A direitização de Israel

Por Andre Araujo

A atual conta de mortos civis em Gaza já supera a dos massacres punitivos emblemáticos da Segunda Guerra executados pelos amlemães.. Em Oradour-sur-Glane a 2ª Divisão SS “Das Reich” liquidou com 642 civis, a maioria mulheres e crianças, em represalia a ções da Resistência. Em Lidice, na Tchecoslovaquia, o massacre para vingar o atentado a Reinhard Heydrich custou a vida de 340 civis. Na Guerra Civil Espanhola, a Legião Condor, unidade aerea alemã, comandada por Hugo Sperrle, arrasou Guernica, produzindo a morte de 600 civis.

Nessas manifestações da diaspora, fiquemos com a representação humanistica da valorosa cultura judaica, que nos deu Marx, Freud e Einstein., as vozes de Gideon Levy, principal editorialista do “Haaretz”, jornal simbolo de Israel, de Naomi Klein, ilustre escritora canadense, de Naom Chomsky, celebre linguista, , de Norman Finkenstein, escritor americano, todos condenando essa ação de uma direita militar destemperada que choca o mundo.

Lembremos as grandes mudanças demograficas ocorridas em Israel desde a fundação do Estado em 1948. No passado estão os descendentes da elite do judaismo europeu, dos alemães, franceses e austriacos. que foram os pais intelectuais da ideia sionista.

Foram largamente superados primeiro pelos safaraditas, judeus da Siria, do Libano, do Egito, da Africa do Norte, do Iraque, muito menos cultos e que nada representavam em termos de uma visão humanista judaica. Depois da queda da URSS ocorreu um grande influxo de judeus da Europa do Leste e especialmente da Russia, mais belicosos, acostumados a regimes autoritários, que fortaleceram substancialmente os partidos da direita , enfraquecendo o lado laico, humanista, de esquerda e mais propenso a um Estado palestino, que era a ideia original de 1948.

Enquanto agora o Hamas é apontado como a raiz do conflito, lembremos que até há poucos anos não existia o Hamas e nem porisso os palestinos conseguiram resultado melhor.. Com ou sem Hamas o destino dos palestinos parece traçado, devem sair do territorio onde foi outrora a Palestina e se virar pelo mundo, todos os atos e passos de Israel caminham nessa direção desde 1948 e só quem pode decidir em contrário são os EUA, que até agora não deram qualquer sinal que o queiram.

Luis Nassif

106 Comentários

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  1. A situação está começando a
    A situação está começando a ficar muito ruim para Israel.Todas as comparações,mesmo aquelas feitas por conservadores,levam à prática do genocídio por parte do Estado judeu.
    Israel corre o risco de perder os dedos e os anéis de uma só vez.

  2. Nassif,
    Bom artigo do
    Nassif,
    Bom artigo do Marcelo Coelho na FSP de hoje. Um dos poucos que sobraram.
    (Só pra registro, 10:26, Firefox sobre Vista; vai entender esse relógio maluco)

    O Marcelo é um sujeito manso e forte, ao contrário de muitos que escondem a fraqueza atrás da agressividade.

  3. Será que todos estão errados?
    Será que todos estão errados?

    http://WWW.Lefigaro.com.Par Yves Thréard le 12 janvier 2009 19h04 « d’un GÉNOCIDE sans précédent » à Gaza sur son site Internet. C’est le cas lorsque des dévots du Hezbollah ou du Hamas défilent dans Paris au cri de « Tremblez, juifs de France ». C’est le cas quand des leaders d’extrême gauche distribuent des tracts pour évoquer un « nettoyage ethnique ». C’est encore le cas lorsque des intellectuels décrivent un “ HOLOCAUSTE” en Palestine.

  4. Se não existissem religiões
    Se não existissem religiões viveriamos em paz.

    Ou se existisse uma só,vá lá.

    A religião além de ser causadora de conflitos,é um falso alento dos que esperam recompensa no céu.

    As x eu fico pensando….

    Cristo,Maomé,Abraão e outros mais atrapalharam do que ajudaram.

    Mas ao mesmo tempo,não quero cometer essa blasfêmia.

    Veja bem:

    Ninguém,absolutamente ninguém,colocaria uma bomba na cintura pra matar muitos e a si mesmo, se não fosse persuadido pelo Alcorão.( E NÃO HÁ UMA LINHA NO ALCORÃO QUE DIGA ISSSO.É MENTIRA)

    E as cruzadas? E a inquisição? E os diversos ”deuses” de Roma?

    Que horror que é a religião.A verdadeira incentivadora do terrorismo.

    Funciona assim:

    Religião=dogma=guerra=morte=vida eterna.

    Convenhamos…

    É

  5. Essas análises são
    Essas análises são tendenciosas pois não levam em conta duas variantes: primeiro, o HAMAS, justamente para atingir esse objetivo político, utilizam seus próprios compatriotas como escudos humanos, estabelecendo suas bases e depósito de armamento em áreas densamente povoadas. Isso coloca Israel no seguinte dilema: se não destroe esses depósito e bases de lançamentos, continua sofrendo os ataques do HAMAS, isto é, da Síria e Irã através das mãos de palestinos e se os destroe paga o preço político das mortes de civis. Aliás, em todas as guerras há mortes de civis, as principais vítimas. Porém, para muitos parece mais fácil tentar compara o legítimo direito de defesa de Israel com as nefastas ações das troposa SS. Tenham dó!

  6. Acho que vai ais longe do que
    Acho que vai ais longe do que isso, caro Jorge. Alguém por aí já viu o brasão do Irgun?

    Não se pode perder de vista a questão geopolítica. Um OM estável não interessa, nem a médio prazo, aos EUA. A guerra contínua solapa qualquer perspectiva de progresso econômico e social na região. Estados balcanizados e enfraquecidos têm poucas condições de oferecer resistência à exploração predatória do maior recurso natural da região – o petróleo.

    A dor e a tragédia do povo palestino somam-se às dores e tragédias de egípcios, iranianos, libaneses, sírios, iraquianos. Basta acompanhar a história do OM ao longo do século XX e destes poucos anos do já infausto século XXI.

  7. A podridão vem da origem. Já
    A podridão vem da origem. Já postei aqui que o sionismo é uma das formas que o fascismo assumiu (junto ao fascismo italiano, nazismo, militarismo japonês e nacionalismo húngaro).

    Só para iniciar, indico o livro da historiadora judia-americana Lenni Brenner, A Era dos Ditadores. O livro está sendo oferecido gratuitamente na net e é fartamente documentado:

    http://www.marxists.de/middleast/brenner/

    Ou:

    http://www.the7thfire.com/new_world_order/zionism/zionist_collaboration_with_the_nazis.htm#Zionism in the Age of the Dictators

  8. Essa eu ainda não tinha
    Essa eu ainda não tinha visto: judeus da Europa ocidental X o resto.
    A criação do estado sionista começou com o roubo e a ocupação de terra alheia e com a expulsão e massacre de seus moradores. Assim, culpar a “nova” demografia de Israel por toda ação posterior a 48 dos israelenses é pura balela, além de vir carregada de preconceitos.

  9. Muito boa análise.

    A culpa
    Muito boa análise.

    A culpa não é do Hamas, mas de serem palestinos.

    Melhor, a culpa deles é não serem judeus.

    Melhor, não serem judeus de direita e estúpidos.

    Por isso, estão sendo eliminados. Isso é genocídio.
    Desde antes de 1948.

  10. O Dirval Cruz,coloca a coisa
    O Dirval Cruz,coloca a coisa no seu devido lugar,quando alerta aos desavisados,os métodos pouco convencionais de luta desta facção radical ora admirada pelos brasileiros,de nome Hamas,que nada mais faz,do que usar da ingenuidade e do fundamentalismo islamico da população palestina da faixa de Gaza,para “atear fogo”diariamente na causa sionista,e naquilo que eles resolveram denominar de causa palestina,que nada mais é do queum ódio mortal contra Israel e seus aliados,como se Israel tivesse culpa pela falta de união entre os próprios países árabes(com raras excessões) que não aceitam negociar nada que não seja a extnção dos judeus de Israel. Se a tática de defesa dos israelenses chega a ser desproporcional(e desde quando há proporção numa guerra?) e beira a uma alarmante decisão de eliminar a todos os simpatizantes do Hamas e seus assemelhados da faixa de Gaza,aceitemos o fato e que não é o exército israelense que diuturnamente fica provocando os israelenses,com seus bombardeios e intifadas,e que quando tem a reação dos provocados,alegam estarem tendo vítimas civís e de pessoas sem culpa no conflito.

  11. Prezado Andre Araujo,
    Prezado Andre Araujo,

    Permita-me discordar de algumas colocações que você faz.
    “… ação de uma direita militar destemperada que choca o mundo.”
    Sim, é uma ação militar destemperada que choca o mundo porém, não é de direita, é sionista, a esquerda hoje esta no governo israelense e apoia o ataque aos palestinos. Isso na verdade faz parte de uma politica expansionista que o sionismo institui. Todos os governos israelense desde Ben Gurion e Weizmann até Olmert praticaram, praticam e praticarão essa política, caso sejam sionistas.
    Há judeus que são contrários ao sionismo e pertencem a movimentos ortoxos religiosos, ditos de direita, abominam o sionismo e entendem que o grande inimigo de Israel é o sionismo e não os árabes, incluídos os palestinos.
    Abs

  12. Sobre a frase: “Enquanto
    Sobre a frase: “Enquanto agora o Hamas é apontado como a raiz do conflito, lembremos que até há poucos anos não existia o Hamas e nem porisso os palestinos conseguiram resultado melhor..”
    Cabe lembrar que antes tínhamos Arafat e a OLP, OLP que começou como um movimento terrorista que praticava atentados contra civis israelenses. Lembremos que foi Arafat quem encerrou as negociações do paz com Israel no fim da década de 90… pra mim esse seu maior erro. Depois que Arafat abandonou o terrorismo apareceu o Hamas… que quer a destruição do estado de Israel e expulsou e matou membros do Fatah da faixa de Gaza (aliás onde estava a ONU quando isso aconteceu ?)
    No mais esse papo de “direitização” é uma bobagem, fico pensando o que seria a “esquerdização” de Israel…

  13. Insustentável essa tese de
    Insustentável essa tese de que o Hamas está usando “escudo humano”.

    O Hamas não é um exército nos moldes do que surgiu junto com o Estado-nação.

    Os militantes do Hamas, desde seus líderes religiosos até aqueles que disparam os foguetes, têm suas vidas lá. Não são um exército ocupando uma cidade para proteger suas unidades.

    São pessoas comuns, que vivem há muito sob o julgo da opressão do Estado israelense e por isso se transformam em resistentes.

    Não há escudos humanos; há suas famílias, suas casas; os lugares onde vivem, onde sobrevivem, onde têm suas relações culturais e que buscam mantê-las.

    Depois de tantos mortos, o Hamas não é um exército, é um sentimento.

  14. Ô Dirval, por favor aterrize
    Ô Dirval, por favor aterrize .

    Que dizer que depois dos israelenses roubarem grande parte do território palestino e acuarem os indefesos palestinos cencando por terra e mar, você ainda acha que os palestinos devem covardemente se deixarem a ser chacinados por fome, sede, balas e bombas ? .

    VÁ PLANTAR BATATAS LÁ NO DESERTO DO NEGUEV .

  15. EUA no mundo e Israel no
    EUA no mundo e Israel no Oriente Médio são a ponta de lança de civilização. Qualquer concessão à barbárie é, no fundo, uma demosntração de fraqueza. Hillary Clinton percebeu isso e diz que colocará em prática o “smart power”. A hecatombe civil que ocorre em Gaza é tão medieval quanto o que prega o Hamas. O pensamento de Israel retrocede, como uma “carroça abandonada numa beira de estrada ou numa estação inglória”, sem levar em conta que a História “atropela indiferente todo aquele que a negue”.

  16. Ao invés de procurar
    Ao invés de procurar “culpados” – sejam eles à direita, à esquerda, de onde quer que surjam – acredito que seja muito mais útil ler um pouco de teatro grego clássico, por exemplo, Ésquilo:

    “Não sejais injustos! Que nenhum homem se sobreponha à lei nem seja vítima de tirania!”

    Como relata um bom resumo da peça “As Eumênides” (1), “as Fúrias acusam Apolo de cumplicidade criminosa por terem salvado Orestes, um notório criminoso, protegendo-o. Todos concordam, eventualmente, em levar o caso a Atena para que o julgue. A cena muda-se para o templo de Palas Atena em Atenas. Após ouvir as alegações rivais, Atena nomeia um júri de cidadãos atenienses. A votação tem lugar. É um empate. Atena dá o voto de desempate em favor de Orestes, que fica assim absolvido para todo o sempre de qualquer culpa. As Fúrias abandonam gradativamente seu papel de vingadoras e se tornam as Eumênides, protetoras e amigas da humanidade.”

