Ilan Goldfajn é escolhido para presidir Banco Central

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O economista Ilan Goldfajn foi confirmado como o presidente do Banco Central, por escolha do interino Michel Temer. Substituindo o então presidente Alexandre Tombini, o cargo, atualmente, possui status ministerial.
 
Goldfajn já integrava a diretoria do Banco Central durante a gestão de Henrique Meirelles. Antes de ser nomeado presidente do BC, era o economista-chefe e um dos sócios do banco Itaú Unibanco, além de diretor do CDPP – Centro de Debates de Políticas Públicas. 
 
“O economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central do Brasil, é profissional reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional, além de já ter passagem pela diretoria colegiada dessa instituição. Suas qualidades e sua formação o credenciam a uma bem sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira”, disse Tombini, em nota. Meirelles indicou que o ex-presidente do BC terá um cargo no governo, mas não sinalizou qual posição.
 
Junto com o economista, Meirelles também anunciou outros três nomes de sua equipe para dirigir a política econômica da gestão Temer: Carlos Hamilton Araújo, que ocupará a Secretaria de Política Econômica; Marcelo Caetano, economista do Ipea, que irá comandar a Secretaria de Previdência, e Mansueto de Almeida, também do Ipea, ficará a cargo da Secretaria de Acompanhamento Econômico.
 
Mansueto de Almeida foi colaborador do programa de governo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), na candidatura à Presidência, em 2014. No governo Temer, será o responsável por analisar as despesas públicas para dar suporte às medidas adotadas pela Fazenda.
 
Após tentar acordo com representantes de sindicatos, Temer deu sinal verde à Meirelles para que Marcelo Caetano assuma as contas para a Previdência, incluindo a possibilidade de reformas. E Hamilton será braço direito de Meirelles, na formulação das políticas econômicas. 
 
Apesar de não se considerar um cargo de prerrogativa de foro especial, o presidente do BC também será coberto pela garantia, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), anunciou, ainda, Meirelles, afirmando: “autonomia de decisão do BC não se confunde com independência”. 
 
Em artigo publicado em março de 2013, o novo presidente do BC defendia medidas impopulares como forma de combater a inflação. “Pleno emprego, salários altos e consumo forte têm sido valiosos para a economia brasileira. A inflação sob controle também é um valor. Não está claro se há consciência na sociedade de que, para manter a inflação sob controle, possa ser necessário temporariamente reduzir o consumo e desaquecer o mercado de trabalho”, publicou em O Globo.
 
Henrique Meirelles anunciou, ainda, que outros nomes serão trazidos para a equipe, gradualmente. Espera-se que novas decisões serão tomadas para o setor de bancos públicos, incluindo Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica e Banco da Amazônia.
 
“Cada um dos gestores será anunciado, que pode inclusive ser a manutenção dos atuais membros ou ocupantes do cargo”, disse Meirelles, sem adiantar. Não foram modificados o secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.
 
Apesar de escolhido, Goldfajn ainda precisará ser sabatinado pelo Senado, o que deve ocorrer nos próximos dias.
 
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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

29 Comentários

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  1. Todos que aceitarem

    Todos que aceitarem participar dessa gverno golpista são golpistas tambem, não merecem sossego e sim o deprezo do povo brasileiro, ninguem votou nessa agenda bizarra que os golpistas querem nos fazer engolir, boicote ás olimpiadas já!!

    1. Naldo
      Nós devemos aproveitar
      Naldo

      Nós devemos aproveitar as olimpiadas para manifestações, pois o mundo estará voltado para nós e denunciar o golpe.

  2. duvida

    uma duvida me corroi os ministros do governo anterior nao pediram exoneraçao , continuam ministros com direito a salario ou o vice vigarista interino pode exonera los ?

     

    1. Saiu uma nota informando que a Dilma

      fez uma exoneração coletiva antes de sair para evitar que seus ministros tivessem que lidar com o golpista sem-vergonha.

  3. Mais do mesmo ou piorado…

    “Não está claro se há consciência na sociedade de que, para manter a inflação sob controle, possa ser necessário temporariamente reduzir o consumo e desaquecer o mercado de trabalho”

    Este modelo de economia é que deve ser mudado. Mas no Brasil não tem economista apto há levar o Brasil ao pleno capitalismo.

    O Brasil vive num pseudo-capitalismo/colonialismo. 

