ESPORTE BRASILEIRO: AGORA CAIU O BASTÃO DA MÃO
Diego Hipólito chorando e pedindo desculpas aos seus patrocinadores; crise do pânico de uma nadadora brasileira; a saltadora de vara que não quis saltar (por causa do vento) e, poucos minutos atrás, o bastão que cai da mão de uma menina, no revezamento do 4×100. Estas são imagens do Brasil olímpico, do Brasil atlético. Brasil aposta hoje apenas em poucos “Neymares”, num modelo esporte/espetáculo/big star, onde poucos ficam milionários (principalmente cartolas) e a enorme maioria da população fica apenas na arquibancada e na telinha da TV, bebendo cerveja. Como será em 2016?
Como explicar o sucesso esportivo de determinadas nações? Acredito que seja pelo planejamento e a visão nacional do esporte amador.
Se o mesmo dinheiro da Caixa, Petrobrás e do BB, entre outros, que hoje apóia a Fulano ou Beltrano, fosse canalizado para as Universidades Federais, por exemplo, poderiam ser construídos centros esportivos públicos (pois as universidades são públicas), com estádios, piscinas, quadras, etc., campeonatos universitários – em nível nacional – amadores, em dezenas de atividades “olímpicas”.
As Universidades serviriam de “monitores” na difusão da prática desportiva escolar, na sua respectiva região, e na caça de talentos nos colégios e escolas sob a sua influência geográfica. Incentivos e becas de estudo aos bons esportistas da comunidade, associando esporte, nação e educação numa única equação.
Por isso o sucesso dos EUA. Acredito que campeonatos universitários de diversos esportes amadores seria uma boa solução, pois geraria a base e o interesse das gerações em determinados esportes, praticando este “literalmente”, na esportiva.
O Estado atua como indutor e trabalha no ambiente amador do esporte, que tantas satisfações têm dado a muitos países, onde o ambiente universitário dá cobertura a todos estes esportes.
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