    Vale a pena fazer uma comparação com o livro “Moisés e o Monoteísmo”, escrito por Sigmund Freud. Resumo de Sergio Rouanet, publicado pela Academia Brasileira de Letras (2):

    “Nesse livro, Freud faz uma audaciosa passagem da patologia individual para a social, referindo-se à existência de um trauma coletivo da humanidade. Antes de fazer o que ele chama sua ‘analogia’, recapitula alguns elementos da teoria do trauma. Assim, recorda o fenômeno da latência, intervalo mais ou menos longo entre o momento em que se produziu o trauma e o momento em que aparecem os sintomas. Lembra também que podem existir duas fixações (‘Bindungen’) ao trauma, uma positiva, durante a qual o sujeito volta continuamente à situação traumática original, e outra negativa, durante a qual ele não quer saber das impressões antigas, dos traumas esquecidos, e tenta evitar tudo o que possa revivê-los.

    Vem em seguida a analogia. Freud sugere que a humanidade havia experimentado um trauma original – a culpa resultante do assassinato do pai primitivo; que ela passara por uma latência, durante a qual esse episódio fora esquecido; que o parricídio fora repetido pelo povo judeu, que assassinara Moisés e sofrera o trauma correspondente; que durante sua própria latência os judeus se esqueceram dos ensinamentos transmitidos por Moisés, principalmente os relativos ao monoteísmo, que Moisés trouxera ao Egito; que com o tempo essas memórias foram sendo recuperadas, embora no modo deformado que caracteriza as reminiscências pós-traumáticas do indivíduo; e que uma heresia judaica, o cristianismo, na formulação que lhe foi dada por um judeu romanizado de Tarso, Paulo, representou uma tentativa de aliviar o povo judaico da culpa resultante do assassinato do pai, oferecendo um filho – o filho de Deus – como vítima expiatória.”

    O que fez Atena para quebrar a pavorosa seqüência de vitimizações?

    “Atena tempera a justiça com compaixão e liberta Orestes. Aqui reside a visão de Ésquilo sobre a questão do bem e do mal. (…) O homem, movido por forças internas e circunstâncias externas, é levado contra a sua vontade a praticar o mal, mas sua redenção é viabilizada por algo mais parecido com o amor do que com a justiça.”

    Notas:

    (1) http://resumos.netsaber.com.br/ver_resumo_c_2979.html

    (2) http://www.machadodeassis.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1785&sid=394

  17. Pelo artigo, os palestinos
    Pelo artigo, os palestinos poderão ser o que o povo judeu foi antes de 1948, um povo sem terrítório e espalhando pelo mundo. Ou seja, Israel está mudando o pêndulo, agindo como seus algozes do passado.
    Até quando?

  18. Dirval, procure não tratar
    Dirval, procure não tratar estes Sionistas como vítimas, talvez outros méritos, mas há em Israel judeus que não concordam com você e por isso estão presos.
    Será que alguem gostaria de dar a sua casa juntamente com seus bens sem questionar?
    Tenha dó.

  19. e agora o que me preocupa, e
    e agora o que me preocupa, e vem a se somar a esta barbárie sem fim, é esta tentativa de alguns (de ambos os lados) em ampliar o conflito, ora incluindo ataques vindos da Jordania ou do Libano/Siria/Cisjordania

    hummm …aí tem, e enquanto a ONU for um fantoche inerte, amorfo, acéfalo e fraco, nada tende a melhorar

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u489308.shtml

    http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/israel-ataque-partir-libano-acao-palestina-413000.shtml

    A ONU já errou, só pra ficar nos recentes, no Afeganistão, em Sabra/Chatila, no Iraque, na África e em tantos outros lugares

    …gostaria de saber quanto de nossos impostos vão pra esta organização DECORATIIVA

  20. Olá,
    Engraçado, parece que o
    Olá,
    Engraçado, parece que o autor se “esqueceu” que estes “regimes autoritários” da Rússia e da Europa oriental, de onde os judeus “belicosos” são oriundos, eram de… esquerda!
    Falando sério, clivagem ideológica para o conflito do Oriente Médio é de lascar. Mas não seria a primeira e nem vai ser a última vez que cadáveres são usadas para este tipo de coisa.
    [ ]´s

  21. Outro dia o anarquista
    Outro dia o anarquista escreveu aqui, que se os Palestinos estivessem bem armados, não seriam diferentes de Israel.Com certeza,Tb acho.vítimas são os enfraquecidos bélicamente, que não tem apoio político.invertam pra vêr o que acontece.~Qdo o ódio ja esta disseminado, nada muda, ovo da serpente,Essas crianças que sobrviverem ao massacre, cujas famílias perderam, serão militantes guerreiros.

  22. Impressionante o destaque
    Impressionante o destaque dado a esse texto racista. Na maior cara-dura, o autor sugere que a “culpa” é dos judeus sefaraditas, que seriam um bando de brutos sem cultura.

    Imagino se aparecesse alguém fazendo um paralelo com o Brasil, dizendo que o problema do Brasil são, sei lá, os nordestinos … Seria justa e corretamente esculhambado.

    Ué, esculhambe. Mas o texto não é racista. Fala das características culturais de uma região. É como criticar políticos nordestinos.

  23. O que vivemos é um conflito
    O que vivemos é um conflito de civilizações entre o ocidente e os muçulmanos. E como os muçulmanos são em geral doidos e fanáticos , fico com israel e Eua .

  24. discordo que apenas os EUA
    discordo que apenas os EUA podem mudar o rumo dos acontecimentos na Palestina.

    qualquer grande país com influência pode, e deve, alterar os fatos em curso.

    até mesmo o Brasil.

    basta um único país iniciar, como pol’tica de estado, um boicote a Israel que a cortina de ferro de quebrará.

    Israel precisa ser boicotado e sofrer sanções internacionais, como foi feito com a África do Sul.

    isolem Israel e o isolamento dos palestinos desaparecerá.

    o isolamento dos palestinos tem a medida da inércia da comunidade internacional.

    atitude do governo brasileiro é meramente oportunista. nenhuma medida CONCRETA será tomada.

    seguirá no modelo de Lula: muita conversa e tapinhas nas costas, muito cochicho no pé de ouvido e nada de atitude.
    .

  25. O Sr.Dirval Cruz repete
    O Sr.Dirval Cruz repete diligentemente as justificativas do governo israelense. Não se dá ao trabalho de imaginar para onde iriam crianças, mulheres, velhos, não militantes, se a faixa de gaza é um gueto. Sair para onde. Claro não cita os cortes de luz e água. Nem oscaminhões barradas com ajuda humanitária.
    Esta conversa do Sr. Dirval Cruz e de Israel, é insutentável. Não cola mais.
    Pior, e mais grave, os questionadores de Israel recebem a pecha de antissemitas.

  26. CHEGA !!! Vai se tratar
    CHEGA !!! Vai se tratar !!!

    Com quem falo? Com você, claaaro

    A ciência defende que o PSICOPATA não tem sentimento

    Terras foram roubadas, pessoas humilhadas, destratadas, DESESPERANÇADAS

    Houve apartamento, um povo foi confinado, aprisionado, murado, isolado …passa provação há décadas …um povo sem fronteiras …hoje, antes da guerra, já não contava com remédio, água e pão

    não há perdão, misericórdia, sentimento de concórdia

    CRIANÇAS …pelamordedeus …crianças estão sendo DESCARNADAS

    CIVIS …sim …civis inocentes e DESARMADOS

    NÃO há o que se justifique

    …simplifique …encare o seu problema

    http://br.geocities.com/jlpagebr/psicopatia.html

  27. Eu fico lendo os brilhantes
    Eu fico lendo os brilhantes argumentos dos defensores de Israel e chego à conclusão de que a Polícia do Rio é extramente benevolente com as favelas cariocas, senão vejamos:

    – Assim como no caso de Gaza, é eventualmente menos de 1% da população causando mortes fora do seu reduto;
    – A polícia do Rio, apesar de por vezes acertar civis nas suas invasões aos morros, não usa bombardeios aéreos nem atinge a infraestrutura de eletricidade, água e médica dos locais invadidos.

    Quem sabe os defensores da civilizada reação de Israel, que nunca admitiu uma intervenção da ONU nos territórios palestinos e desde o começo impôs um bloqueio contra TODA A POPULAÇÃO de Gaza, passem também a defender bombardeios por terra, mar e ar contra as favelas cariocas, eis que estão cheias de “terroristas” e traficantes.

    Mas que gente cara-de-pau, meu Deus do céu…

  28. Achei o artigo do André cheio
    Achei o artigo do André cheio de erros e preconceitos.

    Marx, Freud e Einstein foram criados e desenvolveram suas obras bem distantes do que se pode chamar cultura judaica.

    Os judeus sefarditas, entre os quais havia alguns poucos grupos “menos cultos”, eram parte de elite econômica e intelectual dos países orientais e representavam, a sua maneira, MUITO “em termos de uma visão humanista judaica”. O mesmo cabe aos judeus da Europa do Leste, onde prosperou sionismo, que são citados como “acostumados a regimes autoritários” que “enfraqueceram o lado laico, humanista”, do sionismo.

    Tudo isto são simplificações preconceituosas que não consideram o que estes grupos eram no seu local de origem, mas o que se tornaram no seu destino final para afirmar que eles sempre foram assim.

    Além disto, a ideia de que os palestinos “devem sair do territorio onde foi outrora a Palestina” não é nem nunca foi de todos sionistas. O partido Kach que propunha tal coisa foi cassado pelo parlamento israelense lá por 1982, embora seja ainda ativo como um partido não-oficial (como o PCB já foi no Brasil).

    Com relação aos palestinos, o sionismo tem diversos matizes. Pode até prevalecer algum deles em uma certa época, mas os israelenses nunca apoiaram qualquer uma delas com maioria absoluta.

    Só concordo que quemi decidirá é os EUA, ou melhor, os judeus estadunidenses que influenciam a política dos EUA (aliás, os que menos querem ir para Israel; para lá só vão os profundamente religiosos).

  29. Nassif, o texto não fala em
    Nassif, o texto não fala em políticos sefaraditas. É rigorosamente igual a um paulista chegar aqui e falar que os problemas de São Paulo decorrem da migração de nordestinos “sem cultura”. Racismo. Lixo.

    Sem contar que o texto fala em “direitização” de Israel mas, curiosamente, a Direita não é a base do governo atual de Israel.

    Além disso, a comparação com os massacres promovidos pelos nazistas demonstra um desconhecimento histórico absurdo. Todo mundo sabe que os ataques nazistas citados visavam matar o máximo possível de civis, a fim de aterrorizar as populações dos países. Além disso, nem a Checoslováquia e nem a Espanha atacavam, ou ameaçavam atacar, a Alemanha, ao contrário do Hamas.

    Será, realmente, que alguém acredita que Israel esteja atacando deliberadamente os civis em Gaza? Será, realmente, que com o poder bélico de Israel e a concentração humana de Gaza o número de mortos em um ataque indiscriminado contra civis não seria bem maior? E pq bombardear uma área pequena por quase vinte dias se o objetivo fosse apenas matar civis? Não seria mais “fácil” fazer o serviço de uma vez só?

    Por fim, a grande pergunta: Qual o benefício que Israel teria, política, econômica e militarmente falando, em massacrar deliberadamente civis em Gaza?

  30. ” Por fim, a grande pergunta:
    ” Por fim, a grande pergunta: Qual o benefício que Israel teria, política, econômica e militarmente falando, em massacrar deliberadamente civis em Gaza?”

    Essa então é ótima… ?

    O que você acha ? Você ficaria num lugar assim ?

  31. Para quem quer um
    Para quem quer um esclarecimento, veja a entrevista do historiador judeu IIan Pappe autor do livro The ethnic cleansing of Palestine – A limpeza étnica da Palesyina.
    Destroi mitos, e a falácia de que os Palestinos, Hamas, são responsáveis pela violência na região.
    Esta em curso, e é um plano antigo, uma limpeza étnica dos palestinos.
    André, seria interessante você ver, porque ele menciona que os amiores responsáveis pela violência contra os palestinos, foi o Partido Trabalhista, dito de esquerda
    Assistam, vale a pena!
    http://www.amalgama.blog.br/01/2009/entrevista-com-ilan-pappe/

  32. Israel sofre de uma
    Israel sofre de uma realimentação positiva de uma sociedade instável. Esta localizada entre enimigos, precisa fortalecer a defesa, precisa enfrentar esses enimigos, o que leva a maior necessidade de defesa.