    1. Parece que o Celso Furtado

      Parece que o Celso Furtado estava certo, ao afirmar, pouco antes de sua morte,  que a economia estava aquém dos desafios do mundo, apesar da exacerbada importância que adquiriu.

  4. Ilan Goldfajn é escolhido para presidir Banco Central

    O que não se pode criticar em Temer é sua coerência como presidente iterino.

    Entretanto foi eleito numa chapa em oposição a suas ações como presidente.

    O que Dilma fez com Levy, contradição com suas promessas eleitorais, Temer escancara a fraude eleitoral. Mas claro tudo isso não vem ao caso.

    Consumado o estupro tudo é aceito.

    O circo montado na Câmara e no Senado segue com o cínico espetáculo.

     

     

     

  5. Quanto mesmo o Itaú deve à

    Quanto mesmo o Itaú deve à receita para que sua raposa tenha sido colocada a tomar conta do galinheiro? Nojo total desta corja. Assim que possível deverão ser presos e julgados por traição.

  6. Comentário.

    Há uma diminuição do consumo de matérias-primas pela China e o dólar “não chegou a um real”, e nem chegará, pois, do mesmo modo que, para haver uma recuperação econômica brasileira, há dependência parcial sobre o que acontece na China, a gente depende dos humores do Federal Reserve.

    A gordura queimada, relacionada com a queda de inflação nos próximos meses e prevista em projeções há muito comentadas no blog, será utilizada para aumento de impostos (mantendo a ilusão de um equilíbrio/ estabilidade inflacionária) ou para criar uma aritificiosa credibilidade do Temer e a Banca para o povão.

    Mais uma vez, quem tem o rabo preso com o sistema bancário terá informações privilegiadas sobre o que acontecerá, bem como transmitirá aos seus pares.

    As comparações entre os ajustes do país com aquilo que aconteceu na Grécia é grave e tolo. O país pegou fogo, a extrema-direita chegou a controlar bairros inteiros; foram vendidas ilhas para pagar a banca. Tem condições?

     

     

  7. Vai para o ralo…

    Umas das leituras que fiz é que a receita deverá então EXTINGUIR O PROCESSO DE 15 BILHÕES CONTRA O ITAÚ / UNIBANCO!

  8. É uma equipe neoliberal com a

    É uma equipe neoliberal com a tarefa de destruir o pouco de estado de bem-estar social que temos. Mas não há nenhuma cabeça capaz de pensar o país. Parece, por incrível que pareça, que eles de fato acreditavam no discurso que fizeram para derrubar o governo legítimo. Um discurso que se resumia a tese de que o acerto do setor público provocaria um choque de confiança.

    O “governo” Temer está coberto de ilegitimidade no plano nacional e internacional. Eu achava que eles fossem implementar um regime de força, mas começo a duvidar muito da possibilidade de o fazerem. Até mesmo o “mercado” está reagindo com pessimismo a este “governo”. Bem que a Folha e outros tentaram ver se o anúncio da nova equipe provocava entusiamo. Nada. Esvai-se, assim, a crença no patético “choque de confiança”. O que resta? Nada, além de destruir, destruir.

    Logo, logo a ficha vai cair para a sociedade brasileira, e a única alternativa será o Temer renunciar. A renúncia é a única alternativa para evitar um forte desagregação da nossa sociedade. Está na hora de parte dos que apoiaram o golpe reconhecerem isso, antes que seja tarde. Penso em C. Buarque, na própria Folha e outros.

  9. Falência Moral e Ética do Brasil

    Vaza por todos os poros a falência moral e ética do Brasil e seus representantes.

    Não se analisou a motivação da ação do Presidênte da Câmara dos Deputados Federais, Waldir Maranhão, exigindo que lhe pagassem o pau para ele integrar ao script do processo de impedimento que está sendo urdido por ambas as partes, mas que se mostram velhacamente antagônicas. Farsa rocambolesca e circence.

    Só um ingênuo para pensar que num país onde 90% senão 110% dos envolvidos com o governo brasileiro estão enfiados até o pescoço em falcatruas penais e devem satisfações com a justiça não existe uma luta de vida e morte para escapar da punição e da cadeia, assim, mesmo a mídia e a net não falando, fica claro e evidente que o atual processo foi montado para que não desse em condenação a nenhum dos bandidos que assaltaram o povo e a nação, livrando-os de penas e punições.

