessão interna, juros altos e queda generalizada dos níveis de confiança empresariais e, mais recentemente, pela alta da moeda norte-americana, colocam em dificuldades a situação financeira das empresas, afetando os pedidos de falências”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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