Jornal GGN – Após anunciar o decreto que excluída 17 profissionais do MEI (Microempreendedor Individual), o presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e revogou a medida.
A decisão que impedia diversas ocupações do setor cultural (DJs, intrutores de música, humoristas, instrutores de arte e cultura) de obter o benefício fiscal foi amplamente criticada nas redes sociais e por figuras públicas, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
“Determinei que seja enviada ao Comitê Gestor do Simples Nacional a proposta de REVOGAÇÃO da resolução que aprova revisão de uma série de atividades do MEI e que resultou na exclusão de algumas atividades do regime”, anunciou Bolsonaro em seu Twitter, na tarde de ontem (07).
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O fracasso tem subido à cabeça de JB; de fracasso em fracasso, parece que vamos nos acostumando. Mas o negócio pode ser mais maligno do que desastrado: o pequeno mas surpreendente aumento do apoio à política econômica, como revela o Datafolha, sinaliza que uma hipótese a ser considerada é a de que o trabalho sujo de guedes, o predador, precisa ser ‘ofuscado’ do olhar crítico da cidadania, mediante superexposição dos arroubo e desatinos do chefe no picadeiro de agrado da “mídia”.
Por acaso foi Bolsonaro que excluiu as ocupações? Não! Todos os anos são excluídas e adiciondas novas ocupações, para o próximo ano os motoristas por aplicativo entrarão e isso é decidido por uma comissão do Simples, da Receita Federa, não pelo presidente, seja ele qual for. Nos governos do Lula, da Dilma, do Temer, foram adicionadas e desenquadradas ocupações, eles sabiam disso? Não. Um presidente não precisa saber de tudo, nem tem como, por tem equipes em cada ministério.
É uma resolução, não decreto, e esse foi de 2018, mas publicado em 2019, com mais algumas outras. Informe-se antes de espalharem notícias distorcidas. Fica vergonhoso. Parece que não entendem nada da legislação.