    O Maranhão pegou o bonde andando e quis receber sua parte para manter a farsa do impeachment que irá absolver a todos, os articuladores não contavam com sua ousadia, e cá entre nós, se você quer vencer é preciso ser ousado, anulando a votação ele conseguiu o seu intento. Agora que já foi devidamente integrado e recompensado pode continuar na presidência.

    O roteiro do Golpe, que é útil para a pizza na esplanada, mas que sucumbe o Brasil nas trevas e liquida de vêz com o povo, esta sendo executado, como se vê, aos trancos e barrancos. Com surpresas de todos os lados, mas com um só intento, passar a conta de forma final e inexorável para o Brasil e sua população.

    O Nassif, dono do espaço colaborativo aqui, deve estar inteirado de alguns destes detalhes que estão sendo omitidos, mas que transparecem nestes momentos singulares, como a anulação de sessões pelo Maranhão e outros, mas colabora para o andamento da farsa. Os dois lados, tanto o governo da dona Dilma, como a oposição, vejam que existem condenados de todas as cores, remam para o mesmo objetivo. A democracia brasileira foi liquidada e enterrada, o que exigirá uma luta imensa para a sua retomada.

    Por outro lado, como a solução para os problemas reais do Brasil e sua população escapa ao alcance intelectual dos bandidos que estão fugindo da cadeia, ou seja, a formulação de política pública que entregue Rumo, Norte e Estrela para o Brasil, quando conseguirem o seu intento de absolvição, já terão destruído todas as condições anteriores de um desenvolvimento saudável e pacífico.

    O Brasil e seu povo não merecem isto, uma injustiça sem tamanho está sendo perpetrada contra nós, a vingança será maligna.

    1. Os juros e o BC, como ser dilapidado na mão grande

      Falo do Temer conduzindo o Brasil.

      Como vai produzir empregos se está entregando o dinheiro e as riquezas do Brasil e não consegue diminuir o Déficit Público, nem o nominal, nem a relação Dívida/PIB?

      Vai ter que tirar o dinheiro do social e dos investimentos do governo, ou seja, será o Mr. DESEMPREGO em pessoa, não têm mágica, cidades e estados falídos e inadimplentes, comércio na pior recessão dos últimos 100 anos, e a indústria totalmente destruída.

      Ele não está lá para outra coisa, senão fazer a pizza para inocentar todos os que devem na justiça.

      A banca, aproveitando a fraqueza da Dilma e dos Deputados, conseguiu a proeza de, em um planeta onde os BCs estão brigando entre si numa guerra monetária e zerando e mesmo indo abaixo de zero em seus juros, aumentar o do Brasil para récorde absoluto.

      O povo burro, que não entende nada de economia e merece mesmo estes governantes chinfrins vendilhões.

  10. Bom saber

    Mas enquanto povo insultado, eu, cidadã brasileira que votou em Dilma Rousseff não reconheço este governo. Portanto, estamos numa espécie no man’s land. Meu voto não siginifica nada para Temer e toda corja que votou o golpe? Esta claro. Mas eu não esquecerei.

    1. Perdemos e vamos ter que amargar a derrota por longo tempo

       

      Maria Luisa (terça-feira, 17/05/2016 às 13:01),

      Gosto de enviar meus comentários para o autor do post quando quero falar sobre a matéria. É o caso dessa vez em que ia enviar meu comentário para o Jornal GGN. Ia, entretanto, falar sobre dois assunto sendo um mais pessoal e achei um tanto frio endereçar meu comentário para Jornal GGN. É melhor indica-lo aqui para você.

      Com a indicação de Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central acaba o último resquício de poder que a presidenta Dilma Rousseff se voltasse a presidir o país poderia ainda exercer. Sem o apoio de um terço do Senado, ela não conseguirá nomear um novo presidente para o Banco Central. E se ela voltasse ela certamente nomearia o Alexandre Tombini que cumpriu com denodo a missão que foi a ele confiada: manter a taxa de inflação no limite superior da banda.

      Talvez tenha sido o cumprimento da tarefa de manter a inflação na faixa de 6%, uma forte razão para a redução do apoio da presidenta Dilma Rousseff junto a população. Essa inflação mais alta, entretanto, era e é boa para a economia brasileira, pois ela favorece um crescimento menor da dívida pública.

      E em relação a essa escolha de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central, a questão toda é saber se Ilan Goldfajn pretende levar a inflação para o centro da média mais rapidamente ou não. E se vai tentar manter o dólar valorizado. O que é importante é lembrar que para a população o que a motiva não é o bem comum, o interesse maior da nação, mas sim o interesse pessoal de cada um. E para a população o interesse que deve prevalecer é de se ter a inflação no patamar mais baixo possível. E mais, a inflação alta é fator de convencimento da população de que o poder maior da nação, isto é, o seu presidente está de conluio com as grandes empresas e por isso é que se tem a inflação.

      Essa história da correlação que o povo faz da inflação com a corrupção do governo é antiga e Janio Quadros sabia disso e utilizou desse conhecimento já na eleição de 1960, quando ele concorreu com o Marechal Lott à presidência do Brasil. Um exemplo perfeito da relação entre a inflação e a corrupção segundo a percepção popular foi apresentada como tema de uma propaganda de Janio Quadros na campanha de 1960, como se pode ver no vídeo junto ao post “O primeiro comercial político na TV” de terça-feira, 21/09/2010 às 07:49, aqui no blog de Luis Nassif. O vídeo foi trazido ao blog por sugestão de Almeida e pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-primeiro-comercial-politico-na-tv

      E lembro que provavelmente em algum post sobre as manifestações de junho de 2013, eu tenha indicado para você esse post trazendo o vídeo do primeiro comercial político na TV.

      E agora o assunto pessoal. Nas indicações consta o nome de Mansueto de Almeida que ficará com o cargo da Secretaria de Acompanhamento Econômico. Lembrei-me quando li o nome dele de um comentário que eu enviei para um post antigo de quinta-feira, 21/02/2013, publicado no blog dele e de autoria dele e intitulado “Qual o modelo brasileiro?” e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://mansueto.wordpress.com/2013/02/21/qual-o-modelo-brasileiro/

      Alguém fizera a indicação do post “Qual o modelo brasileiro?” e eu que nunca tinha ido no blog dele, li o post e enviei sexta-feira, 22/02/2013 às 02:11 PM, o seguinte comentário:

      – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

      “Mansueto Almeida,

      É um elogio de leigo, mas avalio favoravelmente este post “Qual o modelo Brasileiro” de 21/02/2013, pois ele suscita muitos questionamentos. E faria uma crítica de leigo também e diria que o achei um tanto enviesado. Fez-me lembrar o livro “How to Lie with Statistics” de Darrell Huff. Na verdade, no caso não é mentir, mas mais não dizer a verdade. O que não é nenhum demérito porque ninguém sabe o que ela é.

      Quem melhor utiliza desse nosso desconhecimento da verdade e do nosso pouco conhecimento de Estatística é o ex-ministro Antonio Delfim Netto. Conhecendo essa habilidade dele (E o passado dele e os interesses que ele defende), ele se torna, na minha avaliação de leigo, o melhor texto de análise econômica que eu acompanho aqui no Brasil.

      A crítica que eu faço tem como base o questionamento de Olavo no comentário que ele enviou quarta-feira, 21/02/2013 às 3:05 PM. Há quarenta anos penso que na América Latina, o Brasil só deve ser comparado com Argentina e México. Foi por comparação assim também enviesada, em minha avaliação, é verdade, que eu critiquei Alexandre Schwartsman no post “Quarto do riso” de quinta-feira, 06/12/2012, lá no blog dele “A Mão Visível” e que pode ser visto no seguinte endereço:

      http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/12/quarto-do-riso.html

      E ai, na comparação sobra, o México. E nesse caso, o resultado é o oposto do que você fez. Aqui cabe lembrar Montaigne para quem o problema da mentira é que o oposto dela não é necessariamente a verdade.

      Não creio válida a comparação com a Argentina pelas circunstâncias que aquele país atravessou nos últimos vinte anos. A Argentina tem dois inconvenientes: o primeiro período de comparação foi o de implantação do Plano Cavalo no governo de Carlos Menem e que com a continuidade de Fernando de la Rúa (em uma entrevista ao Valor Econômico ele reclamou de FHC não ter lhe dado apoio) acabou levando a Argentina para o buraco. E o segundo período só foi possível porque a Argentina por sorte dela tinha ido para o buraco sem o colchão que o FMI emprestou para o Brasil. Além disso, Nestor Kirchner foi presidente com o apoio do maior partido proporcionalmente dentre as democracias ocidentais.

