Bahia: os caminhos da implementação de um programa de educação integral

Por Juliana Sada, do Centro de Referências em Educação Integral

Assim como outros estados e municípios, a Bahia deu o pontapé inicial da educação integral por meio dos incentivos e demandas trazidos pelo programa Mais Educação, do Ministério da Educação. A partir dessa primeira experiência, o estado decidiu construir o Programa de Educação Integral (ProEI), em 2014, desenvolvendo assim, uma iniciativa com as características locais e respondendo às demandas próprias da rede de ensino.

A construção do programa se deu em diálogo com a rede e a partir das experiências e discussões do Mais Educação. Ao longo de um ano, a Secretaria da Educação, gestores e professores articuladores participaram de formações mensais, de dois a três dias, em parceria com o Instituto Inspirare, organização da sociedade civil e integrante do Coletivo Articulador do Centro de Referências em Educação Integral. Os debates para construção das linhas gerais do programa aconteceram a partir de um documento base proposto pela Secretaria, debatendo demandas, realidades e colocações trazidas pelas escolas.

Esses espaços de formação e debate foram também responsáveis por pensar um currículo da educação integral que respondesse a alguns desafios comuns em todas as escolas. Um deles foi a construção de um currículo transversal e integrado, rompendo com a lógica do turno e contra-turno. “Temos a matriz curricular com a base comum e a diversificada, que são integradas”, explica Rowenna Brito, coordenadora do Programa de Educação Integral.

Local: Estado da Bahia
Início e duração: De 2014 aos dias atuais
Responsáveis: Secretaria da Educação do Estado da Bahia
Financiamento: Secretaria da Educação do Estado da Bahia

Clique aqui para conhecer essa experiência na integra.

Redação

1 Comentário

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  1. Roda, roda, roda e não sai do lugar…

    Quase 50 anos depois de Brizola e Darcy Ribeiro terem iniciado o ensino em tempo integral ainda está-se engatinhando neste tema! Se tivesse tido continuidade desde aquela época, certamente, estaríamos muito melhor em vários aspectos da cidadania das nossas cidades.

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