    O Estado israelense é o seu exército. O seu projeto de país e de sociedade é o combate, que tipo de pensamento pode germinar num espaço como este? Estamos assistindo pela tv qual.

    Mas como resgatar este espírito criador magnífico do povo judaico? Algum analista “terrorista” poderia dizer: tirando o Estado de Israel de lá!

    Em suma, Israel definitivamente não é um lugar bom para os judeus!

  33. Israel sofre de uma
    Israel sofre de uma realimentação positiva de uma sociedade instável. Esta localizada entre enimigos, precisa fortalecer a defesa, precisa enfrentar esses enimigos, o que leva a maior necessidade de defesa a maior enfrentamento e ao surgimento de mais e novos enimigos.

    O Estado israelense é o seu exército. O seu projeto de país e de sociedade é o combate, que tipo de pensamento pode germinar num espaço como este? Estamos assistindo pela tv qual.

    Mas como resgatar este espírito criador magnífico do povo judaico? Algum analista “terrorista” poderia dizer: tirando os judeus de Israel!

    Em suma, Israel não é um lugar bom para os judeus!

  34. Desculpe-me o longo
    Desculpe-me o longo comentário. Publique-o se achar que deve. Com todo o respeito, achei o texto meio incoerente. Primeiro diz que houve uma supremacia numérica de judeus vindos do Oriente Médio e norte da África e, depois, daqueles acostumados aos regimes autoritários, vindos do Leste Europeu e da Rússia. Esses judeus, não tão “iluminados” e não tão laicos quanto aqueles vindos da Europa Ocidental e dos EUA, seriam os responsáveis pela direitização de Israel. Mas o Autor diz isso ao mesmo tempo em que afirma, no final, que, com ou sem Hamas, desde 1948, Israel tem provocado a expulsão em massa dos palestinos de seus territórios. Ué, em 48 Israel não era dirigido por homens cultos e laicos?
    Portanto, discordo da premisssa da “direitização de Israel” apontada no texto. Se cultura fosse isenção contra a barbárie, o povo mais culto do mundo, o alemão, não teria produzido o nazismo.
    Mas esse não é ponto principal. Os argumentos vacilantes do Autor mostram, no fundo, o drama que é para um ocidental cristão (mesmo o latino-americano) criticar Israel e a política sionista. Somos todos meio que culturalmente culpados pelas perseguições e massacres ao povo judeu ao longo dos últimos 2 mil anos. Não é só o medo se ser carimbado como anti-semita, mas culpa mesmo, explicada por nossa herança cultural. Já ouvi um amigo dizer que entenderia se Israel bombardeasse, por exemplo, o Vaticano, que tanto mal causou ao longo da história ao povo judeu.
    No fundo temos dificuldades em admitir que um povo que foi perseguido durante toda a história possa ser tão cruel quanto foram todos seus algozes (egipcios, romanos, cristãos) quando tem a força. Por que? Não seria racismo e anti-semitismo desejar que os judeus fossem diferentes? Que a eles fosse reservado só o papel de vítima?
    Não, Ben Gurion e Golda Meir são iguais a Churchill, com sua política colonialista e opressiva na Palestina pós 1ª guerra. São iguais a De Gaulle na Argélia. Nem por isso adjetivamos Churchill e De Gaulle de “ocidentais cristãos” bárbaros. Portanto, penso que temos que ter a coragem de criticar o Estado de Israel por sua política de extermínio, de apartheid, de expulsão, Temos que ter a coragem de acusar de crimes de guerra os líderes israelenses. Tudo isso sem “adjetivar” seus líderes e seu povo. São simplesmente pessoas fazendo coisas erradas, moralmente indefensáveis, e pronto. Tudo o mais é sofisma, como é anti-semitismo, ainda que inconsciente, criticar os líderes e o povo de Israel partindo da premissa de que, por serem judeus, não poderiam ser cruéis ou legitimar seus criminosos líderes.

  35. Dizer que o governo de Israel
    Dizer que o governo de Israel não é de direita é a mesma coisa que dizer que o gov Lula é social-democrata, ou que o futuro gov Barack Obama será socialista. Estamos há tanto tempo imersos em governos de direita e extrema-direita que, parece-me, perdemos a referência.

    Sabemos todos que Benjamin Netanyahu está à direita de Olmert, Livni ou Barak. E daí? Que diferença faz para o povo palestino? Que diferença, na prática, havia entre Peres e Begin, ou entre estes e Sharon? Os nomes mudaram, e bastante. O que acontece aos palestinos, não.

  36. Nassif, perdão, mas essa sua
    Nassif, perdão, mas essa sua tentativa de justificar que o texto não seria racista e sim fala de “cultura da região”, como os “Políticos nordestinas” foi tão preconceituosa quanto o texto do André… Nunca vi ninguém falar na “cultura política dos paulistas” e tivemos Adhemar de Barros, Maluf, Pitta, Quércia etc etc etc, por exemplo. Quando se tenta generalizar “os políticos nordestinos” sempre há, sim, um carga forte de preconceito. Aliás a própria generalização do “Nordeste”. Nunca vi o adjetivo “sudestino” sendo usado para se referir ao eixo Rio-SP-Minas, por exemplo.

    Mas enfim… Acho que o André forçou a barra ao jogar a culpa nos judeus sefaraditas “bárbaros”, sem “cultura humanista judaica”, que invadiram Israel após a criação do Estado. O problema começou já com os tais judeus humanistas. Com os ataques terroristas do futuro primeiro-ministro Menachem Begin, com os palestinos que perderam terras e casas e iniciaram o problema dos refugiados que perdura até hoje. Esses não foram os “sefaraditas bárbaros” nem os “russos autoritários” que causaram…

    O que quis dizer é que, quando se fala do padrão político do NE, não se está falando do nordestino. Vale para São Paulo também, óbvio.

  37. De uma coisa tenho certeza:
    De uma coisa tenho certeza: nunca suportaria ser governado pelo Hamas. Além de um governo sanguinário, seria uma teocracia com leis que seguiriam a Sharia.

    Desconfio das boas intenções ou dos conhecimentos de quem elogia o Hamas.

  38. Nassif, você TEM CERTEZA do
    Nassif, você TEM CERTEZA do que está dizendo? E, pensando TER CERTEZA, estará baseado em fontes adequadas?

    “Com ou sem Hamas o destino dos palestinos parece traçado, devem sair do territorio onde foi outrora a Palestina e se virar pelo mundo, todos os atos e passos de Israel caminham nessa direção desde 1948 e só quem pode decidir em contrário são os EUA, que até agora não deram qualquer sinal que o queiram”

    Mais uma vez, não posso acompanhar você. Aliás, quando você tece comentários sobre a relação Israel x “povo palestino” (independentemente da condenação da violência), onde você praticamente transforma Israel em “politicamente determinado a impedir um Estado Palestino”, aí eu não posso, absolutamente, acompanhar você.

    Das duas uma: ou eu estou absolutamente mal informado, ou você está enveredando para uma ánálise (dessa precisa questão) muito superficial e tendenciosa, eventualmente contaminada por questões mais fáceis de lidar – civis mortos.

    O blog é seu. Você poderia eventualmente certificar-se dessa sua afirmação.

    Um abraço,

    Osvaldo Luiz Ribeiro

    Só se você for na primeira linha e se certificar de que o autor do post é o André Araújo.

  39. LN

    Embora não possamos negar
    LN

    Embora não possamos negar muitos pontos positivos trazidos pela maioria das religiões, assim como o fato de ver todos os homens como iguais, sem o ranço da meritocracia, vigente no mundo grego, não podemos negar que elas vêm transformando o mundo numa Torre de Babel.

    Perdeu-se o espírito altruístico de outrora, para virar justificativa para as atrocidades e o poder bélico que sempre imperou, na busca da força e da supremacia de cada um de seus dirigentes.

    As reflexões religiosas, antes metafísicas, passaram a ser direcionadas para objetivos humanos, que nada carregam em si do divino. O materialismo é o carro-chefe.

    Deixo bem claro, que não me refiro aqui a uma determinada religião, pois sempre preferi, num debate, buscar o todo, para depois me ater às partes. Tampouco me coloco a favor ou contra um Criador. Tal questão filosófica diz respeito apenas a mim. E que cada um busque a sua verdade.

    Assim como são diversas as religiões, variadas são as suas concepções e convicções. Que cada um se adeque àquela que melhor lhe fala ao coração.

    Os embates oriundos (ou justificados) por dogmas religiosos tem feito, muito mais mal ao mundo, do que bem. E nesse ponto coloco-me inteiramente ao lado do comentário do Marinho.

    Deus ou Alá ou Jeová ou Buda ou… passaram a servir de engodo para os mais terríveis genocídios. Inclusive para a manutenção da indústria armamentista. E os ingênuos, coitados, caem na cilada.

    O Deus vigente não mais pertence aos vivos, mas apenas aos mortos.
    O que podemos deduzir da visão comportamental de muitas religiões, é que a humanidade está órfã de Pai. E não me refiro aqui aos ateus, mas aos mais fanáticos. Pois esta é a mensagem que tem passado ao mundo.

    Que cada um tenha opção por essa ou aquela religião é normal, mas não podemos aceitar, quando isso ultrapassa as fronteiras da razão, para cair no obscurantismo e na selvageria, que supúnhamos ultrapassados.

    O mais paradoxal é que o “teismo”, comum ao cristianismo, ao islamismo e ao judaísmo tradicionais, traz a concepção de que o cosmo é criado e mantido por um ser onipresente, onisciente, onipotente e de uma bondade extrema.

    Só isso seria bastante, para que os religiosos, que abraçam o monoteísmo, vivessem em harmonia e dessem o testemunho ao mundo de sua religiosidade. Mas, quem pode acreditar nisso, quando as ações dizem extremamente o contrário?

    Não é preciso ter qualquer religião para ser bom.
    Basta apenas ser humano, no sentido profundo da palavra.
    Basta ser bom consigo e com os outros, e todos os códigos poderão ser abolidos da face da Terra.

    Quanto mais vejo o sangue jorrar em nome da fé religiosa, mais cética eu me torno.

    E se há um Deus, este deve estar muito triste com aqueles, que cuidam da sua seara, onde o joio há muito tomou o lugar do trigo.

    Os seus trabalhadores deixaram a messe ao léu, para irem para os campos de guerra servir a outro senhor:

    anhangá, anhangüera, anjo mau, arrenegado, atentado, azucrim, beiçudo, bicho, bicho-preto, bode-preto, bute, cafuçu, cafute, caneco, canheta, canhim, canhoto, cão, cão-miúdo, cão-tinhoso, capa-verde, capeta, capete, capirocho, capiroto, careca, carocho, cifé, coisa, coisa-à-toa, coisa-má, coisa-ruim, contra, coxo, cujo, debo, decho (este, ant. e pop.), demo, diá, diabro, diacho, diale, dialho, diangas, dianho, diogo, droga, dubá, ele (ê), excomungado, exu, feio, figura, fute, futrico, galhardo, gato-preto, grão-tinhoso, indivíduo, inimigo, mafarrico ou manfarrico, maioral, maldito, mal-encarado, maligno ou malino, malvado, mau, mofento, mofino, moleque, moleque-do-surrão, não-sei-que-diga, nem-sei-que-diga, pé-cascudo, pé-de-cabra, pé-de-gancho, pé-de-pato, pé-de-peia, pedro-botelho, pêro-botelho (ê), porco, porco-sujo, que-diga, rabão, rabudo, rapaz, romãozinho, sapucaio, sarnento, satânico, sujo, temba, tendeiro, tentação, tentador, tição, tinhoso, tisnado.

    Pobre humanidade!

  40. A idéia de justiça deve,
    A idéia de justiça deve, sempre, prevalecer nas relações humanas. Submeter-se à justiça implica em reconhecer que não somos mais os animais irracionais que resolviam tudo na base das bordoadas, da lei do mais forte. Vale o que diz aquele que recebeu de seus pares o legítimo direito/dever de dizer quem está com a razão. Com isso, evitam-se as rixas (entre pessoas e famílias) e as guerras (entre países). Isso é civilização em seu mais alto grau. No caso das relações internacionais, a justiça é representada pelas organizações internacionais que intermedeiam os conflitos entre as nações. A ONU é a principal delas. Todavia, Israel sistematicamente desobedece as determinações da ONU, apoiada pelos EUA, que também pouco se lixa para o que diz a organização. Portanto, do ponto de vista da justiça, Israel é um país marginal (à margem da lei). Pouco importa se o Hamas, de forma odiosa, utiliza escudos humanos. Não se pode atirar no ser humano civil, inocente, sob nenhuma hipótese. É inconcebível um Estado que assume o risco deliberado de matar milhares de pessoas, dentre elas centenas de crianças, sob o argumento de que três ou quatro cidadãos seus foram mortos por mísseis do Hamas no curso de três ou quatro anos. Que proporcionalidade há nessa resposta? O Hamas pode até estar errado, mas não há desculpa para Israel. É por isso que Israel é hoje, junto com o Irã, um dos países mais odiados no mundo inteiro. Parabéns ao Governo de Israel pela excelente campanha publicitária. O Hamas venceu.