      E concordo com Rodrigo Medeiros no comentário que ele enviou quarta-feira 21/02/2013 às 12:14 PM. O nosso modelo não é tão nosso assim. Foi-nos imposto e dada a correlação de forças em que o partido base do governo não conta com 20% dos parlamentares, não temos como o abandonar e por isso só nos resta fazer o que estamos fazendo.

      Quanto a sua referência à comparação com os Brics em que o Brasil sairia perdendo, eu considero que não é bem assim. O modelo não é nosso, mas com uns remendos aqui e outros ali, ele me parece preferível aos que você vai encontrar entre os Brics.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 22/02/2013”

      – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

      Interessante que Mansueto Almeida fez uma longa resposta ao meu comentário. Fez crítica a minha escolha do México, mas que servia mais como um fundamento para a crítica que eu fazia a ele. Eu pensei em voltar ao post para rebater a resposta que ele dera, mas isso não foi possível.

      Um comentarista, denominado Edinailton em comentário de sexta-feira, 22/02/2013 às 9:50 PM, me acusou de troll e por isso o Mansueto Almeida retirou meu comentário deixando junto ao comentário de Edinailton uma referência a mim dizendo que até que eu não fora ruim no comentário e deixando também o comentário resposta que ele fizera.

      Posteriormente eu creio que fiz menção a esse fato em algum post provavelmente aqui no blog de Luis Nassif e então o Mansueto Almeida apagou a resposta dele ao meu comentário e apagou também o pedaço de elogio que ele fizera sobre o meu comentário em um comentário explicativo que ele dá para justificar ter retirado o meu comentário do post.

      Bem, fiz uma consulta aqui no google com o meu nome e o nome de Mansueto Almeida e encontrei o post “Brasil x Aliança do Pacífico: qual o melhor resultado?” de segunda-feira, 16/02/2015 às 22:11, aqui no blog de Luis Nassif e com um texto de Gunter Zibell – pró-Rede, em que em um dos meus comentários eu transcrevo parte da resposta de Mansueto Almeida para mim (Se eu soubesse que ele ia apagar a resposta dele eu teria transcrito todo o comentário dele). O endereço do post “Brasil x Aliança do Pacífico: qual o melhor resultado?” é:

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-pro-rede/brasil-x-alianca-do-pacifico-qual-o-melhor-resultado

      Na primeira página do post “Brasil x Aliança do Pacífico: qual o melhor resultado?” há um meu comentário enviado terça-feira, 17/02/2015 às 15:36, para junto do comentário de Alfredo Machado enviado terça-feira, 17/02/2015 às 00:13, em que eu transcrevo parte da resposta de Mansueto Almeida. E na segunda página há um comentário meu enviado segunda-feira, 16/02/2015 às 01:29, para Gunter Zibell – pró-Rede, em que eu transcrevo o meu comentário para Mansueto Almeida e que eu transcrevi acima. Vale observar que até 2015, o meu comentário e a resposta de Mansueto Almeida e o comentário dele com a justificativa para retirar o meu comentário em que ele é até um pouco elogioso para comigo ainda fazia parte da paisagem. Embora o comentário dele em resposta ao meu ficando sozinho era um tanto esquisito, apagar tudo depois não me pareceu o tipo de comportamento que se poderia recomendar para um economista.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 17/05/2016

  11. ilan, ex-itau…
    bc na mão

    ilan, ex-itau…

    bc na mão dos financerizadores,

    notórios promotores do golpe, tanto po rinteresses

    naciionais quanto internaciionais,……

    1. Itaú – financiador de golpes

      O Itaú foi um dos financiadores do golpe de 2016.

      Há denúncias de que fora financiadora do golpe de 1964 e da Operação OBAN (centro de tortura).

      Os democratas precisam se afastar de tudo que tenha vinculação com o Itaú.

      O Itaú, como a Globo, são incompatíveis com o Estado Democrático de Direito

      1. Não gosto do Itau mas em 1964

        Não gosto do Itau mas em 1964 nem se sonhava com esse banco gigante de hoje, era um banco  da pequerna cidade de Iatu de Minas  que cresceu já na decada de 70 com a fusão om o Banco da Americ (Herbert Levy)   com o Banco Federal de Credito (Aloysio Ramalho Foz)  e Banco Sul Americano do Brasil (Luiz de Moraes Barros), não tinha peso para influenciar revolução.  Herbert Levy como deputado federal e lider da UDN teve sim papel  como politico no movimento civil de 1964 mas foi como politico, ele não representava o Itau que era um banco separado.

