O aumento de R$ 10 mil nos cálculos do governo Alckmin ocorre após denúncias de estudantes de descobrirem salas com materiais não entregues e não usados. Ainda assim, alunos irão fazer feijoada e “vaquinha” para ressarcir Estado
Jornal GGN – A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo aumentou em R$ 10 mil o prejuízo estimado com o desaparecimento de equipamentos da escola Fernão Dias Paes, na zona oeste da capital paulista, escola símbolo e uma das primeiras a iniciar a onda de protestos contra a reorganização escolar da gestão de Geraldo Alckmin. O aumento de R$ 5 mil para R$ 15 mil ocorre após os alunos denunciarem a descoberta de salas com materiais abandonados e não entregues. Ainda assim, estudantes se organizam para fazer feijoada e “vaquinha” para ressarcir Estado.
Uma nota oficial foi divulgada pela pasta no dia 6 de janeiro, informando que, após as chaves da E.E. Fernão Dias Paes serem entregues pelos estudantes, dois dias antes, uma equipe designada pela Diretoria de Ensino e pela direção da escola realizaram uma vistoria técnica, no dia 5 e encerrada no dia 6. O resultado da visita, de acordo com a Secretaria de Educação, foi a falta de um notebook, um televisor e um projetor de imagens, e dois itens estariam danificados: uma televisão e uma impressora.
Nos dias em que o governo estadual divulgava ter sofrido prejuízo com a ocupação, que reivindicava o fim da proposta de Alckmin de reorganizar classes e fechar unidades, além da melhoria na qualidade do ensino, os estudantes descobriram pilhas de livros didáticos, apostilas, instrumentos musicais e até carteiras retidos em espaços das escolas, intactos e sem o uso. A divulgação das fotos motivou outras escolas a denunciarem que a situação se repetia. O GGN identificou a ação em, pelo menos, três escolas do Estado. Outras denúncias de professores se espalharam pelas redes sociais.
Em resposta ao GGN, a Secretaria de Educação afirmou que poderiam “ser montagem” as fotos tiradas pelos alunos nas escolas E.E. Fernão Dias, na E.E. Arthur Chagas e na E.E. Godofredo Furtado, enviadas à pasta por email na solicitação da equipe (confira a reprodução do email abaixo). Além da declaração, a assessora de imprensa responsável admitiu que o governo “estava passando por um momento delicado e crítico para a rede [de Educação]”. Após a repórter informar que as solicitações não estavam sendo respondidas, a assessora ameaçou o jornal de exigir retratação e disparou ataques.
Após a publicação da reportagem, e conforme antecipado pela própria assessora, a Educação enviou uma nota de resposta. Nela, a pasta desconsidera que a reportagem enviou todas as denúncias com respectivas fotografias, e acusa o jornal de trazer “denúncias não informadas”. Contudo, a Secretaria de Educação informou que “assim que fosse possível, as denúncias seriam apuradas”.
A descoberta de materiais estocados e sem uso em escolas já estava disseminada em diversos veículos de notícia, quando a Secretaria de Educação e o governo do Estado decidiram ir além da vistoria técnica realizada após a desocupação e solicitaram uma nova perícia diretamente pela polícia. Depois da visita, os policiais teriam detectado a falta também de três microscópios e uma luneta que, segundo a pasta, adicionaram R$ 10 mil ao prejuízo.
Os estudantes negam ter levado objetos. Paralelamente à programação de aulas abertas, shows musicais e outras atividades, durante os 55 dias em que ocuparam o colégio na zona oeste da capital, os alunos também se revezaram para cozinhar, limpar os espaços e até consertar objetos quebrados, como vasos sanitários.
Ainda assim, no dia 4 de janeiro, os estudantes firmaram um “termo de entrega”, comprometendo-se a consertar ou substituir, ao longo do ano de 2016, os itens que assumiram ter danificado, como janelas, fechaduras e uma mesa de pingue-pongue. Para custear o ressarcimento, os alunos pretendem se mobilizar em eventos, como a organização de uma feijoada na escola, além de fazer uma “vaquinha”.
Os mutirões de limpeza e organização da escola foram também registrados em fotos:
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o que o governo não pode é
o que o governo não pode é criminalizar a comunidade escolar…
R$ 15 mil? Mole pra nós
Bota aí o link de como contribuir. Deixa o Chico César saber disso, ele faz um show beneficente e levanta 5 vezes isso num tapa.
Fato baseado na palavra da secretaria ou no patrimônio público?
Alguém teve o bom senso de solicitar o patrimônio, documento de entrega, processo de licitação/pregão ou notas fiscais dos referidos bens?
Notebook, microscópio, luneta caracterizam-se bens patrimoniáveis e não de consumo, assim sendo, basta a solicitação junto ao órgão responsável pela distruição dos referidos bens para averiguar se realmente haviam sido entregues nas escolas.
E se foram entregues, quem garante que esses bens sumiram durante a ocupação? A PM? A secretaria? Ou os alunos admitiram?
…
Como acreditar em uma PM que
Como acreditar em uma PM que “planta” objetos em mochilas escolares?
A PM paulista é tão bandida quanto os governantes daquele estado.
Difícil de acreditar no Governo deo estado de SP!
O Governo do estado de SP quer que acreditemos que os meninos que cuidaram muito bem do patrimômio, pintaram as escolas, lavaram-nas, descobriram os materiais guardados e denunciaram ao invés de se apossarem deles e tinham comissões de ocupação bem organizadas para que nada acontecesse de errado nem com os alunos, nem com o patrimômio sejam responsabilizados pelo sumiço de alguns itens? Primeiro lugar, já sabemos que o Geraldinho adora demonizar um protesto, ainda mais quando ele perde, principalmente para adolescentes! Segundo, é que ele não aceitou até agora ter sido obrigado a voltar atrás! Terceiro, é que o senhor governador conseguiu a proeza da sociedade se mobilizar e se solidarizar em favor dos estudantes! Mas ele nunca vai aceitar nada disso! Portanto, fará de tudo para desmoralizar a conquista dos nossos secundaristas!
http://www.redebrasilatual.co
http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2016/01/um-mes-apos-suspender-a-reorganizacao-alckmin-autoriza-superlotacao-de-salas-de-aula-2961.html
Impedimento do Governador e Seu Vice
Caros Comentaristas
Dado o tratamento à Educação em SP, desde o ínicio da sua reeleição, quem não se lembra: – reduziu pela metade as vagas das Escolas Técnicas, quer transformar jovens estudantes em infratores, provoca terrorismo de Estado com instituições que deveriam servir ao Cidadão. A cada dia um novo escândalo, e a crise hídrica? Metro e CPTM? Aparelhamento da PM e MP?
Basta impedimento já; a esse Sr. e a seu vice; quem é simpático a ideia assine no site Petição Pública. O povo tem força, basta acreditar!
Uma aula de civismo por um exemplo de moral e honestidade:
Ele, Paulo Salim Maluf comentando:
http://noticias.r7.com/brasil/apos-recuo-de-alckmin-maluf-alfineta-tucano-e-diz-nao-fechei-nenhuma-escola-04122015
Bem que o Sensacionalista poderia
escrever um artigo para este caso, não é?
Quiçá:
“Alunos ensinam Secretaria de Educação a trabalhar.”
“Alunos demonstram que escolas custam menos que penitenciárias.”
“Alunos não pagam propina para poderem consertaer escolas.”
“Entidades oficiais não aceitam serviços dos alunos, alegando falta de propina.”
Claro, tudo, invencionice.