  41. Não faz o menor sentido achar
    Não faz o menor sentido achar que a vida seria melhor se a religião não existisse, sendo que ela existe. É o mesmo que pensar que seria melhor se a humanidade não existisse, pois ela é tão cruel. Mas ela continua aqui. Eu existo, tu existes. SE, SE não. O que geral não enxerga é que Israel é o Estados Unidos. Ponto de controle, só isso. É a obra do Hitler estraçalhando milhares ainda, o duro é aguentar os Estados Unidos capitalizar em cima disso e não ter oposição.

  42. Tenha dó Dirval, tenham dó
    Tenha dó Dirval, tenham dó sionistas e pigmanipulado!

    Israel rouba as terras e quer que os palestinos fiquem quietos? Eles têm direito de resistir à invasão e ao genocídio que israel lhes submete!

    israel vem matando de sede e fome toda a população de Gaza, joga bombas, cerca-s por mar e terra e inviabiliza Gaza economicamente e querem que os palestinos fiquem lá parados esperando a morte?

    Somente se israel sair das terras palestinas haverá alguma chance de paz. Mas israel não quer a paz. Israel sempre inventa motivos para tomar toda a palestina e a água do Rio Jordão. Esse é o objetivo final do sionismo: expulsar os palestinos para tomar todas as terras até o Jordão e até além do Jordão, para ficar com toda a água.

    Na invasão do Iraque pelos EUA foi mostrado que israel já tem estudos e projetos para trazer água até dos Rios Tigre e Eufrates, do Iraque.

    Enquanto o governo dos EUA dar apoio incondicional e enquanto o resto do mundo ficar quieto, nada impedirá israel sionista de continuar o massacre sanguinário dos palestinos.

    É preciso ação de todos nós, boicotando empresas de origem sionista ou qualquer outra que apóie as ações genocidas, principalmente as empresas de mídia, a começar por certa editora expoente do PIG.

  43. É revoltante o genocídio
    É revoltante o genocídio praticado por Israel em Gaza. Revolta que só aumenta com a desculpa cínica e esfarrapada de que o Hamas usa a população civil como escudo humano, como se isso justificasse o massacre. A alegação de direito de defesa já tornou-se piada frente à matança hedionda que está sendo perpetrada.
    Não vejo mais diferença entre os crimes do Estado de Israel e os crimes do nazismo ou do apartheit…
    É lamentável…

  44. Um pouco de
    Um pouco de história

    (http://vivalabrasa.blogspot.com/2006_01_01_archive.html)

    “Uma terra sem povo p/ um povo sem terra.” Sobre este slogan foi formado o ESTADO DE ISRAEL, em 1948. Acontece que a premissa não era verdadeira, e a história, muito mais antiga. Tudo começou há 2 milênios, c/ a Diáspora judaica. Expulsos da região no séc.II pelos romanos, os judeus expatriados estabeleceram-se em diversas partes da Europa. Mas, ao mesmo tempo em que alcançavam progresso material ao longo dos séculos, também eram hostilizados e perseguidos. Isso fomentou a idéia e o desejo de uma terra judia separada, a partir do final do séc.XVII. Nascia o movimento nacionalista judeu, ou Sionismo.
    Segundo o jornalista Joe Sacco, autor da graphic novel “Palestina”, o pensamento sionista baseia-se em 3 fundamentos: “A existência de tribos hebraicas na Palestina, o acordo entre seu deus tribal Yahweh e Abraão, e os períodos de reinados hebreus”. Sacco, nascido na Ilha de Malta e radicado em Seattle (EUA), conviveu c/ israelenses e palestinos no início da década de 90, após a Guerra do Golfo, e saiu de Oriente Médio c/ histórias que lhe valeram o American Book Award. Não por acaso, sua história chama-se “Palestina”, e não “Israel”.A região da Palestina já era ocupada desde o início do Islamismo, por uma maioria de árabes muçulmanos e uma minoria de árabes cristãos e judeus. O movimento sionista, por sua vez, só ganhou força no final do séc.XIX. Finalmente, em 1917, um dos líderes do Sionismo, Theodor Herzl, conseguiu o apoio da Grã-Bretanha p/ a implantação de um estado judeu na região que já era conhecida como… PALESTINA!
    Desde o início a imigração judaica foi problemática, primeiro pelos conflitos gerados c/ o povo que já ocupava aquela área, e depois por desacordos entre a política sionista e os interesses ingleses, que deram apoio financeiro e bélico p/ a ocupação. “A aquisição por judeus de terras cujos donos estavam ausentes, a expulsão de camponeses palestinos e as políticas contra a contratação de trabalho palestino foram algumas das razões p/ a crescente tensão e violência que culminou c/ a Revolta Árabe, de 1936 a 39, esmagada pela Inglaterra”, escreve Joe Sacco na introdução de seu livro. Após a 2ª Guerra Mundial, na qual 6 milhões de judeus foram dizimados em campos de concentração nazistas, a Inglaterra (“incapaz de controlar a situação”, diz Sacco) passou a questão p/ a recém-formada ONU, que votou a favor de 2 Estados na Palestina, um árabe e outro judeu. Esse acordo concedia 57% do território aos judeus, e foi rejeitado pelos palestinos. Mesmo assim, em maio de 1948, proclamou-se oficialmente o nascimento do Estado de Israel. Ao longo desse ano, as tropas israelenses invadiram e/ou destruíram 400 vilarejos palestinos, estendendo seu controle a 77% da região.
    Em 1967, os palestinos deram início à Intifada, que culminou c/ a Guerra dos 6 Dias e a vitória de Israel, que aproveitou p/ estender seu domínio, ocupando a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e o lado leste de Jerusalém. A ONU exigiu que as forças israelenses se retirassem desses lugares, mas ao invés disso, Israel promoveu assentamentos e anexou a “Grande Jerusalém”. Até os dias de hoje, 300 mil judeus vivem nas terras palestinas conquistadas em 1967, enquanto um número semelhante de palestinos expulsos em 1948 e 67 ainda vivem em campos de refugiados.
    Atualmente, a grande preocupação da comunidade internacional é c/ a saúde do 1º Ministro israelense, ARIEL SHARON. Sharon, 77 anos, apelidado de “Arik” pelos amigos e “Trator” pelos inimigos, é um político linha-dura de extrema direita que sempre esteve à frente dos principais episódios na história de guerra entre as duas nações, ao longo do séc.XX. Começou sua carreira como militar, e em 1956, liderando a Unidade 101 na Guerra do Sinai, destruiu um vilarejo na cidade de Kibaya, matando 69 civis. Por sua causa, o governo de Israel teve de impor uma ordem às tropas proibindo-as de matar mulheres e crianças. Sharon justificou-se dizendo que “p/ cada ato de terrorismo árabe haveria um preço alto a pagar”. No entanto, sua posição de líder militar foi consolidada c/ as vitórias nas guerras dos 6 Dias (1967) e do Iom Kipur (73), sobre tropas muçulmanas sírias e egípcias.Em 1982, Israel organizou uma ofensiva contra a OLP (Organização p/ a Libertação da Palestina) intitulada “Operação Paz na Galiléia”. Sharon expulsou a OLP de Beirute, capital do Líbano, e empossou um presidente cristão aliado de Israel, Bashir Gemayel, que seria assassinado por agentes da Síria em seguida. Em represália, milícias cristãs invadiram campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila e massacraram os civis num banho de sangue que resultou em 2000 mortes. Sharon, então ministro da Defesa, teve de renunciar ao cargo
    Contra os palestinos, pesa o estigma do terrorismo. Em 1993, foi selado um histórico acordo de paz entre o premiê israelense Yitzhak Rabin e o líder da OLP, Yasser Arafat, c/ um simbólico aperto de mãos. No entanto, o assassinato de Rabin rompeu a frágil trégua entre os dois povos. Em 2000, Sharon visitou um dos locais sagrados p/ judeus e muçulmanos, a Esplanada das Mesquitas, enfurecendo os palestinos. O episódio deu início à 2ª Intifada e enfraqueceu o governo de Ehud Barak, sucessor de Rabin. Em janeiro de 2001, Sharon elegeu-se 1º Ministro de Israel prometendo pôr fim ao terrorismo.
    A política anti-terrorista de Sharon já era esperada pelo lado palestino, e a tensão entre as duas partes só fez aumentar nos últimos anos, c/ mais atentados terroristas e recrudescimento da força israelense. Apesar de tudo, Ariel Sharon havia consentido c/ a retirada dos assentamentos judeus na Faixa de Gaza, e seu atual estado de saúde pôs o mundo em dúvida sobre o progresso das negociações de paz na região. Sharon teve 2 derrames em menos de um mês, já sofreu 3 intervenções cirúrgicas e encontra-se em coma induzido. Mesmo sendo duro na queda, vai ser difícil p/ ele sair dessa.Enquanto isso, no dia 25 deste mês serão realizadas as eleições legislativas dos palestinos, que escolherão os 132 membros do parlamento. Desde 1996 não há eleições, pois a Autoridade Palestina, atualmente representada por Mahmoud Abbas, considerava inviável organiza-las c/ a ocupação israelense e a falta de segurança. Os dois maiores grupos políticos palestinos são o Fatah, que é o partido governante, e o Hamas, ou Movimento de Resistência Islâmica, que participa do processo eleitoral pela 1ª vez e defende publicamente a destruição de Israel.

    Houve um aumento na violência na Faixa de Gaza nas últimas semanas. A Força Aérea de Israel disparou um míssil contra um prédio na Faixa de Gaza ocupado pelo Fatah, que segundo os israelenses, foi atingido porque estava sendo usado por membros das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. Em resposta, rebeldes palestinos armados até os dentes ocuparam vários prédios do governo em Rafah, incluindo o escritório da Comissão Central Eleitoral Palestina, e fecharam a fronteira c/ o Egito.

  45. Higienópolis, duas coisas:

    A
    Higienópolis, duas coisas:

    A Faixa de Gaza, territorialmente falando, tem muito pouca importância para Israel. Israel nunca iria cometer genocídio na Faixa de Gaza para ficar com aquela região, pois o prejuízo político para o país seria muito superior ao ganho territorial. Além disso, não consta que os palestinos estejam dispostos a abandonar Gaza mesmo com anos e anos de luta na região… Acredito que Israel já teria mudado de estratégia diante de tal fracasso, não?

    Já a comparação com as favelas cariocas é bizarra. Qualquer carioca sabe que para acabar com o tráfico nas favelas do Rio não é preciso “bombardeios”, mas apenas subir cada morro com umas duas dúzias de policiais honestos e ocupar a área. O que não dá é pra deixar as favelas dominadas pelo tráfico.

    Assim como não dá para deixar Gaza dominada pelo Hamas.

  46. “Esta conversa do Sr. Dirval
    “Esta conversa do Sr. Dirval Cruz e de Israel, é insutentável. Não cola mais.
    Pior, e mais grave, os questionadores de Israel recebem a pecha de antissemitas”: concordo plenamente, como tambem com essa sentenca de Raphael: “Israel não é um lugar bom para os judeus!”. Nao eh mesmo!

    Ha muitos asnos, digo, anos atraz um amigo que pensou que estava fazendo um grande trabalho de iluminacao cosmica me deu um
    http://en.wikipedia.org/wiki/The_Protocols_of_the_Elders_of_Zion
    livro que ja eh conhecido como plagio e falsificacao ha um seculo. (eu nao aceitei o “presente” mas li mais tarde.)

    Se voce ler em alguns anos –exclusivamente como teoria de conspiracao– vai levar um susto. Estou lendo no wiki o resumo dos “protocolos” (” Structure and themes”) e estou abismado que praticamente tudo que esta la aconteceu de uma maneira ou de outra e que os judeus nao tiveram nada a ver com os acontecimentos. Bancos tiveram.

  47. “Qual o benefício que Israel
    “Qual o benefício que Israel teria, política, econômica e militarmente falando, em massacrar deliberadamente civis em Gaza?”: terras que nao lhes pertencem.