  12. O Presidente do BC vai ajudar

    O Presidente do BC vai ajudar diretamente nas negociações sobre a privatização dos bancos públicos. 

    Não pode haver sacanagem maior. 

    Ontem perguntei na Caixa, pela segunda vez, se eles, funcionários sabem que vão privatizar a instituição. Todos fingem nada saberem. Porém, teve um que disse: meus colegas vão cair do cavalo, inclusive por terem torcido para a queda de Dilma.

    E quem tá toda prosa é marina, amiga dileta dos Setúbal. Por isso, e sabendo disso, ficou em cima do muro, fingindo que ainda é contra corrpução. Então tá!

  13. O Presidente do BC tem

    O Presidente do BC tem obrigatoriamente um papel politico, de convencimento da sociedade, não é e não pode ser apenas um técnico, em tempos de crise o papel politico é ainda de importancia maior, o presidente do BC não opera apenas para o mercado, opera tambem para a sociedade, para a economia produtiva, para os desempregados.

    O indicado não é um primor na comunicação, tem dificuldade de expressão e puxa um forte sotaque de  erres duplos  apesar de ter nascido no Brasil, dá a impressão que é um estrangeiro que chegou há cinco anos.

    Vai ser bom para o mercado, para o Pais tenho duvidas.

    1. Então…………..

      AA, deixe de ser inocente útil, pois a pronúncia do indicado diz bem a quem prepresenta – A BANCA !!!!!!!!!!!!

      As origens, supostamente é judia, como tb outros que ocupam altos postos na administração do País!!!

      O Sr. que é um grande conhecedor de vários assuntos de bastidores, deveria ir mais à fundo nestas questões, quando opina!!

      O próprio nome já diz tudo !!!!!!!!!!!!!

      Então………….

  14. Então…………..

    Então AA,  provocando – quando o AA quer, vai fundo!!!

    Para comentários do próprio, envio do CAminho Alternativo.

    Israel comemora o golpe de estado no Brasil

    maio 17, 2016Deixe um comentárioGo to comments 

    Tradução: Google Tradutor

    Filho de imigrantes libaneses, novo presidente no Brasi é amigo da comunidade judaica

     

    Rio de Janeiro – A elevação de um vice-presidente centrista, Michel Temer, como presidente do Brasil em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff é esperado para resultar em uma relação menos tensa entre o Brasil e Israel, bem como a sua comunidade judaica, disseram os líderes judaicos.

    Temer, 75, filho de imigrantes libaneses, assumiu o comando da maior nação da América Latina na quinta-feira. Ele foi vice-presidente desde 2011.

    Rousseff, que serviu por 13 anos, foi suspensa pelo Congresso Nacional por 180 dias, como parte de um processo de impeachment em curso. Ela irritou a comunidade judaica com o que eram vistos como declarações anti-Israel, incluindo chamar o conflito de Israel com o Hamas em 2014 “um massacre”.

    Além disso, o Brasil se recusou a aceitar a nomeação de um ex-líder dos colonos da Cisjordânia,Dani Dayan, como embaixador para Brasília. Em março, Dayan foi nomeado cônsul-geral em Nova York e ninguém foi nomeado em seu lugar.

    “A interrupção de um mandato não é algo para comemorar, mas o amadurecimento da nossa democracia deve ser realçado,” Fernando Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, disse ao JTA. “Nós vamos manter um diálogo eficaz e aberto com o novo governo sobre assuntos nacionais, internacionais e relacionadas com a comunidade.”

    Entre suas primeiras medidas, Temer anunciou que José Serra, um amigo de longa data da comunidade judaica, como o ministro das Relações Exteriores e Ilan Goldfajn, economista que nasceu em Israel, como presidente do Banco Central. Goldfajn, que é judeu, tentará aumentar a sexta maior economia do mundo no auge da sua maior crise financeira em um século.

    Em janeiro, à luz do Dia Internacional da Recordação do Holocausto, Temer acolheu Lottenberg, que se dirigiu a ele sobre a importância da aprovação da primeira lei anti-terrorismo do Brasil, que, eventualmente, foi aprovada em março.

