Volume de crédito no mercado avança 0,7% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O volume de crédito total do sistema financeiro chegou a R$ 3,081 trilhões durante o mês de maio, com expansões de 0,7% no mês e de 10,1% em doze meses, segundo dados divulgados pelo Banco Central (considerando as operações com recursos livres e direcionados). No mês, o crédito a pessoas jurídicas cresceu 0,8% e alcançou R$ 1,627 trilhão, enquanto o saldo de operações com pessoas físicas cresceu 0,6%, somando R$ 1,454 trilhão. A relação crédito/PIB atingiu 54,4%, ante 54,3% em abril e 52,5% em maio do ano anterior.

A carteira de operações com recursos livres totalizou R$ 1,583 trilhão em maio, aumentos de 0,6% no mês e 4,7% em doze meses. No segmento de empresas, o saldo foi de R$794 bilhões (+0,7% no mês), as modalidades com variações mais relevantes foram os adiantamentos sobre contratos de câmbio (ACC) e os repasses externos. O crédito livre das pessoas físicas alcançou R$789 bilhões (+0,5% no mês), com destaque para crédito consignado e cartão de crédito à vista.

O crédito direcionado atingiu R$ 1,498 trilhão, após expansões de 0,8% no mês e de 16,5% em doze meses. Nas operações com empresas, que apresentaram um saldo de R$ 833 bilhões e variação de 0,9%, sobressaíram os financiamentos para investimentos com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), enquanto nos financiamentos às famílias, saldo de R$665 bilhões, o aumento mensal de 0,6% foi determinado pelo crédito imobiliário.

Na segmentação do crédito segundo a atividade econômica dos tomadores, incluindo pessoas jurídicas dos setores privado e público, apresentaram crescimento os segmentos da indústria de transformação (metalurgia, principalmente), administração pública, serviços industriais de utilidade pública (destaque para eletricidade e gás) e transportes (notadamente, aquaviário e aéreo), com saldos respectivos de R$451 bilhões (+0,7%), R$107 bilhões (+2,7%), R$147 bilhões (+1,7%) e R$160 bilhões (+1,5%).

A carteira destinada ao setor comercial declinou 0,5%, ao situar-se em R$ 296 bilhões, refletindo retração no comércio atacadista e de veículos. O crédito ao setor privado cresceu 0,6% no mês, somando R$2.854 bilhões, enquanto o crédito para o setor público aumentou 2,3%, alcançando R$227 bilhões, após avanços de 1,6% e 2,9% nas carteiras das entidades vinculadas ao governo federal e a estados e municípios, respectivamente.

Nas estatísticas de crédito regionais, consideradas as operações acima de R$ 1 mil, destacaram-se as regiões Sudeste (55% do total nacional) e Nordeste (parcela de 13%), com saldos respectivos de R$ 1,646 trilhão (alta de 0,8% no mês e 10,5% em doze meses) e R$ 392 bilhões (alta de 0,6% e 10,9%, nos mesmos períodos). No Centro-Oeste, o saldo apurado foi de R$ 316 bilhões, com expansões de 0,5% no mês e 13,8% em doze meses, enquanto na Região Sul, com saldo de R$ 544 bilhões, observaram-se aumentos respectivos de 0,2% e 8,9%. O menor crescimento foi observado na Região Norte, com 0,1% no mês e 7,5% em doze meses, e um saldo de R$114 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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