  48. Texto meio tacanho, bem
    Texto meio tacanho, bem intencionado mas falho no argumento da influência da mudança demográfica em Israel desde 1948. A política israelense desde sua fundação sempre esteve nas mãos dos ashkenazi, judeus de origem européia, sendo os judeus de origem do oriente médio-áfrica, sefaradzi, relegados a segundo plano. A mudança demográfica que influenciou a política israelense foi a grande sacada de Menahem Begin quando esteve no poder ao incentivar a imigração em massa de “judeus” de outros países, principalmente da ex-URSS, que chegavam a Israel em busca de uma nova vida e que não estavam nem aí para o passado, não tinham nenhuma relação com aquela terra e sua história, e muito menos queriam saber dos palestinos. Ou seja, para esses novos imigrantes, que hoje são parcela considerável da população, cerca de 20% (já me perdi num bairro russo de Haifa onde tudo está em russo, ninguém fala inglês, mal se fala hebraico) o que importa é estar em segurança pra cuidar da própria vida; se existe um grupo de palestinos protestando e tacando bombas em Israel, ele não quer nem saber, só espera que seu governo acabe com esse problema. Quase como se o problema fosse uma infestação de baratas cuja solução fosse a aplicação maciça de inseticidas. Menahen Begin percebeu isso, que a imigração dessa população que não tem relação afetiva com a terra, com a história do lugar, alteraria o quadro político do país, o levaria para a direita, dificultaria as coisas para os trabalhistas (sionistas de origem européia com “leve”, entre muitas aspas, tendência socialista, vide os kibutz) e hoje temos um partido importante em Israel, o Yisrael Beitenu (Israel Nosso Lar) cujo eleitorado é basicamente de imigrantes russos, que se situa à extrema direita do Likud. Quando estive em Israel conheci muitos desses imigrantes russos e sempre que perguntava para eles quais seriam suas raízes judaicas nunca obtinha uma resposta de verdade, sempre rolava um sorrisinho maroto de canto de rosto do tipo “não sou judeu, cara, minha família imigrou porque aqui eu teria vários benefícios que não tinha na URSS”.
    Incrível como quase nada se fala sobre isso aqui, não se conta a história do Irgun, do Comando Stern, enfim, dos grupos TERRORISTAS israelenses, da guerra civil que ocorreu em Israel em 1947-48 entre os sionistas de Ben-Gurion e os ultraradicais sionistas de Jabotinsky que achavam Ben-Gurion um traidor por ter aceitado “ceder parte” da “Eretz Israel”, a “Grande Israel” aos árabes, aquela horda de selvagens, na partilha da Palestina, e que grande parte do Likud e dessa ultra-direita ainda propague essa mesma ideologia, de que os palestinos deveriam ser varridos do mapa e jogados na Jordânia, na Síria, junto aos “árabes”; só se fala do Hamas. Quando Arafat aceitou a existência de Israel ele era terrorista, corrupto (um grande corrupto que morreu depois de viver durante anos em condições precárias dentro de escombros em Ramallah), ninguém falava nisso, o fato de ele ter aceitado ou não a existência de Israel não era argumento para nada… enfim…

  49. Uma importante reflexao por
    Uma importante reflexao por parte de um judeu americano, academico, profundo conhecedor das entranhas do movimento sionista e das manobras israelenses para expulsar ou destruir a sociedade e a cultura palestina.

    Do site do Azenha:
    http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/as-verdades-por-tras-das-mentiras/

    As verdades por trás das mentiras

    Temos de ser capazes de ver a verdade por trás das mentiras

    Norman Finkelstein, Counterpunch, 13/1/2009 http://www.counterpunch.org/neumann01132009.html

    Norman Finkelstein é autor de cinco livros, entre os quais Image and Reality of the Israel-Palestine Conflict, Beyond Chutzpah and The Holocaust Industry, traduzidos para mais de 40 idiomas. Esse artigo está publicado também em sua página internet, em http://www.NormanFinkelstein.com

    O registros existem e são muito claros. Qualquer pessoa encontra na internet, na página do governo de Israel e, também, na página do ministério de Negócios Exteriores de Israel. Israel desrespeitou o cessar-fogo, invadiu Gaza e matou seis ou sete (há controvérsia quanto ao número de assassinados, não quanto ao crime de assassinato) militantes palestinenses, dia 4/11. Depois, o Hamás respondeu ou, como se lê nas páginas do governo de Israel “o Hamás retaliou contra Israel e lançou mísseis.”

    Quanto aos motivos, os documentos oficiais também são claros. O jornal Haaretz já informou que Barak, ministro da Defesa de Israel, começou a planejar o massacre de Gaza muito antes, até, de haver acordo de cessar-fogo. De fato, conforme o Haaretz de ontem, a chacina de Gaza começou a ser planejada em março.

    Quanto às principais razões do massacre, acho, há duas. Número um: restaurar o que Israel chama de “capacidade de contenção do exército” e que, em linguagem de leigo, significa a capacidade de Israel para semear pânico e morte em toda a região e submetê-la mediante a pressão das armas, da chantagem, do medo. Depois de ter sido derrotado no Líbano em julho de 2006, o exército de Israel entendeu que seria importante comunicar ao mundo que Israel ainda é capaz de assassinar, matar, mutilar e aterrorizar quem se atreva a desafiar seu poder pressuposto absoluto, acima de qualquer lei.

    A segunda razão pela qual Israel atacou Gaza é culpa do Hamás: o Hamás começou a dar sinais muito claros de que deseja construir um novo acordo diplomático a respeito das fronteiras demarcadas desde junho de 1967 e jamais respeitadas por Israel.

    Em outras palavras, o Hamás sinalizou que está interessado em fazer respeitar exatamente os mesmos termos e conceitos que toda a comunidade internacional respeita e que, em vez de resolver os problemas a canhão e com campanhas de mentiras por jornais e televisão, estaria interessado em construir um acordo diplomático.

    Aconteceu aí o que Israel poderia designar como “uma ameaçadora ofensiva de paz chefiada pelos palestinenses”. Imediatamente, para destroçar a ofensiva de paz, o governo e o exército de Israel desencadearam campanha furiosa para destroçar o Hamás.

    A revista Vanity Fair publicou, em abril de 2008, em artigo assinado por David Rose, baseado, por sua vez em documentos internos dos EUA, que os EUA estavam em contato estreito com a Autoridade Palestinense e o governo de Israel, organizando um golpe para derrubar o governo eleito do Hamás, e que o Hamás conseguira abortar o golpe. Isso não é objeto de discussão: esse fato é estabelecido, documentado e há provas.

    A questão passou a ser, então, impedir o Hamás de governar, e ninguém governa sob bloqueio absoluto, bloqueio que desmantelou toda a atividade econômica em Gaza. Ah! Vale lembrar: o bloqueio começou antes de o Hamás chegar ao poder (eleito!). O bloqueio nada tem ou jamais teve a ver com o Hamás. Quanto ao bloqueio, os EUA despacharam gente para lá, James Wolfensohn especificamente, para tentar pôr fim ao bloqueio, depois de Israel ter invadido Gaza.

    O xis da questão é que Israel não quer que Gaza progrida, sequer quer que viva, e Israel não quer ver nenhum conflito encaminhado por vias diplomáticas, que tanto os líderes do Hamás em Damasco, quanto os líderes do Hamás em Gaza têm repetidas vezes declarado que buscam, sempre com vistas a resolver o conflito relacionado às fronteiras demarcadas em 1967, fronteiras que Israel jamais respeitou. Tudo, até aí, são fatos registrados e comprovados. Não há qualquer ambigüidade: tudo é bem claro.

    Todos os anos, a Assembleia da ONU vota uma resolução intitulada “Solução pacífica para a questão da Palestina”. E todos os anos o resultado é o mesmo: o mundo inteiro de um lado; Israel, EUA, alguns atóis dos mares do sul e a Austrália, no lado oposto. Ano passado, o resultado da votação foi 164 a 7. Todos os anos, desde 1989 (em 1989, o resultado foi 151 a 3), é sempre a mesma coisa: o mundo a favor de uma solução pacífica para a questão da Palestina; e EUA, Israel e a ilha-Estado de Dominica, contra.

    A Liga Árabe, todos os 22 Estados-membros da Liga Árabe, são favoráveis a uma chamada “Solução dos Dois Estados”, com as fronteiras determinadas em junho de 1967. A Autoridade Palestinense é favorável à mesma “Solução dos Dois Estados” e às mesmas fronteiras determinadas em junho de 1967. E o Hamás também é favorável à mesma “Solução dos Dois Estados” e às mesmas fronteiras demarcadas em junho de 1967. O problema é Israel, patrocinado pelos EUA. Esse é o problema.

    Bem… Há provas de que o Hamás desejava manter o cessar-fogo; exigiu, como única condição, que Israel levantasse o bloqueio de Gaza. Muito antes de começarem os rojões do Hamás, os palestinenses já enfrentavam terrível crise humanitária, por causa do bloqueio. A ex-Alta Comissária para Direitos Humanos da ONU, Mary Robinson, descreveu o cenário que testemunhou em Gaza como “destruição de uma civilização”. Isso, durante o cessar-fogo.

    O que se vê nos fatos? Os fatos mostram que nos últimos mais de vinte e tantos anos, toda a comunidade internacional procura um modo de resolver o conflito das fronteiras de 1967, com solução justa para a questão dos refugiados. Será que 164 Estados-membros da ONU estão sempre errados, e certos e pacificistas seriam só EUA, Israel, Nauru, Palau, Micronésia, as ilhas Marshall e a Austrália? Quem é pacifista? Quem trabalha contra a paz?

    Há registros e documentos que comprovam que, em todas as questões cruciais discutidas em Camp David; depois, nos parâmetros de Clinton; depois, em Taba, em cada ponto discutido, os palestinenses sempre fizeram concessões. Israel jamais concedeu qualquer coisa. Nada. Os palestinenses repetidas vezes manifestaram decisão de superar a questão das fronteiras de 1967 em estrito respeito à lei internacional.

    A lei também é claríssima. Em julho de 2004, a Corte Internacional de Justiça, órgão máximo da ONU para questões de direito internacional, declarou que Israel não tem direito de ocupar nem um metro quadrado da Cisjordânia nem um metro quadrado de Gaza. Israel tampouco tem qualquer direito sobre Jerusalém. O setor Leste de Jerusalém, os bairros árabes, nos termos da decisão da mais alta corte de justiça do planeta, são território da Palestina ocupado ilegalmente por Israel. Também nos termos de decisão da mais alta corte de justiça do planeta, nos termos da lei internacional, todas as colônias de judeus que há na Cisjordânia são ilegais.

    O ponto mais importante de tudo isso é que, em todas as ocasiões em que se discutiram essas questões, os palestinenses sempre aceitaram fazer concessões. Fizeram todas as concessões. Israel jamais fez qualquer concessão.

    O que tem de acontecer é bem claro. Número um, EUA e Israel têm de se aproximar do consenso da comunidade internacional e têm de respeitar a lei internacional. Não me parece que trivializar a lei internacional seja pequeno crime ou pequeno problema. Se Israel contraria o que dispõe a lei internacional, Israel tem de ser acusada, processada e julgada em tribunais competentes, como qualquer outro Estado, no mundo.

    O presidente Obama tem de considerar o que pensa o povo dos EUA. Tem de ser capaz de dizer, com todas as letras, onde está o principal obstáculo para que se chegue a uma solução para a questão da Palestina. O obstáculo não são os palestinenses. O obstáculo é Israel, sempre apoiada pelo governo dos EUA, que, ambos, desrespeitam a lei internacional e contrariam o voto de toda a comunidade internacional.

    Hoje, o principal desafio que todos os norte-americanos temos de superar é conseguir ver a verdade, por trás das mentiras.

  50. Porque invadir um País que
    Porque invadir um País que não tenha Petróleo como Iraque, diamantes como a África do Sul ou gás natural como tem Gaza e outros. Qualquer um que tenha o mínimo de ligações neurais vai notar que todas as guerras foram por poder e controle sobre as riquezas naturais. Caso contrário porque gastar tanto e correr o risco de uma virada política negativa?
    Queridos não ofendam nem judeus nem mulçumanos ou cristão não é a religião a causa, é sim um problema econômico e não religioso.Nazista não tinha religião, o Sionismo não é religião, o Talibã não é religião e assim vai…
    Olhem o texto abaixo.
    “A perspectiva de transferir as forças do Iraque para o Afeganistão evoca uma lição dos editores do Washington Post: “Ainda que os EUA tenham interesse em evitar o ressurgimento do Talibã afegão, a importância estratégica do país nem se compara àquela do Iraque, o qual se situa no centro geopolítico do Oriente Médio e contém algumas das maiores reservas de petróleo do mundo”. Trata-se de um reconhecimento da realidade muito bem vindo, já que os pretextos sobre segurança e promoção da democracia não conseguem mais ocultar os verdadeiros interesses e intenções.”
    Domínio econômico é isso.