    Nascido em São Paulo e um católico romano, Temer é filho de imigrantes libaneses maronitas da cidade de Btaaboura no distrito de Koura, vizinho à capital Trípoli no norte do Líbano. Seu pai fugiu para o Brasil para escapar da fome e da guerra na década de 1920.

    Bem respeitada no Brasil, Temer lidera maior PMDB partido do Brasil, que anunciou sua ruptura com as semanas do governo Dilma atrás, contribuindo para o processo de impeachment.

    “Você é mais presidente do Líbano que a mim como você tem 8 milhões, temos 5 milhões,” o então presidente do Líbano, Michel Suleiman, disse a Temer em 2011, de acordo com o serviço de notícias Ya Libnan, fazendo referência à grande comunidade libanesa estimada entre 7 milhões e 10 milhões de membros no Brasil, ou quase 5 por cento da população.

    Fonte: timesofisrael.com

    Artigo relacionado

    Um israelense do FMI e Banco Mundial dos Rothschild no controle do Banco Central do Brasil

     

    O artigo acima do Times of Israel revela os motivos do regime sionista para comemorar o golpe de estado no Brasil. Nota-se que por trás do golpe está a sombra do sionismo, operando através da CIA e Mossad israelense, orquestrando a Operação Lava Jato com o apoio da mídia e do judiciário. Uma vingança contra Dilma Rousseff, que não aceitou o embaixador terrorista nomeado pelo genocida Netanyahu.

    Agora o caminho para que a máfia Rothschild possa usurpar a Petrobrás, o pré-sal e controlar diretamente o Banco Central ficou aberto. José Serra e Ilan Goldfajn são citados como nomeações importantes para Israel, ou seja, para os interesses da banca Rothschild.

    Como avisado em outros artigos, quando um regime não obedece a esta estrutura globalista mafiosa, é derrubado e substituído por outro que obedeça.

    Outro ponto importante é a importância para o sionismo a aprovação da “lei anti-terrorismo” no Brasil, uma lei de repressão e censura contra o próprio povo, que usa o pretexto do “terrorismo” como justificativa para a sua criação. É a ferramenta para censurar a liberdade de expressão e livre pensamento no país, intimidando quem se atreve a divulgar fatos históricos que revelam as mentiras divulgadas pelo sionismo para justificar a existência e os crimes de Israel. Esta lei está sendo criada e usada em diversos países para silenciar as denúncias contra o genocídio palestino. Para estes nazi-sionistas, quem não se alinha a Israel ou ao sionismo é “terrorista” ou “antissemita”, sendo que os antissemitas e terroristas estão em Israel e no sionismo internacional liderado pelos Rothschild.

    Ameaça israelense não se limita a Palestina, senão ao mundo inteiro

    O ataque sionista à América do Sul não terminou, ainda querem usurpar o petróleo da Venezuela e usarão os países que agora estão sob domínio sionista (Argentina e Brasil) para derrubar Maduro. Uma guerra na região já foi planejada pelo Comando Sul dos EUA.

    “Operação Venezuela Freedom 2”: Comando Sul dos EUA em etapa decisiva contra a Venezuela

    Com a Argentina e Brasil militarmente alinhados com os EUA e Israel o sionismo aponta agora contra Maduro, que por sinal há anos vêm alertando para um golpe de estado em seu país patrocinado pela CIA. Maduro já percebeu o movimento e declarou estado de exceção por tempo indefinido, já esperando uma invasão.

    Israel prepara intervenção na América do Sul sob o pretexto do “narco-terrorismo”

    EUA bate os tambores de guerra contra o Irã e a Venezuela

    Estes são apenas alguns dos motivos por trás do golpe de estado no Brasil promovido pelo sionismo e executado pelos seus Cavalos de Tróia estratégicamente posicionados no Senado, Câmara e Judiciário.

    Sabendo disto, o que a população brasileira pensa fazer? Ficar de braços cruzados e assistir Temer e sua quadrilha entregarem o país à banca Rothschild/Rockefeller e destruir a soberania nacional?

    Uma coisa é certa, bater panelas e fazer manifestação não vão impedir que o plano sionista avance sobre o Brasil.

    Está dado o recado.

