Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (18), que o projeto Escola Sem Partido já está funcionando, mesmo sem uma lei autorizando. Nas declarações, voltou a fazer críticas a Paulo Freire, disse que a prova do Enem usou “linguagem secreta dos gays” e defendeu que a prova deve “falar o que aconteceu de verdade de 1964 e 1985”, período segundo o qual Bolsonaro não acredita ter sido ditadura no Brasil.
“Já tem impresso nos cadernos o que o aluno tem direito. (Se) o professor quer falar que o PT é legal, o aluno pode falar o contrário sem ser perseguido”, disse, sem mencionar as consequências para a postura de estudantes que atentarem contra a liberdade do ensino.
As declarações do mandatário ocorrem dois dias após Bolsonaro chamar o patrono da Educação brasileira, Paulo Freire, de “energúmeno”. “Agora, essa filosofia desse tal de Paulo Freire… Dezesseis anos e olha como está a educação no Brasil”, havia dito.
Na ocasião, Bolsonaro também defendeu a suspensão do contrato da TV Escola, ordenada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. “Você conhece a programação da TV Escola? Deseduca”, disse, completando que era “dinheiro jogado fora” e que a má educação do Brasil é consequência “dessas programações” que, segundo ele, são “totalmente de esquerda” e com “ideologia de gênero”, utilizando os recursos públicos.
“Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero, dinheiro público para ideologia de gênero. Então, tem que mudar. Reflexo, daqui a cinco, 10, 15 anos vai ter reflexo. Os caras estão há 30 anos [no contrato com o MEC], tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire da vida, esse energúmeno, ídolo da esquerda”, mencionou, na segunda.
Hoje, voltou a fazer críticas a Paulo Freire: “Agora, essa filosofia desse tal de Paulo Freire… Dezesseis anos e olha como está a educação no Brasil”. Segundo Jair Bolsonaro, os estudantes têm que aprender “coisas úteis”.
“Prova do Enem deste ano… Lembra ano passado? A linguagem secreta dos gays. Para que isso? Pessoal me chama de homofóbico. O que acrescenta? Doutrinação”, emendou. Ainda, disse que a prova do Enem precisaria “falar o que aconteceu de verdade de 1964”, ao mencionar a ditadura do regime militar, da qual Bolsonaro não considera ter sido um golpe ou uma ditadura.
E ao ser questionado sobre o tema e sobre o projeto Escola Sem Partido, voltou novamente a sair em defesa de Weintraub. “No meu entender ele (Weintraub) está sendo excelente. Tem certos jornalista criticando. Está indo bem”, disse.
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Coitado do vagabundo Jair Bolsonaro… Ele nunca leu um livro de História e agora pretende reescreve-la. Quando mais esse imbecil agredir a esquerda melhor. Boldonaro vai morrer de raiva e de câncer tentando fazer algo impossível. Nem mesmo a Ditadura calou os historiadores.