Transações correntes apresentam déficit de US$ 2,5 bi em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As transações correntes encerraram o mês de agosto com um déficit de US$2,5 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, saldo negativo de US$ 84,5 bilhões, equivalente a 4,34% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$ 2,1 bilhões, com destaque para os ingressos líquidos de US$ 5,2 bilhões em investimento direto no país.
 
A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 2,6 bilhões ao longo do mês, o que representa um recuo de 30,2% na comparação com o total registrado em agosto de 2014. As despesas líquidas com transportes recuaram 55,6% na mesma base de comparação, atingindo US$ 365 milhões. 
 
O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 827 milhões, 55,5% inferiores ao ocorrido em agosto do ano anterior. Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior em agosto chegaram a US$ 1,263 bilhão, queda de 46,26% em relação ao mesmo mês de 2014 (US$ 2,350 bilhões). Nos oito meses do ano, essas despesas somaram US$ 12,879 bilhões, queda de 25,13% na comparação com igual período do ano passado (US$ 17,201 bilhões).
 
As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil chegaram a US$ 436 milhões, no mês passado, contra US$ 493 milhões, em agosto de 2014. Nos oito meses do ano, as receitas ficaram em US$ 3,847 bilhões, ante US$ 4,863 bilhões em igual período 2014. Com esses resultados de despesas e receitas, o déficit na conta de viagens internacionais ficou em US$ 9,032 bilhões, nos oito meses do ano
 
As despesas líquidas com aluguel de equipamentos somaram US$ 1,4 bilhão, 4,2% superiores ao resultado de agosto de 2014. Na mesma base de comparação, as despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual, e com telecomunicação, computação e informações, recuaram 16% e 23,6%, na ordem.
 
As despesas líquidas de renda primária totalizaram US$ 2,6 bilhões, o que corresponde a um recuo de 38,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$ 1,5 bilhão, ante US$ 3 bilhões em agosto de 2014. As despesas líquidas de juros somaram US$ 1 bilhão, 10,7% inferiores ao resultado do período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$1,5 bilhão, redução de 44,4%, na comparação com agosto de 2014. 
 
De acordo com o BC, as despesas líquidas de renda de investimentos em carteira reduziram para US$ 900 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, no total de US$ 307 milhões; de juros de títulos negociados no mercado externo, com US$ 224 milhões, e no mercado interno, com US$ 369 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 384 milhões, 42,5% acima do registrado em agosto do ano anterior, enquanto as receitas de reservas atingiram US$219 milhões.
 
A conta de renda secundária apresentou ingressos líquidos de US$219 milhões. A receita bruta de transferências pessoais atingiu US$ 212 milhões no mês, 30,6% acima do resultado observado em agosto do ano anterior.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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