Atraso em obras pode comprometer Copa, diz Aldo Rebelo

Da Agência Brasil

Rebelo admite que atraso em obras pode comprometer Copa

08/08/2013 – 12h02

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu que o atraso das obras previstas para a Copa do Mundo pode comprometer o evento marcado para 2014. No caso dos estádios, há problemas em questões de acessibilidade, segurança e mobilidade. Rebelo, no entanto, considerou positivo o saldo da Copa das Confederações, disputada em junho, tanto na questão da segurança, como em relação às conquistas econômicas, em especial com a geração de empregos e renda.

A Copa das Confederações deixou lições, diz o ministro. Entre elas, a de que a antecipação de operações resulta em eficiência. “Creio que a principal [lição] é a necessidade de cumprimento do cronograma e do calendário. Quando atrasam, as obras comprometem todos eventos que [elas] antecedem. No caso, a Copa das Confederações e, no futuro, a Copa do Mundo. Comprometem a eficiência, a segurança, o conforto. E os estádios respondem naturalmente com problemas na acessibilidade, no reconhecimento dos locais, na segurança e na mobilidade”, disse Rebelo durante entrevista ao programa programa Bom Dia, Ministro ,produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

“Pode parecer uma contradição ou paradoxo, mas achamos que [o resultado na área de segurança] foi positivo porque tivemos a Copa das Confederações submetida a um momento de grandes manifestações no país inteiro, nas via de acessos a estádios, nos aeroportos, na rede hoteleira. Mesmo assim, não houve prejuízo aos torcedores e às delegações nos deslocamentos”, complementou Rebelo, após participar do programa.

Ele aponta como resultado positivo as conquistas econômicas. “Conseguimos atrair quase mil empresários para fazer negócios no Brasil e tivemos geração de empregos e renda. Vamos nos esforçar para que o Brasil tenha todos os ganhos. Não apenas os 3,6 milhões de empregos, mas também o ganho da imagem do nosso país e da nossa capacidade”, destacou o ministro.

 

Edição: Beto Coura

Luis Nassif

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