Transações correntes apresentam déficit de US$ 4,2 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O volume de transações correntes apurado em outubro foi deficitário em US$ 4,2 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, um saldo negativo de US$ 74,2 bilhões, equivalentes a 4,02% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$ 3,6 bilhões, com destaque para os ingressos líquidos de US$6,7 bilhões em investimentos diretos no país.

A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 2,8 bilhões no mês, o que representa um recuo de 34% na comparação com outubro de 2014. Ao longo do período, as despesas líquidas com transportes recuaram 41,5%, na mesma base de comparação, atingindo US$435 milhões.

As viagens internacionais registraram despesas líquidas de US$ 549 milhões, 66,4% inferiores ao ocorrido em outubro do ano anterior, com recuos de 52,7% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior (para um total de US$ 1,002 bilhão, ante US$ 2,117 bilhões em outubro de 2014), e de 6,1% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil (para US$ 453 milhões, ante US$ 483 milhões no ano passado).

As despesas líquidas com aluguel de equipamentos somaram US$ 2 bilhões, redução de 4,2% frente ao resultado de outubro de 2014. As despesas líquidas com telecomunicação, computação e informações elevaram-se em 14,8%, enquanto aquelas com serviços de propriedade intelectual recuaram 19,2%, na mesma base de comparação.

As despesas líquidas de renda primária totalizaram US$ 3,5 bilhões no mês, redução de 8,8% na comparação com outubro do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2,3 bilhões, ante US$2,6 bilhões, em outubro de 2014. Já as despesas líquidas de juros somaram US$1,3 bilhão, incremento de 1,2%, no mesmo período comparativo.

As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$ 2,4 bilhões, recuo de 13,9%, na comparação com outubro de 2014. As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$ 794 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, no valor de US$ 315 milhões, juros de títulos negociados no mercado externo, com um total de US$ 457 milhões, e no mercado interno, com US$ 23 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos atingiu US$ 604 milhões, 1,1% inferiores ao registrado em outubro do ano anterior, enquanto as receitas de reservas totalizaram US$ 224 milhões.

A conta de renda secundária apresentou ingressos líquidos de US$ 277 milhões. A receita bruta de transferências pessoais atingiu US$ 265 milhões no mês, resultado 36,4% acima do resultado observado em outubro de 2014.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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