As relações e histórico que acompanham o novo diretor da PF

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
 
Jornal GGN – Apesar de ter contado com apoio de grande parte da própria categoria, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, é mirado por seu histórico de relações com políticos, como os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, e ex-senador José Sarney, e também com outros representantes do Poder: o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
 
Com Gilmar, ambos confirmam a amizade, mas o ministro nega que tenha tido influência na escolha de Michel Temer para a PF. Um caso recente foi que o hoje diretor-geral da PF havia acompanhado uma funcionária de Gilmar no IDP, instituto do ministro, para fazer um registro de denúncia. 
 
A funcionária é Dalide Corrêa, que além de ser ligada a Gilmar, também é amiga de Fernando Segovia. Ela acusava a conduta de um delegado da Superintendência do Distrito Federal, que segundo ela, era suspeita. O caso seria o de que estavam tentando investigar o ministro Gilmar, sem a autorização do STF. 
 
Já há mais tempo, Segovia marcou relações políticas no estado do Maranhão, quando ocupou a Superintendência da PF entre 2008 e 2010. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, lá fez amizade com empresários da construção civil ligados a Sarney e Edison Lobão.
 
Segovia também recebeu diversos ingressos VIPs doados pela CBF, por meio de um lobista de Brasília, Vanderbergue Machado, que se tornou seu amigo e seria ligado, por sua vez, a Renan Calheiros. 
 
Por fim, ainda nas herenças do que carrega como atual diretor da PF, Segovia teve conflitos com um delegado, nos tempos de São Luís, Cleyber Malta. O delegado hoje comanda a investigação contra Michel Temer e o PMDB por irregularidades no decreto do setor portuário. 
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

5 Comentários

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  1. Ou seja, mais “limpo” do que

    Ou seja, mais “limpo” do que pau de galinheiro. Alguém tinha o “sonho” de que o temerista-golpista-ladrão iria nomear alguém ilibado para o cargo? ora, ora e ora, já não chega a polara no mpf e o desmoraesado no stf? Bando é muito pouco. Aliás, quadrilha também já é muito pouco: comboio fascistóide-mafioso.

  2. Tem cara de idiota, age como idiota, fala como idiota…

    … e é um completo idiota.

    Esse aí chegou na PF igual Alexandre Moraes no STF… os planetas se alinharam na reta da corrupção total e descarada!

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