Valor bruto da produção agropecuária bate recorde em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de 2015, baseado nos dados da safra do mês de julho, é o maior de série iniciada em 1989, alcançando R$ 469,7 bilhões, segundo levantamento do Ministério da Agricultura. Em relação ao ano passado, de R$ 466,7 bilhões, o valor subiu 0,63%.

Com 21 culturas principais, as lavouras representam um valor de R$ 300,9 bilhões, e a pecuária, R$ 168,8 bilhões. Em nota, o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, diz que a comparação entre as atividades indica que as lavouras vêm tendo redução do VBP, de 0,12%, enquanto a pecuária apresenta aumento real de 2%.

O levantamento pontua que uma das características deste ano é que a maior parte dos produtos analisados vem apresentando preços menores do que em 2014. “Outro ponto relevante de 2015 é o aumento das safras de milho, soja, trigo e cana-de-açúcar. Os preços mais baixos desses produtos têm o efeito compensado pelo aumento da produção, o que vem resultando em acréscimo do valor da produção”, diz o analista.

Entre os produtos que tiveram aumento no VBP estão cebola (122,42%); mamona (97,57%); pimenta-do-reino (52,10%); trigo em grão (7,18%). Já os produtos que apresentaram maior redução foram maçã (-21,8); uva (-18,8 %); tomate (-15,9 %); batata inglesa (-11,0 %) e mandioca (-6,8 %).

Na pecuária, o melhor desempenho ocorre em bovinos (9,50%), ovos (2,26%) e suínos (1,01%). Leite e carne de frango têm apresentado redução do VBP neste ano.

As estimativas regionais mostram que a liderança do VBP continua sendo do Sul (R$ 135,9 bilhões), seguido pelo Centro-Oeste (R$ 125,7 bilhões), Sudeste (R$119,8 bilhões), Nordeste, (R$ 47,9 bilhões) e Norte (R$ 27,8 bilhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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