     

  15. E o dinheiro, oh!!!!.. velocidade da moeda caindoooooo….

    Malgrado le banche centrali, la moneta NON circola

    Scritto il 18 maggio 2016 alle 10:50 da Danilo DT 

    velocità-circolazione-moneta

    Già in passato abbiamo parlato più volte della velocità di circolazione della moneta.
    Cosa è e cosa significa? Nello specifico, rappresenta la frequenza media con cui un’unità di moneta è spesa in uno specifico periodo di tempo. Analizzare la velocità di circolazione della moneta diventa importante ed interessante soprattutto quando si vuol prevedere l’andamento dell’inflazione, e per meglio comprendere gli effetti della massa monetaria sia sull’inflazione e sia sul ciclo economico.
    Ovviamente ho cercato di sintetizzare, per non tediarvi più di tanto e sperando di aver riassunto il concetto nel modo più semplice possibile.

    Come ben sapete, sia la FED ma anche la BCE si sono date parecchio da fare “generando” moneta proprio per cercare di far ripartire l’economia. La domanda quindi che ne deriva è la seguente. Analizzando la velocità di circolazione della moneta, potremo giudicare positivamente o negativamente questo tipo di politica monetaria? I risultati non danno spazio all’interpretazione. Le due tendenze (prima ancora del risultato matematico dell’equazione Vt = nT/M) sono chiarissime, sia in Europa che in USA.

    Velocità di circolazione della moneta in USA

    velocita-circolazione-moneta-usaQui la potete vedere in giallo. L’inflazione è in viola. La massa monetaria M2 in bianco.

    Velocità di circolazione della moneta in Eurozona

    velocita-circolazione-moneta-eurozona

    Qui la vedete in verde, con M3 in giallo e liquidità in eccesso generata dalla BCE in azzurro.
    I due risultati sono assolutamente paragonabili, malgrado si tratti di economie ben distanti e di politiche monetarie che oggi sono addirittura divergenti. Ma il risultato non cambia. Al momento gli effetti sperati non si sono verificati. Il denaro non circola. Fatevene una ragione e ponetevi tutte le domande del caso per valutare se la politica monetaria così espansiva (da sola) è servita a qualcosa.

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    Danilo DT

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     5 

    La moneta non circola, in attesa del fiscal cliffEUROZONA: la moneta non circola. Scenario inaccettabile.Velocità circolazione della moneta: Eurozona come gli USASi stampa denaro ma NON circola (e finisce nella finanza)Base monetaria Bce ai massimi, velocità circolazione moneta

     

    1. Para ajudar o Ilan rsrsrs….

      Juno Moneta

      QUESTION: Mr. Armstrong, there appears to be a dispute between what is money and what is a currency. Can you define each easily?

      Thank you

      LW

      ANSWER: “Currency” is an official monetary instrument used in commerce. Currency must be “legal tender,” which means the government will accept it in payment for taxes. “Money” is a much more questionable element for it is different things to different people. The goldbugs would kill you if you dared to say gold and silver were not money. But go to Starbucks and try to explain that a silver dollar should buy you two coffees. Good luck! They will look at you as a con artist.

      Money has traditionally been some commodity, be it gold, silver, bronze, seashells, cattle or sheepskins. You certainly cannot historically declare anything to be money for its changes with cultures and time.

      As the legend goes, the Gauls attempted to invade the city of Rome quietly but had frightened the sacred flock of geese who made a lot of noise at the Temple of Juno. This alerted the Romans to the surprise attack giving us the word “monere,“ meaning “to warn” in Latin. The Temple of Juno then became popularly known as the Temple of Juno Moneta. Since this is where the coins were minted, we now arrive at the word “money” that springs from the origin of this legend and place that was an ancient mint. Our terms, such as capital flow, arrives from the Latin word “currere” meaning “to run” or “to flow.” This is where the money flowed from, and gives us the word “currency” meaning the “flow of money.” This is why Juno Moneta is pictured on Roman coins as holding the balance scales in one hand and a cornucopia in the other symbolizing endless bounty or wealth. This is the birth of the terms “money” and “currency.”

      LEGAL TENDER

      You can argue with Internal Revenue Service that gold and silver are “money” all you want, but they do not have to accept it in payment of your taxes. The paper dollar is the currency and duly states “THIS NOTE IS LEGAL TENDER FOR ALL DEBTS PUBLIC AND PRIVATE.” The Supreme Court nullified all gold clauses in private contracts (PERRY v. UNITED STATES, 294 U.S. 330 (1935)), so legally only paper dollars are “currency” for they are accepted by law publicly or privately.

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