  51. Essa guerra consegue expor o
    Essa guerra consegue expor o que há de pior em todos nós. Quando alguém diz que os “muçulmanos são lunáticos” temos uma dimensão do que a prepotência somada à ignoråncia pode gerar. Estamos vendo uma guerra política, como todas as outras. A religião é só um instrumento sórdido de controle e persuasão de massas ignorantes e carentes. Sempre foi. Alguns fatos estão sendo esquecidos:

    1- Israel ocupa ilegalmente um território há 60 anos;
    2- Israel mantem Palestinos em guetos, sem perspectiva de melhoras ou de ajuda externa. O terrorismo é uma forma de resistência à essa dominação ilegal
    3- Israel possui armas de destruição em massa e é mantida como território estratégico dos EUA no Oriente Médio
    4- Civis estão sendo mortos. Se a polícia carioca subisse um morro atrás de traficantes atirando em quem visse pela frente alguém apoiaria a invasão dizendo que os traficantes estão utilizando a população como escudo?

    Novamente, recomendo o documentário:
    http://video.google.com/videoplay?docid=-2451908450811690589&hl=pt-BR

    Consegui colocar esse link no blog da Veja. Foi só escrever “petralhas terrosistas” que fui aceito.

  52. Há alguns furos na teoria do
    Há alguns furos na teoria do André Araújo.

    O primeiro é que ele começa enaltecendo a elite do judaismo europeu fundadora de Israel em 1948, que tinha uma visão humanista, curiosamente uma exclusividade da esquerda, e termina dizendo que o destino dos palestinos, deixar a Palestina, está traçado desde 1948. Ficou estranho, dá a impressão de que os humanistas cultos europeus de esquerda já planejavam a explusão dos palestinos?

    Não é verdade que antes do Hamas os palestinos não tiveram resultado melhor. O acordo de Camp David em 2000 proposto por Erud Barak, comandante da atual invasão de Gaza, era razoável, apesar de incompleto. Arafat cometeu um grande erro ao recusá-lo, era um primeiro passo importante para se chegar a um acordo ideal no longo prazo, mas ressalte-se que ele não foi o único culpado pelo fracasso como se divulga. Dali para a frente a situação só piorou.

    O conflito no Oriente Médio é muito complexo para ser explicado por movimentos migratórios ou posições ideológicas, acho um grande erro analisá-lo a partir da clássica divisão direita versus esquerda, parece-me mais acertado falar em moderados e radicais, a maior tragédia deste conflito é que os radicais de ambos os lados sempre acabam ganhando. Como escreveu Zbigniew Brzezinski dias atrás, este conflito só será resolvido com concessões amargas de ambos os lados e isso só moderados são capazes de fazer.

  53. “Já a comparação com as
    “Já a comparação com as favelas cariocas é bizarra. Qualquer carioca sabe que para acabar com o tráfico nas favelas do Rio não é preciso “bombardeios”, mas apenas subir cada morro com umas duas dúzias de policiais honestos e ocupar a área. O que não dá é pra deixar as favelas dominadas pelo tráfico.”

    Ué, troque “policiais honestos” por “tropas da ONU”… Ponto final !!!

    Quanto a Gaza, a questão não é só a Terra, mas a demografia… Esse é o problema…. Não querem os árabes por perto.

    Por isso forçam a diáspora, destruindo a infraestrutura lá…. O objetivo é óbvio.

  54. A pergunta é: a quem
    A pergunta é: a quem interessa a paz? E a resposta é simples: àqueles que certamente não estão no poder, seja em Israel, seja entre os Palestinos. O que atrapalha é justamente o poder. Os conflitos e a guerra são decisões de alguns poucos que detém um poder político e representantes de grupos organizados (seja um grupo como o Hamas, seja o Estado de Israel). Como sempre, o povo é apenas uma peça no jogo, sem qualquer poder de decisão.

    Alguém ainda acredita, em pleno Século XXI, que a questão é ideológica?

  55. Já escrevi no blog sobre a
    Já escrevi no blog sobre a necessidade de uma direita responsável e moderada. É imprescindível ao avanço democrático. Foi na época da reeleição de Kassab vencendo os dois adversários de partidos maiores e apontando para uma experiência da direita que sempre foi atropelada pelo reacionarismo e pela radicalização, mas tem uma ótima tradição, a despeito de nossa péssima impressão do direitismo. Mas houve na história do Brasil dois períodos liberais (ñ confundir c/ neoliberal) muito positivos: o parlamentarismo do Império e o período pós- 2a. Guerra, que culminou na excelente administração presidencialista de Juscelino, para ser atropelada por retrocessos de ambos os lados.

    A direitização de Israel seria, segundo esta abordagem, uma denominação imprecisa. O problema não é a direita, que fundamentalmente representa o capital, em oposição ao trabalhismo, mas os outros fatores apontados no post.

    A falta de educação básica mesmo, e de experiência democrática básica, acompanhada de um processo degradante, do ponto de vista institucional, ou seja, os valores defendidos decaem em nome da não renovação da qualidade das lideranças.

    Mas essa questão tb está diretamente ligada aos 8 anos de W Bush e de unilateralismo belicista. Tomara que Hillary consiga implantar um projeto diplomático no Dep. Estado, pois os EUA não têm tradição nessa linha, e isto seria um grande avanço para o mundo. Agora, imprescindível que o debate interno de Israel consiga produzir novas posições de seus líderes e partidos, ou, caso sejam intransigentes, novos líderes e partidos.

  56. Creio que essa questão não é
    Creio que essa questão não é fruto de uma mera “direitização de Israel”, ela é mais complexa do que isso; não são políticas de Governo desastrosas – nem poderia sê-lo, na medida que não é a extrema-direita que está no poder -, mas sim políticas de Estado desastrosas e da deformação no sistema político-partidário do país – incluso aí a dita esquerda israelense.

    Quanto ao comentário sobre os judeus sefarditas, creio que ele é lamentável – e ainda traz consigo uma enorme confusão entre os mizrahim e os sefarditas (os judeus ibéricos e os judeus orientais).

    O referido radicalismo de parte dos judeus não-europeus se deve ao fato de quemuitos deles tiveram de migrar para Israel por conta de perseguições contra as populações judaicas que ocorreram em muitos países muçulmanos – que eram feitas em retaliação à política israelense para os palestinos -, não a uma eventual “inferioridade cultural” – note-se que o mesmo argumento é usado por alguns radicais para justificar a política de Israel em relação à Palestina.

    Há de se considerar, ainda, que a elite de Israel permanece asquenazi hoje assim como era nos anos 40, chegando ao ponto de existir discriminação aos mizrarhim – mais que isso, muito do sentimento de revolta desses imigrantes de segunda leva foi catalisado por organizações radicais formadas por asquenazim que se aproveitaram da situação.

    A chegada de judeus russos em Israel, em grande parte por conta do renascimento do nacionalismo russo decorrente da queda da União Soviética – e demais inconvenientes disso -, ajudou na radicalização da situação sim e nem por isso pode se dizer que são pessoas cultas ou desumanas.

    Creio que o sonho de Israel se perdeu por uma questão mais óbvia do que isso: A forma que o Estado de Israel foi construído foi um desastre sem precedentes e, ao mesmo tempo, acabou contradizendo a sua própria razão de ser.

  57. Gostaria de colocar um outro
    Gostaria de colocar um outro ponto de vista sobre a posição do Brasil nesse conflito, motivada pela leitura de um artigo do jornalista Alon Feuerwerker.

    http://www.blogdoalon.com.br/2009/01/antissemitismo-pragmatismo-e-o-horror.html

    Para ele, para além da questão humanitária, o governo brasileiro teria um interesse muito mais pragmático em condenar os ataques israelenses em Gaza, que seria o interesse econômico nos recursos de fundos soberanos de países exportadores de petróleo. Essenciais nesses tempos bicudos de recessão mundial.

    Ele sustenta essa impressão, analisando a fala dura do presidente Lula, antes do Natal, condenando os ataques e a omissão da ONU; a nota meio estabanada do PT, assinada pelo Ricardo Berzoin; e outras evidências.

    Penso que a recente visita do Celso Amorim a países do Oriente Médio tem mais a ver com essa questão econômica que com o processo de paz na região.

    Naturalmente, não veremos este tipo de análise lendo os neocons da Folha. Vi hoje no UOL algo como “viagem de Amorim pode não ter sido um fracasso” ou outra coisa ridícula do gênero.

  58. Ainda bem q Israel não está
    Ainda bem q Israel não está se “esquerdizando”, senão o número de civis mortos seria o triplo….

    Prezado, ontem, quando foi feita a importação de posts de um blog mais antigo, apareceu um comentário seu – que não li na época pelo fato do blog já estar desativado. Você se apresentava como músico e tal. Lamentei não ter respondido na ocasião, por não saber do comentário. Aí calhou de aparecerem seus novos comentários, neste blog, que fui obrigado a vetar por ataques agressivos e inconvenientes. É pena.

  59. Emilio GF,

    Talvez você não
    Emilio GF,

    Talvez você não tenha percebido, mas sua teoria de que o sionismo é umas das vertentes do fascismo contradiz totalmente a concepção de sionismo do André Araújo.

    Como você vem repetindo a mesma coisa há algum tempo, melhor repensar a teoria, talvez você descubra que terá que expandir a sua lista dos cinco fascismos. Afinal, você esqueceu o fascimo espanhol, o português, o fascismo peronista, o fascismo varguista, para ficar em alguns exemplos mais cohecidos. Opa, já são nove os fascismos.

  60. Meu caro Wandekleyson :
    Meu caro Wandekleyson : Aceito comentarios sobre erros, que passo a responder.
    1.Marx, Freud e Einstein representam o apogeu da sofisticada cultura judaica, baseada na indagação permanente e na duvida. A contribuição desses tres gigantes do pensamento foi fundamental para a evolução do homem no Seculo XX.Dizer que não fazem parte da cultura judaica é uma ofensa aos judeus.
    2.A ideia do expansionismo territorial de Israel por todo o espaço geográfico do antigo Mandato britanico na Palestina não precisa de outra comprovação alem da realidade. Compare-se o territorio que o recem criado Estado de Israel tinha sob seu controle em 1948 e o que tem hoje e veja-se o que restou aos palestinos, que ocupavam todo esse territporio, desde os tempos anteriores a Cristo até 1948.
    3.O sionismo foi criado por um europeu de cultura refinada, Theodor Herzl, que escreveu em alemão em 1895 a primeira defesa organizada de um Estado judeu, no livro “Der Judenstaat”. Herzl, nascido em Budapest, então parte do Imperio Austro Hungaro, teve sua inspiração para o sionismo como ideologia no caso Dreyfus, ocorrido na França. No congresso de Basileia o nucleo central da ideia sionista vinha da Europa ocidental, onde estvam os judeus com maior consciencia e cultura politica. Polonia, onde havia enorme população judaica, Russia, onde os judeus eram muitos e perseguidos desde tempos imemoriais Romenia,
    etc., não foram a base desse sionismo inicial. Foi o que eu disse e vc contestou.
    4.Quanto aos preconceitos, rejeito liminarmente o uso indiscriminado dessa palavra em considerações históricas, onde cada qual faz sua analise, não há preconceito algum nas minhas palavras e alegar preconceito é apenas negativa de outros argumentos. Se eu disser que os franceses não foram bons para a colonização do Maranhão, não estou articulando nenhum preconceito contra os franceses em geral, estou apontando uma visão minha de uma determinada situação histórica.

  61. Alguns equívocos sobre a tal
    Alguns equívocos sobre a tal esquerda judaica que era a favor de um estado palestino. Os sionistas de esquerda perderam terreno lgo no começo do movimento sionista. Muitos abandonaram israel ou se decepcionarm completamente com os rumos que estvam sendo tomados pelas lideranças sionistas. O que sempre prevaleceu foram os sionistas de centro e de direita, estes últimos herdeiros de Jabotinsky. A história é bem mais complexa. Natanael Braia, jornalista brasileiro de origem judaica, nos conta que a idéia primeira dos sionistas era colonizar Israel com os judeus da Europa Oriental, principalmente. Como não foi possível, eles começaram a trazer os judeus da África do Norte e do Oriente Médio. Hoje, de acordo com Braia e outros autores, esses judeus são marginalizados juntamente com os árabes de Israel.

