Maioria dos engenheiros do Brasil trabalha fora da área, diz IBGE

Jornal GGN – A maioria dos engenheiros brasileiros não exerce função nas áreas em que se formam. Esse é o resultado de análise feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estatísticas do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta que de 680.526 engenheiros empregados, apenas 286.302 (42%) trabalham na área – a maioria na região Sudeste. Do total de ocupados com engenharia, pouco mais da metade está no setor industrial, que atrai 153.341 profissionais (54%). Os dados preocupam o setor produtivo. Sem inovação não há competitividade e processos inovadores só deslancham com engenheiros qualificados.

O diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, aponta que uma das causas pode ser a falta de experiência dos recém-formados. “A indústria que investe em inovação requer profissionais prontos, com visão de mercado, habilidades de gestão, de trabalho em equipe, aplicação de leis e normas técnicas e domínio de idiomas estrangeiros, principalmente o inglês. Mas os engenheiros saem das universidades brasileiras com excesso de teoria e falta de prática. Como não estão prontos para a indústria, buscam outros setores”, afirma Lucchesi.

Com informações do Portal da Indústria

Redação

6 Comentários

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  1. O velho papo da p… pro

    O velho papo da p… pro delegado.

    E sempre a mesma ladainha, vc precisa estar “pronto” precisa de ingles, habilidades de gestão e bla bla bla…

    Perguntinha onde estava o Sr Luchesi e seus socios do CNI quando começou a precarização da profissão lá no inicio dos anos 90! 

    Dizendo a mesma coisa! Vc precisa ser flexivel, gestor de sua carreira, bla bla…Mas na verdade o mercado dizia:

    Olha meu amigo engenharia neste pais morreu o P&D morreu, o departamento de aplicações morreu, o de Projetos morreu…Vc  quer comer meu filho!Ou vai para assistencia tecnica (meu caso) ou se torna vendedor tecnico (meu caso) ou vai trabalhar em banco ou no mercado financeiro, pq é no setor de serviços que está o seu minguado salário.

    Este Sr. Luchesi só falou besteira do tipo “couve faz um bem pra circulação” ou seja acrescentou nada a coisa nenhuma, vejamos:

    habilidades de gestão – Habilidades são coisinhas natas ou se força o aperfeiçoamento no calor da batalha (meu caso). Engenheiro “old school” (meu caso tambem) foi pra guerra e naquela epoca não tinha os trocentos dolares para uma certificação PMP (mas dou uma sapeada nos livros preparatorios), ridiculos “Black Belt” não sei das quantas e outros mais para atestar este conceito vago de ser “habil em gestão”.

    de trabalho em equipe – P***! Este cara veio de que planeta! Todo engenheiro é mestre em trabalho em equipe. A cola na faculdade é a prova disso e a prova maxima da sinergia entre pares. E na vida profissional nossa maxima “deste assunto eu não sei, mas tenho o telefone de quem sabe”

    aplicação de leis e normas técnicas – Jesuis!!! Qual a profissão deste Sr.? Ele acha que nós engenheiros elaboramos projetos como? Na sessão do descarrego da Igreja Universal atraves de uma conexão quantica com o Todo Poderoso!!

    Dominio de linguas – engenheiro que é engenheiro tem de ser raçudo, pensar como fuzileiro naval numa ilha perdida no pacifico. Mas que tenha conexão com a internet, of course, e dominar o maravilhoso Google Translator.

    E a velhissima, “muita teoria e falta de pratica” – Meu Sr. tenho a dizer que agradeço aos meus mestres teoricos (Fisica, Calculo, Quimica Teorica, Mecanica Geral, Resistencia dos Materiais 1/2/3/4/5 e por ai vai) pq não é a aplicabilidade da teoria no mundo que faz diferença, mas que ela te dá a musculatura cerebral para enfrentar e interpretar corretamente o que ocorre na pratica. E pratica na faculdade custa caro pra caramba!!

    E engenheiro que é engenheiro (não falem pra ninguem, mas me considero um) não vai na internet para fazer ctrl chup e ctrl v. Ele interpreta, discute com seus pares, avalia riscos, avalia custos e quando dá errado tem a hombridade de assumir os erros cometidos.

    Tô contratado Sr. Luchesi?

    1. Boa meu caro, eh a mesma

      Boa meu caro, eh a mesma ladainha. O empresariado brasileiro que que o pires passe em todos os sentidos: emprestimos do BNDES e perdao depois, pessoas que cheguem “prontas” sem a necessidade de treinamento. Isso eh mentira! A prova eh esse estudo que mostra que mesmo a tal mao de obra especializada nao eh absiorvida pelas empresas, mas eh claro, com o Governo de baba fica facil nao “correr risco”. Mudar essa mentalidade serah dificl, mas eh preciso. Eu quase morro de rir quando leio ou escuto alguem dizendo “espirito animal do empresario brasileiro”, mas um dos mitos que atrasam o pais.

      1. Pois é, quem passou pelos

        Pois é, quem passou pelos desastrosos anos 90 já sacou o lance de tal de “mercado”:

        “Olha, vc tem de ter os poderes do Super Homem, mas o seu salario é do entregador de pizza”

  2. E a foto então

    E a foto então PELAMORDEDEUS!!!! Os calouros fazendo estudo de treliça com macarrão. E spaghetti numero 8!!!! P***!!! Usa linguini que dá melhor resistencia no eixo y!!

    Mas pelo menos é Barilla “Grano Duro” então tá “serto”… 

    Carry on, chaps!!!

  3. Quem paga mais?

    Meu sobrinho está se formando na USP em Engenharia Mecãnica. Quer trabalhar em bancos, porque paga melhor. Não tem nada haver com este texto, a verdade é que a indústria não paga bem, principalmente no início de carreira. Meu sobrinho fala Inglês e Japonês, já tinha passado no concurso da Petrobrás, por não ter terminado o curso não pode ser contratado, tá doido pra trabalhar, se entrar no sistema financeiro não sai mais(pagam muito bem).  Será que falta engenheiros ou o que falta é bons salários?

  4. Enrolação

    Paga mal e não investe em tecnologia e quer atrair engenheiros. A indústria nacional, formada na maior parte de subsidiárias q “tropicalizam” projetos, não faz engenharia. Quem paga melhor pela competência do engenheiro hj no Brasil é a indústria financeira (bancos, corretoras, seguradoras etc.).

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