Jornal GGN – É destaque na coluna de Ilimar Franco (O Globo), nesta quarta-feira (26), que a ministra Tereza Campello, titular do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pode acumular as pastas de Polícias Para Mulheres e Igualdade Racial. Com o anúncio de que o governo pretende cortar 10 dos 39 ministérios atuais, cresce as chances de que um novo ministério, o da Cidadania, reúna esses setores de caráter social e em defesa de minorias.
Segundo Ilimar, Tereza cuidaria ainda do Desenvolvimento Agrário. Outra novidade é que, “com a perda do status de ministério, a Secretaria de Relações Institucionais deve ser comandada pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Era esse o formato, no governo Lula, antes de o poderoso José Dirceu ir a pique no mensalão.”
“A presidente Dilma diz que não há nada decidido. O Ministério do Planejamento não fechou sua proposta. Nem a composição política foi feita. Mas está em estudo unificar toda a área de logística. Transportes, Portos e Aviação Civil seriam unificados. Uma pasta reunindo toda a área de infraestrutura existia no governo Collor”, escreveu.
Nesta terça, Ilimar informou que a Secretaria de Direitos Humanos, de Pepe Vargas, deve ser incorporada pelo Ministério da Justiça, sob liderança de José Eduardo Cardozo.
Ainda de acordo com o colunista, a pasta das “Micro Empresas, dirigida por Afif Domingos, deve ir para o Ministério da Indústria e Comércio. Afif é do mesmo partido, o PSD, do ministro Gilberto Kassab, da poderosa pasta de Cidades.”
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Segundo Ilimar, Tereza
Segundo Ilimar, Tereza cuidaria ainda do Desenvolvimento Agrário. Outra novidade é que, “com a perda do status de ministério, a Secretaria de Relações Institucionais deve ser comandada pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Era esse o formato, no governo Lula, antes de o poderoso José Dirceu ir a pique no mensalão.”
E ai cairia com uma luva o Ministro da Defesa
Wagner é um Petista de Lula
Wagner é um Petista de Lula e não é paulista.
Em outras palavras, a Casa
Em outras palavras, a Casa Civil permanecerá sem ninguém, e a falta de comando se estenderá as Relações Institucionais. E as nulidades, Pepe Vargas (o homem da cervejinha) e José Eduardo Cardoso seguirão nulas. Nada de novo no Front!
Sim, pior reforma dr todos os
Sim, pior reforma dr todos os tempos.
Todos os Ministros ruins mantidos. ..
Uma questão de inteligência: já defendia isso em 2012
um SUPER-MINISTÉRIO DA PROMOÇÃO DA IGUALDADE (Civil)
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/um-super-minist-rio-da-promo-o-da-igualdade-civil
Postado por José Roberto Ferreira Militao em 22 fevereiro 2012 às 21:19Exibir blog
(em 2012 foi publicado aqui no Portal a minha defesa de um Ministério forte para os direitos da cidadania, conforme acima).
“A questão da atual fragilidade política da SEPPIR – Secretaria Especial da Presidência de Promoção da Igualdade ´Racial´ é que sua existência, por natureza, devia ser efêmera: sua criação no início do governo LULA simbolizava a determinação de um novo governo com compromissos populares, sinalizando o rompimento da histórica omissão estatal e determinação do engajamento do governo no combate ao racismo. Tal simbolismo se exauriu no fim do primeiro mandato LULA,2006. Não há razão para mante-lo.
Em razão do nanismo político – nem poderia ser diferente – a disputa pela direção da SEPPIR tem fragmentado ainda mais o já dividido movimento negro retirando-lhe o apoio político aos que são indicados para a condução do órgão. Sucede que desde o segundo mandato de LULA ela deixou de ser uma novidade e não tinha como não tem e não terá condições executivas de políticas públicas diretas. Trata-se de um órgão de consultoria e não de execução de políticas públicas. Enquanto isso a sociedade espera ações e políticas públicas de promoção da igualdade civil.
Agora no governo da Presidenta DILMA em que o discurso da eficiência de resultados passa a ser condição de prestígio administrativo, tende a perder ainda mais significado político. Na reforma ministerial de 2012 com sua macro visão administrativa a Presidenta pretendia a criação de um Super-Ministério juntando a lógica da luta política contra o racismo, às demais demandas em defesa de garantias da cidadania das mulheres, dos homossexuais, dos deficientes, dos idosos, dos índios, das crianças e em especial do difuso Direitos Humanos. O movimento negro organizado, dependente de boquinhas e acesso a financiamentos de seus projetos individuais e respectivas Ongs, reagiu na defesa do espaço político segregado e institucional. Um equívoco político.
Na Inglaterra até 2006 existia uma Comissão de Promoção da Igualdade Racial extinta para dar vez a um órgão de promoção e garantias da Igualdade e Direitos Humanos – The Equality and Human Rights Commission –http://www.equalityhumanrights.com/ – o que faz muito mais sentido a quem não queira validar o conceito estatal de raças humanas. Em 2010 foi aprovada uma nova ´Lei de Igualdade e Direitos Humanos, para a Inglaterrra:´http: //www.equalityhumanrights.com/advice-and-guidance/new-equality…. (nenhuma alusão a direitos raciais). Esse é o conceito de igualdade a que o estado e a sociedade deve perseguir: a igualdade no tratamento, nas oportunidades, na cidadania e na diversidade humana, jamais a falaciosa igualdade ´racial´. E o estado pode estimular a solidariedade dos excluidos e discriminados num amplo programa de promoção da igualdade e da cidadania, incluindo a todos, sem direitos segregados pela ´raça estatal´ conforme tem feito as leis de cotas segregadas. texto de 2012, na íntegra aqui: http://blogln.ning.com/profiles/blogs/um-super-minist-rio-da-promo-o-da-igualdade-civil