Brasileiros acreditam menos em Bolsonaro e mais em Moro, que mantém alta popularidade

Pesquisa Datafolha mostra que 52% acreditam em Sérgio Moro e 20% em Jair Bolsonaro. E, ainda, que a imagem de Moro permanece em alta, com 64% aprovando-o

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Jornal GGN – Os brasileiros acreditam mais na versão do agora ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro do que no presidente Jair Bolsonaro. Foi o que mostrou o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na manhã desta terça (28). Ainda, o instituto revelou que a imagem de Moro permanece em alta, com 64% aprovando-o.

A pesquisa, que entrevistou 1.503 pessoas por telefone, chegou à conclusão que 52% deles acreditam em Sérgio Moro, quando o então ministro acusou o presidente de ter o objetivo de interferir politicamente na Polícia Federal (PF). Enquanto somente 20% disseram confiar na resposta de Bolsonaro, dada no final da tarde da última sexta-feira (24), em que negou as acusações de Moro.

Há ainda um representativo porcentagem (19%) de entrevistados que afirmaram não saber opinar. Outros 6% disseram não acreditar nem no ex-ministro, nem no presidente. E 3% acreditam confiam que os dois estão certos.

Quando o Instituto perguntou diretamente quem acha que Jair Bolsonaro quer intervir politicamente na PF, 56% disseram que sim, e 28% disseram que não.

Mesmo após as polêmicas declarações de Moro, 64% ainda consideram o trabalho do ex-ministro como “ótimo ou bom” e somente 8% o reprovam. E para 42%, o combate à corrupção irá piorar a partir de agora, enquanto 21% afirmam que irá melhorar e 26% acham que vai se manter igual.

 

Redação

7 Comentários

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  1. Nós pessoas de “mal” precisamos entender que recentemente (pelo menos desde de junho de 2013*), não interessa a maioria numérica, mas quem faz mais barulho, quem aparece mais.
    Uma carreata de cerca de um centena de carros ou menos aparece como “apoio popular”, pois é divulgada em todas as mídias e redes.
    E a opinião da maioria quietinha…
    Ah sim, pelo menos pode aparecer em pesquisas
    Como o apoio de 70% à um eleito Goulart (e confirmado pelo plebiscitodo presidencialismo)
    Derrubado com o apoio de passeatas de Famílias com Deus pela “Liberdade” (a mesma que foi perdida logo em seguida).
    Uns pensam,respeitam, discutem, opinam…
    Outros agem, agem, agem e agem.

    1. Exatamente, o que define a política é a ação política. Mas nesse caso, o ator político é oculto, não os acéfalos em carreata: é a grande burguesia nacional, o Itaú e seu clube da revista Exame. O showzinho é amplificado ou não, “validado” ou não, de acordo com a vontade desses senhores, não nos enganemos.

      E outra, o que fica flagrante é que um pessoal aí acredita em Datafolha, coisa temerária… Afinal, no impeachment o que valeu foram os 13% de apoio do Datafolha ou 51% dos votos válidos? Cuidado ao dar autoridade a canalhas embusteiros. Não confio em meia pesquisa Datafolha, quem dirá numa inteira.

      Pesquisa de jornal é manipulação de opinião, e não pesquisa científica.

  2. A popularidade de Moro o coloca na disputa de 2022. A esquerda precisa ficar atenta para evitar a polarização Bozo X Moro. Seria o pior dos quadros.
    Ao longo dos últimos anos, o “inimigo” da esquerda tem se alterado e a esquerda tem aceitado este jogo que não lhe é favorável. Alternam-se, neste jogo, Sarney, Collor, Itamar, FHC, Serra, Alckmin, Aécio, Temer, Bozo e o próximo, quem será? Moro? Huck?
    É preciso ter a consciência de que o verdadeiro inimigo da esquerda é o capital econômico.
    E quem melhor representa este inimigo ao longo de todos estes anos? A resposta é simples: a Rede Globo. Este é o principal inimigo.
    É preciso tirar proveito do atual desgaste da Globo com a extrema direita.
    O momento é propício para atacar a Globo de forma definitiva.
    Criar, no congresso, uma CPI das transmissões esportivas.
    Tal CPI seria do interesse das esquerdas, da extrema direita, dos evangélicos do Edir, enfim…
    Teria amplo apoio no congresso.
    Quebrar o sigilo dos irmãos Marinho e mostrar para a sociedade toda a podridão do império global.
    O cavalo está passando arriado à porta. Basta montá-lo.

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