Temer é mais rejeitado no combate ao desemprego e violência, aponta pesquisa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – A pesquisa Ipsos de julho apontou que o combate ao desemprego e violência representa a pior avaliação do interino de Michel Temer (PMDB). Segundo o estudo, 59% dos brasileiros desaprovam a atuação do governo nesses dois itens, alta de 15% em relação à pesquisa de junho. Só 19% acham que Temer é bem avaliado no combate ao desemprego. No mês anterior junho, o volume era de 28%. Já o recuo no combate à violência foi de 27% em junho para 17% em julho.

No combate à corrupção e inflação, 56% reprovam Temer, ante 40% na pesquisa anterior.

Na gestão do Bolsa Família, Temer foi criticado por 49% dos entrevistados. Em junho, eram 43% contra o modo como o interino lida com o programa de transferência condicionada de renda. Este foi o item em que ele conseguiu a maior margem de aprovação: 27%.
 
Na média geral, a avaliação dos que julgam a administração de Temer “ruim ou péssima” variou de 43% em junho para 48% em julho. 

Maior desaprovação de Temer é no combate ao desemprego e à violência

Do Instituto Ipsos

O desemprego e a violência são os itens que geram maior desaprovação ao presidente interino Michel Temer, mostra pesquisa Ipsos. O levantamento, realizado entre 1 e 12 de julho com 1.200
entrevistas presenciais em 72 cidades brasileiras, mostra que 59% dos entrevistados desaprovam a atuação do governo no combate a ambos os itens, uma alta de 15 pontos percentuais ante o resultado de junho. A margem de erro é de três pontos percentuais.

De acordo com o estudo, a aprovação ao peemedebista no combate ao desemprego teve forte recuo no período e ficou em 19% em julho ante 28% registrados em junho. Já o índice de aprovação no combate à violência recuou 10 pontos percentuais, de 27% para 17% em julho.

“Combater problemas estruturais como desemprego, inflação, violência, entre outros, requer tempo para colher resultados. Além disso, é preciso que o governo comunique de maneira clara o que pretende resolver e como pretende fazê-lo, além de comunicar quando pretende solucionar tais problemas, criando uma expectativa positiva na população em relação ao futuro do país e à atuação desta gestão”, afirma Danilo Cersosimo, diretor de Ipsos Public Affairs e responsável pelo estudo.

Também houve alta na avaliação negativa de como Temer vem atuando no combate à inflação e à corrupção. Ambos os itens pesquisados registraram 56% de desaprovação em julho, alta de 16 pontos percentuais ante os 40% registrados no mês anterior.

A pesquisa Ipsos, parte do estudo Pulso Brasil, realizado desde 2005 no país, analisou os índices de aprovação e de desaprovação do presidente interino a um total de dez itens: combate à inflação, ao desemprego, à corrupção e à violência, gestão das dívidas do orçamento, reforma da previdência, reforma política, programa Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família e crise política. De acordo com o levantamento, a avaliação positiva de Temer recuou nos dez itens analisados enquanto a desaprovação aumentou em todos os tópicos pesquisados.

O item em que Temer registrou menor desaprovação foi em sua atuação no Bolsa Família (49% em julho). O item também é onde o presidente interino tem o maior índice de aprovação entre os dez tópicos pesquisados, com 27%. Ainda assim, a avaliação negativa variou para cima, de 43% para 49%. A aprovação teve pequeno recuo, de apenas um ponto percentual em julho ante junho.

AVALIAÇÃO GERAL DA GESTÃO TEMER

A avaliação dos que julgam a administração de Temer “ruim ou péssima” variou de 43% em junho para 48% em julho. O percentual dos que acham o governo “regular” ficou estável em 29% e a dos que julgam a gestão “ótima ou boa” subiu um ponto percentual, para 7%. Já a porção dos que não sabem ou não responderam caiu de 22% para 16% no período.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador