O mapa das áreas de risco de SP

Por Ticão 2

Segue abaixo o link direto para a página no site da prefeitura.

http://www3.prefeitura.sp.gov.br/saffor_bueiros/FormsPublic/serv3AreasRi…

Do Estadão

Prefeitura põe mapa das 407 áreas de risco na internet. Mas site já tem falhas

Faltam dados, por exemplo, da Subprefeitura de M”Boi Mirim, a campeã de problemas; levantamento do IPT é o maior feito no Brasil

25 de fevereiro de 2011 | 0h 00

Paulo Saldaña – O Estado de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo colocou na internet os dados e as imagens de satélite do mapeamento das áreas de risco da capital paulista, realizado em 2010 pela Prefeitura, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Em alguns casos, com o auxílio do Google Street View, o internauta poderá até ver o seu imóvel, e conferir se há algum risco na região em que mora. O problema é que o site já apresenta defeitos.

DeacDe acordo com o estudo feito pelo IPT, São Paulo tem 407 áreas de risco em 26 das 31 subprefeituras. Justamente a subprefeitura com o maior número de áreas de risco da capital, a do M”Boi Mirim, apresentava ontem à noite erro técnico na busca específica – o que impedia a identificação do local e o detalhamento do perigo. No entanto, era possível localizar a única área de risco em Santana/Tucuruvi – na Avenida Antônio Maria de Laet, com risco de solapamento.

Procurada ontem, a Assessoria de Imprensa das Subprefeituras informou que o mapeamento foi colocado no ar “no dia 21” – sem alarde público. No entanto, o serviço estaria pesado e com algumas falhas.

Em 2002, a administração municipal assinou com o Ministério Público do Estado de São Paulo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que já previa a adoção de medidas preventivas em áreas de risco. Até aquele momento, não se tinha o conhecimento oficial do cenário, ou seja, onde estavam as áreas mais problemáticas, quais eram os tipos de risco, qual era a quantidade de pessoas envolvidas e quais eram as medidas que deveriam ser adotadas. O relatório ficou pronto no fim do ano passado, mas a sua divulgação vinha sendo adiada pela Prefeitura.

Além disso, as famílias da capital que vivem próximas de encostas e córregos terão de enfrentar mais alguns verões chuvosos, antes de uma solução definitiva para o problema. A Prefeitura pretende atender, nos próximos seis anos, cerca de 115 mil pessoas que moram em 29 mil imóveis construídos em áreas de risco geológico alto e muito alto, conforme o IPT. Cerca de 76 mil moradias, instaladas em áreas de risco baixo e médio, deverão ser incluídas em programas de habitação até 2024.

Serviço. O site oficial permite acessar diversas informações das áreas mapeadas pelas equipes do IPT, incluindo histórico, ações da Prefeitura, tipos de risco e intervenções, treinamento de servidores e riscos e prevenção. O internauta terá informações sobre prevenção de acidentes e situações de emergência. A Secretaria das Subprefeituras também promete ampliar o número de informações online.

Entre as ações de planejamento para o combate às áreas de risco, segundo a Prefeitura, incluem-se “a integração com os programas municipais de urbanização, regularização fundiária e operações urbanas, além de estruturação dos sistemas de monitoramento e alertas em áreas prioritárias”. Com os dados e informações consolidados pelo novo mapeamento, a Prefeitura pretende subsidiar ações de prevenção, além de definir prioridades de obras. A Defesa Civil poderá indicar as residências que precisam ser verificadas ou monitoradas a cada situação de chuva. 

Luis Nassif

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