  62. É bom lembrar que não foram
    É bom lembrar que não foram os palestinos a introduzir o terrorismo na região como instrumento político. Os sionistas das milícias radicais Irgun e Lehi, da qual fez parte Menahem Begin usaram o terror como forma de pressão para expulsar os Ingleses da região e forçar a criação do Estado de Israel.
    Os Palestinos aprenderam com judeus como explodir para aterrorizar.

  63. Nassif e colegas
    Nassif e colegas comentaristas,

    A FSP publicou na pág A3 um excelente e intrigante artigo do jornalista e historiador Mateus Soares de Azevedo: “Egoísmo Coletivo”. A idéia central corrobora aquilo que Gideon Levy escreveu há pouco dias. Vale dar uma conferida.

  64. Nassif,
    Leio no “El Pais” a
    Nassif,
    Leio no “El Pais” a informação de que o Hamas aceitou o plano egípcio de cessar fogo na Faixa de Gaza. Os pontos principais do plano são: 1) trégua de três dias para ajuda humanitária; e 2) Retirada das tropas de Israel em 48 horas. Em http://www.elpais.com/articulo/internacional/Hamas/acepta/propuesta/egipcia/alto/fuego/condiciones/elpepuint/20090114elpepuint_6/Tes
    Israel ainda está analisando a proposta. E enquanto analisa segue bombardeando impiedosamente. Um dos últimos alvos foi o principal cemitério da cidade de Gaza! Violação por atacado de túmulos! E, provavelmente, para impedir ou dificultar o sepultamento dos mortos que seus ataques produzem. O horror tem agora a companhia do macabro.
    Abraço,
    Henrique Marques Porto

  65. O interessante é que o
    O interessante é que o governo de Israel vem sendo alertado pelo serviço de inteligência, desde 2007, que uma intervenção militar na faixa de Gaza seria uma catástrofe.
    De acordo com chefes de agências de inteligência, várias, qualquer intervenção militar na região só se justificaria por motivos político, terrorismo de estado, podemos dizer assim, tais como :
    – convencimento da maioria da população israelense da necessidade de exterminar terroristas;
    – necessidade de intensas manobras de artilharia, sem alvos específicos, para que população entre em pânico e passe a odiar seus líderes.
    – necessidade de ocupação territorial lenta, sendo recomendado aos soldados muita agressividade com os feridos, mulheres, idosos, crianças, cachorro, gato, míseros carrapatos ou qualquer coisa que represente ameaça para israel
    – tudo isto seguido de negociatas internacionais para que palestinos não sejam expulsos definitivamente da região, e mesmo assim só após matança ou prisão de todos os terroristas do Hamas e reconhecimento internacional do sofrimento de israel.

    Foi dito também ao ignorante israel : “Se não desejamos arruinar tudo, não vale a pena nos vermos envolvidos em Gaza neste momento”

  66. De minha parte acredito que
    De minha parte acredito que toda a carnificina poderia ser evitada, caso fosse permitido ao Mossad atuar livremente na região…segue o que o eficiente Mossad já fez, dentre centenas de operações secretas pelo mundo inteiro :

    – a obtenção do discurso secreto em que Nikita Khrushchov condenava Josef Stalin (1956).
    – o sequestro do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann, com a colaboração do caçador de nazistas Simon Wiesenthal, sequestrado na Argentina e levado secretamente para Israel, onde foi sentenciado a morte por enforcamento (1960).
    – a operação Cólera de Deus, cujo objectivo era eliminar os responsáveis pelo Massacre de Munique nos Jogos Olímpicos de 1972.
    – rapto do ex-técnico nuclear israelense Mordechai Vanunu, que relatara à imprensa inglesa sobre o programa nuclear secreto de Israel, em 1986.
    – proporcionar informações para operações militares israelenses ousadas, a milhares de quilómetros de distância, como por exemplo a Operação Trovão (se tornou Operação Jhonatan, mais tarde em homenagem ao Coronel da Sayeret Matkal), resgate de reféns no aeroporto de Entebbe, Uganda, a 4 de Julho de 1976.
    – fornecimento de informações para a Operação Ophra, realizada em 7 de junho de 1981, que resultou na destruição do reator nuclear Osirak, no Iraque.
    – fornecimento de informações sobre posicionamento de tropas, armas e bunkers sírios durante a Guerra dos Seis Dias em 1967, obtidas pelo já então falecido espião Eli Cohen.
    – assistência na Operação Moisés, resgate de judeus etíopes do Sudão em novembro de 1984.

  67. ROMANELLI

    Calma, meu
    ROMANELLI

    Calma, meu amiguinho.
    Entendo a sua indignação e comungo com ela.

    Contudo, não podemos mudar os que pensam diferente de nós.
    Ninguém muda ninguém, a menos que a pessoa o queira.
    Isso porque toda mudança só pode nascer de dentro para fora.

    As pessoas não veem o mundo e as coisas com os mesmos olhos. Cada uma cria a o seu ponto de vista de acordo com o ângulo em que se coloca.

    Portanto, meu amigo, não se desgaste tanto assim. Não vale a pena.
    Busquemos outros frontes de luta, como espalhando aquele e-mail, para assinaturas (postei aqui no blog) pela paz.

    Sinto-o visivelmente irritado. E isso só faz mal a você.
    Pode-se observar que alguns comentaristas sentem um prazer sádico em irritar uns aos outros.

    Isso não leva a nada!
    Precisamos de ações concretas. Por isso fujo de discussões.
    Você me parece ser uma pessoa extremamente humana.

    Não deixem que o tirem do sério, não dê a ninguém tal prazer.

    Grande beijo,

    lu

  68. O governo da Bolívia rompeu
    O governo da Bolívia rompeu nesta quarta-feira relações diplomáticas com Israel devido à ofensiva na Faixa de Gaza.
    “A Bolívia tinha relações diplomáticas com Israel, mas, frente a estes graves atentados contra a vida e a humanidade, a Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel”, afirmou o presidente Evo Morales, segundo o site da Agência Boliviana de Informação (ABI).

    O governo boliviano também anunciou que o país vai apresentar uma denúncia na Corte Penal Internacional sobre “o genocídio que Israel está cometendo contra a população civil na Faixa de Gaza”.

    “Fazemos um chamado, junto a muitos países e organismos internacionais, principalmente organismos que defendem a vida, para que a partir deste momento trabalhemos para defender a humanidade”, disse o presidente.

    ‘Crimes’

    O governo boliviano lembrou que qualquer país pode apresentar denúncia contra os autores de crimes contra a humanidade, genocídio, extermínio e outros.

    “Os crimes do governo de Israel afetam a estabilidade e a paz mundial e fizeram o mundo retroceder à pior época dos crimes contra a humanidade desde a 2ª Guerra Mundial e, nos últimos anos, na ex-Iugoslávia e em Ruanda”, afirmou Morales.

    O presidente acrescentou que a Bolívia é um país pacifista e não pode ficar apenas como um espectador diante do “genocídio que Israel comete contra a população civil na Faixa de Gaza”.

    A ação militar israelense na Faixa de Gaza foi iniciada em 27 de dezembro. Segundo Israel, o objetivo é impedir que militantes palestinos continuem a lançar foguetes contra o território israelense.

    O presidente Evo Morales não foi o primeiro a romper relações com os israelenses. O presidente da Venezuela e aliado de Morales, Hugo Chávez, rompeu relações com Israel na semana passada.

    Os venezuelanos expulsaram o embaixador de Israel e parte dos funcionários da embaixada israelense no país em um sinal de protesto contra a ofensiva em Gaza.

    ( origem : BBC Brasil )

  69. Comentário do Wiliam, das
    Comentário do Wiliam, das 11:48: “O que vivemos é um conflito de civilizações entre o ocidente e os muçulmanos. E como os muçulmanos são em geral doidos e fanáticos , fico com israel e Eua.”
    Este é um típico comentário racista. Quem foi que realizou o holocausto? orienntais ou ocidentais? Quem deflagrou duas guerrras mundiais no século XX? Os mulçumanos? Quem ivadiu o Iraque sob pretextos mentirosos? Indo mais além no tempo: quem patrocinou as cruzadas e a inquisição? Quem queimava bruxas? Quem foi o autor do colonialismo? Quem chacinou as populações pré-colombianas? Os árabes? Os ocidentais, pelo visto, somos muito bonzinhos.

  70. Bolívia e Venezuela não tem
    Bolívia e Venezuela não tem peso internacional, além de terem posições já muito “marcadas”, rotuladas, o que neutraliza em grande parte as medidas que tomaram.

    boa atitude da Grécia, que barrou navio dos EUA com armamentos para Israel.

    Rússia envia frota com porta-aviões para a Síria.

    enquanto isto, Brasil continua com sua diplomacia de apertos de mãos e risadinhas.

    outro link:

    Cross-party fury of MPs at Israel
    Published Date: 13 January 2009

    BRITISH MPs yesterday lined up to give their strongest condemnation yet of Israel’s actions in Gaza, branding Ehud Olmert’s government “mass murderers” and calling for the country to face sanctions.

    David Miliband, the Foreign Secretary, faced cross-party demands for Israel’s ambassador to be expelled from London and for Britain to recall its representative from Tel Aviv.

    The strongest criticism in the one hour session, that followed a statement from the Foreign Secretary, came from Sir Gerald Kaufman, a former Labour minister, who is Jewish.

    Directing his fury at the Israeli prime minister, foreign minister and defence minister, he said: “Olmert, (Tzipi] Livni and (Ehud] Barak are mass murderers, war criminals and bring shame on the Jewish people whose Star of David they use as a badge in Gaza.”

    He suggested the British government would have taken a more strident tone if it had been Hamas who had “slaughtered 900 Israelis”.
    .

  71. peregrino,

    entre os grandes
    peregrino,

    entre os grandes feitos do Mossad, não deixe de citar um dos maiores: o 11/9.

    Itay Simon- inteligência Israelense – chefe de equipe
    Michael Calmanovic – inteligência Israelense – interceptação eletrônica
    Marina Glickman- agente da inteligência Israelense
    Zeev Miller – engenheiro de combate ( explosivos )
    Tomer Ben Dor – serviu numa unidade responsável por mísseis Patriot
    Ofir Navon – especialista de remoção de explosivos
    Dilka Borenstein – inteligência Israelense
    Hanan Sefarty – chefe de equipe
    Legum Yochai – chefe de equipe
    Sharon Ratzady – chefe de equipe
    Ivaniv Z. Gilor – inteligência Israelense
    Eran Moshe – Forças Especiais Israelenses
    Aren Ofek – filho de um general do IDF

    alguns dos israelenses presos nos EUA nos dias subsequentes aos atentados de 09/11/2001

    ( fonte : Intelligence Online )
    .

  72. ILAN PAPPE, historiador
    ILAN PAPPE, historiador judeu, deu uma entrevista a Silio Boccanera, no programa Milenio na Globo News que vale a pena ser visto. Impressiona isenção do hitoridor, ao virar a moeda pra vero outro lado. Este programa pode ser visto no site abaixo:

    http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM944425-7823-SILIO+BOCCANERA+ENTREVISTA+ILAN+PAPPE.00.html

    É só colar no navegador. Vale a pena

  73. O menino atirou uma pedra na
    O menino atirou uma pedra na vidraça do vizinho. Este pegou um facão, pulou a cerca e matou o cão, a irmã do menino chegou e foi estraçalhada, a mãe do menino foi morta facilmente, o outro irmão idem, o avô com a bengala também e enfim, o menino foi decapitado.
    O pai do menino chegou: – Vizinho! Enlouqueceu?
    E ele: Ué, e o meu direito de defesa?

  74. vamos acompanhar o Egito.
    vamos acompanhar o Egito. Mubarak pode ser o primeiro ditador árabe pró-EUA a ser desestabilizado por permanecer cúmplice do genocídio de Israel em Gaza.

    ainda mais uma vez, Israel ao fazer rufar os tambores da guerra desestabiliza o OM.

    Israel’s northern forces on high alert after rocket attack on Kiryat Shemona
    DEBKAfile Special Report
    January 14, 2009, 6:31 PM (GMT+02:00)

    Hizballah’s Al Manar TV reports that Israel fired back after three rockets were launched against Kiryat Shemone. Lebanese sources said Israeli helicopters hovered over southern Lebanon and its artillery shelled the rocket sites. Three more rockets primed for launching were later discovered by the Lebanese army and UNIFIL troops at Habariyeh.

    DEBKAfile’s military sources report: The second rocket attack from Lebanon in less than a week indicates Hizballah is supplying its terrorist allies with rockets for a systematic assault on northern Israel in support of Hamas in the Gaza Strip.
    .

