Troca de ações no Pão de Açúcar terá duas fases

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Pão de Açúcar anunciou que a troca de ações entre o grupo francês Casino (controlador do grupo varejista) e o empresário Abilio Diniz será realizada em duas etapas, com a permuta do volume mais expressivo sujeita ao aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 
 
Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a operação vai considerar a imediata permuta de 8.145.925 ações preferenciais de emissão de CBD (Companhia Brasileira de Distribuição) de propriedade do Grupo Casino pelo mesmo número de ações ordinárias de emissão de Wilkes Participações S.A. (“Wilkes”, a holding controladora do Pão de Açúcar) de titularidade de Península Participações S.A.; e a permuta de adicionais 11.229.075 ações preferencias de CBD pelo mesmo numero de ações ordinárias de Wilkes quando obtida a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
 
Ao final da transação, o Grupo Casino, em conjunto com sua acionista controladora Rallye SA, será titular da totalidade do capital social de Wilkes e será titular de 4.887.819 ações preferenciais da CBD. De acordo com o comunicado, não são detidas pelo Grupo Casino debêntures conversíveis em ações emitidas pela CBD.
 
A operação foi anunciada na última sexta-feira por Abílio Diniz, e também finalizou os litígios entre as partes, em um acordo contemplou a renúncia do executivo da presidência do Conselho de Administração do Pão de Açúcar e desistência de todos os direitos políticos na companhia.
 
Para os analistas da Concórdia Corretora, o termo assinado será favorável para o Pão de Açúcar, principalmente quando avaliados os possíveis efeitos no médio e longo prazos. “Mesmo que nestes últimos trimestres tenhamos enxergado uma direção executiva focada e, certa forma, alheia às disputas e desavenças de seus acionistas controladores, acreditamos que em um horizonte de tempo mais alongado, a falta de consenso e singularidade para tomada de decisões e definição de estratégias operacionais poderia alijar parte do potencial de crescimento do Grupo. A companhia se apresenta como uma das principais opções para o setor de consumo brasileiro, e sua gestão recebe nova contribuição profissionalizante com o acordo”, ressaltam os analistas.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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