  75. amados,
    bem e/ou mal,
    sempre
    amados,
    bem e/ou mal,
    sempre bem armados!
    (Seria um resumo dos pros e os contras?
    Ha uma segunda via que repete os pros e os contras, carrega a mochila de traumas e feridas e cicatrizes nas costas mas olha pra frente: eh o que defende os caminhos da paz – senao eh ou sera a barbarie…

    E ainda nem surgiu o nome de nitzsche para incendiar mais as mentes e coracoes; Deus morreu, disse ele… E segundo os criticos dele, Deus disse: Nitzsche morreu. Outro mais ironico, ateu e pos-moderninho, teria completado: Deus disse: Nitzsche tambem morreu!
    Um dos livros do filosofo alemao eh “Alem do Bem e do Mal”…deve ter resumo na internet…

  76. “ainda mais uma vez, Israel
    “ainda mais uma vez, Israel ao fazer rufar os tambores da guerra desestabiliza o OM”:

    E qual voce supoe ter sido o objetivo do NYTimes ter contado ha poucos dias que Israel se ofereceu pra bombear o Iran?

    Eles ja viram que a terra eh dos palestinos. O que querem agora eh mais terra dos vizinhos.

  77. Wilson:

    1. É claro que o que
    Wilson:

    1. É claro que o que escrevi contraria frontalmente o texto do André Araújo. Os sefaradim já conviviam entre palestinos e árabes há mais de um milênio sem maiores querelas.

    2. Quem realizou os massacres pré-fundação, do estado, foram gangs como Yrgum, Stern e Haganá, todas organizadas pelos cultos judeus asquenazim.

    3. Não confunda qualquer ditadura de direita com fascismo. O fascismo baseia-se em supremacia e direitos especiais de uma raça.
    Por mais odiosas que fossem, as ditaduras salazarista e franquista não tinham tais características.

    Abraços.

  78. Nassif, insisto na
    Nassif, insisto na pergunta:

    Com base em idéias de Ignácio Ramonet no livro “Propagandas Perniciosas”…
    Tenho uma dúvida:

    Conhecendo os dois lados, sabe-se que os acordos de Oslo foram combatidos pelos radicais árabes e israelenses antes mesmo de serem assinados. Cada um com seu motivo. Única vez que concordaram.

    Os fatos que contribuiram para acabar com a paz relativa que se viveu entre 93 (ano de assinatura do acordo) e 95 (ano do assassinato de Rabin por um radical israelense) se devem à intolerância destes radicais, de ambos os lados.

    Pergunto:
    Por mais estranho que possa parecer, essa atual tendencia pró-árabe da mídia internacional, para você, é devido à questões mercadológicas (onde o meio de comunicação segue feed back de público) ou é demanda dos radicais israelenses para “reforçar” a unanimidade do povo (nacionalismo) e enfraquecer os moderados?
    Que pensas sobre?
    Não é esse dilema que vive seu cunhado, o mesmo que sempre viveram os árabes que abominam a falta de inteligencia dos radicais islamicos?

  79. “O fascismo baseia-se em
    “O fascismo baseia-se em supremacia e direitos especiais de uma raça.”

    Não, não… Você quis dizer nazismo…. ou sionismo…

  80. …o ponto central do
    …o ponto central do fascismo (não do nazismo) é a crença no líder e no estado totalitário e a cooperação (forçada) entre capital e trabalho…

    Nazismo e sionismo são, eles sim, centrados na questão racial.

  81. arkx

    bem que eu achei muita
    arkx

    bem que eu achei muita estranha, cool, a reação do busho ao ser informado do ataque…foi dito que ele estava pensando…pode? rs melhor seria esperando que as torres desabassem? rs

    já tem gente armando em cima dele…pedido para que seja julgado por crimes contra a humanidade…logo logo vai rolar

  82. O nazifascismo, que podemos
    O nazifascismo, que podemos chamar de ultradireitismo sempre foi bruto e burro, porisso a Alemanha perdeu duas grandes guerras, porquistão do norte está virando algo parecido com a Baixa Eslobóvia.
    Hellsrael será uma citação histórica daqui a alguns séculos, um verbete associado a guerra, terrorismo barato e terrorismo de estado, armamentismo, genocídio, preconceito racial etc.
    Com muitos links conectando essa “única democracia do Oriente Médio” com o nazismo, o fascismo, o racismo, as trevas.
    Esse será o destino do povo perseguido e massacrado pela bárbara direita cristã da igreja católica, hitler, mussolini, pinochet, franco, salazar.
    Esse povo que tanto colaborou para a cultura humana está sendo detonado pelo cães hidrófobos da brutal extrema direita.
    Lástima que muitos judeus aprovam, batalham, matam e morrem por excrementos como sharon, peres, netanyahu, olmert e outros da sua laia.

  83. “This attitude was most
    “This attitude was most clearly apparent in the period immediately following the emancipation of the Jews. Those Jews who were advanced intellectually and materially entirely lost the feeling of belonging to their RACE”

    Essa é o livro do Theodore Herzl, The Jewish State… O sionismo, nos tempos modernos, ANTES DO NAZISMO, foi o primeiro a teorizar a idéia do Estado, da soberania e cidadania centradas em bases raciais.

    Vejam que aqui eu falo de sionismo, não de judaísmo, que é um conceito por demais abstrato e difuso para podermos de maneira definitiva associá-la a raça ou religião.

    Hezl, entretanto, atribui ao judaísmo o elemento racial como centro… Destarte, a base de sua teoria é racial e não religiosa.

    http://www.geocities.com/Vienna/6640/zion/judenstchpt1.html

  84. Li muitos comentários sobre
    Li muitos comentários sobre minhas observações e não vou responder individualmente pois seria impossível.Mas, no fundamental, todos tratam os membros do Hamas com coitadinhos, vítimas do Sionismo. Ora, nem mesmo com os palestinos eles se preocupam. Os demais árabes, por sua vez, não querem saber dos palestinos. O Hamas é utilizado pela Síria e pelo Irã como peões nesse picadeiro que é o Oriente Médio. Mas, na verdade, ninguém os quer. São apenas peças de um jogo cujo objetivo final é atingir Israel. Respondo apenas a quem me “aconselhou” buscar mais informação e deixar de repetir a imprensa: porca miséria, vocês repetem quase literalmente o que diz a imprensa e me acusam do mesmo? No dia quendo os palestinos deixarem de ser peões dos seus “irmãos” árabes e buscarem a paz, com dignidade, sem terrorismo, certamente terão seus objetivos alcançados. Yasser Arafat na velhice entendeu isso, mas já era tarde, sua vida chegava ao final. A Al Fatah entendeu e por isso foi atacada por esse bando financiado pelos senhores da guerra, da Síria e do Irã, estes os verdadeiros inimigos da causa palestina.

  85. Meu caro André Araújo:
    Acho
    Meu caro André Araújo:
    Acho que seu primeiro erro é usar as equações esquerda=bem e direita=mal. Ou seja, judeu socialista de kibutz e moshav é bom, judeu capitalista é ruim, Seu segundo erro é considerar os fundadores de Israel como humanistas (de esquerda) cujas propostas iniciais foram deturpadas pelos incultos sefarditas e pelos judeus russos acostumados ao autoritarismo e falta de democracia.
    As experiências socialistas dos primeiros sionistas já continham a semente do erro: imaginaram uma nação de judeus felizes vivendo em kibutzim e mochavim sem pensar em incluir os palestinos como participantes iguais, mas como minoria dominada. Os de “direita” – como Jabotinsky – pelo menos sugeriram uma solução “viável”: a expulsão dos palestinos ( o mesmo que outros chamaram de Solução Final).
    O maior crime contra os palestinos foi cometido pelo humanista e socialista Ben-Gurion – polonês que viveu sob a opressão do Czar – quando não permitiu o retorno dos 600 mil palestinos aos lares que tinham abandonado devido à guerra. O resto é conseqüência.
    No geral é isto. Há mil outros pontos a discutir, tanto que nem israelenses param de discutir. Só ressalto mais dois de sua análise:
    1.Marx, Freud e Einstein são resultado da assimilação que ocorreu quando os judeus puderam – e quiseram – deixar o gueto. Diga-me um ato da biografia de qualquer um destes que indique que eles se sentiam parte do judaísmo (como religião ou cultura) e eu mudo de opinião. Porém se considerar escritores como Scholom Aleichem ou Isaac Bashevis Singer, a questão é outra.
    3.O sionismo foi criado por um rico judeu austríaco (também meio-louco), mas prosperou entre as massas de judeus miseráveis da Europa Oriental, os mesmos que você disse serem acostumados ao autoritarismo. Todos as figuras importantes da fundação de Israel têm raízes familiares na Polônica, Rússia e Bielorrússia., Quais deles foram iluminados da França, Alemanha, Grã-Bretanha ou EUA?

  86. Prezado arkx,

    Daria pra você
    Prezado arkx,

    Daria pra você indicar a página do “inteligence online” em que aparece essa informação sobre a relação entre o mossad e o 11/9?

  87. Carlos,

    é um serviço pago e
    Carlos,

    é um serviço pago e um link antigo:

    http://www.intelligenceonline.com/Identification/p_identification.asp?rub=login&lang=ANG&service=EVE&context=BOI&doc_i_id=3294263

    qualquer pesquisa no Google com alguns dos nomes citados irá fornecer uma série de links – alguns mais confiáveis e outros não.

    a polêmica sobre os “israelenses estudantes de arte” nos EUA ligados ao 11/9 tem também um site (muito bem feito para ser obra de amadores) dedicado a desmentir os “mitos sobre o 11/9”:

    http://www.911myths.com/index.php/Israeli_Art_Students

    .

  88. Ao Prezado Emilio GF : Os
    Ao Prezado Emilio GF : Os sefaraditas, como vc diz, viveram em paz com os arabes, COMO MINORIAS EM ESTADOS ARABES, por milenios. Eram os judeus de Aleppo ( Safra, Safdie, Douek, Nasser))) , de Bagda (Sassoon, Kadorie), de Alexandria e Cairo (Cekurel). A relação inverteu-se com a criação do Estado de Israel em 1948. Os até então safaraditas do antigo Imperio Otomato, ao apoiar o criação de Israel passaram de amigos de seus hospedeiros a inimigos e sairam em massa dos territorios arabes. A chamada boa relação transformou-se em feroz antagonismo. Resumindo: enquanto os arabes foram bons anfitriões para os judeus por milenios, estes foram carrascos para os arabes quando a situação inverteu-se, um Estado judeu com minorias arabes.

  89. Emílio DF,

    O comentário do
    Emílio DF,

    O comentário do André Araújo defende a idéia da fundação de Israel ter sido realizada por judeus de esquerda e você contrapõe com exemplos de gangs (!) pré-fundação? Aí é moleza, você tem uma teoria e sai catando exemplos que se encaixam, sem critério.

    Sua definição de fascismo prova mais uma vez que você precisa se aprofundar no assunto. A questão racial é central no nazismo, não no fascismo. Aí é moleza de novo, você cria uma definição de fascismo para encaixar sua teoria.

    Pegue qualquer livro texto de história e verá que as ditaduras que citei são consideradas modelos fascistas.

    As ditaduras de Franco e Salazar não foram qualquer ditadura de direita, duraram décadas no coração da Europa.

  90. O uso do termo fascista é de
    O uso do termo fascista é de maior amplitude. O nazismo tem a modelagem do fascismo: chauvinista, de direita, imperialista. O fato de ser racista não impediu o nazismo de enviar homossexuais e prisioneiros políticos aos campos de concentração; os movimentos norte-americanos eram racistas, facistas, mas não nazistas.
    Esse jogo de preciosimos para separar as identidades de grupos por definição de um único termo pode ter prejudicado o entendimento da mensagem do André. Também favorece os sofismas de Cora Rónai no O Globo de hoje.
    Foi isso o que foi evitado genialmente pelo Marcelo Coelho (Folha de São Paulo, ontem) – todos somos judeus -, e de certo modo, foi o que Mauro (leitor) do blogue tentou expressar.
    São racistas aqueles que são contra os massacres de Ruanda? Seriam nazistas os hutus?
    Vamos combinar que além de infernais as ditaduras atuais têm em comum o apoio direto ou indireto do capitalismo. Os racismos, os nacionalismos e a religião ficam no estoque, à disposição dos poderosos e dos servis. É o caso dos sionismo que faz a ponte Nova York/Israel.

  91. Prezado Wendekleyson : È um
    Prezado Wendekleyson : È um prazer debater com pessoa culta e bem informada. Apenas estamos nos desentendendo porque falamos de coisas diferemtes.
    1.Marx, Freud e Einstein são filhos de pai e mães judeus, foram criados na comunidade judaica da época, então muito mais fechada do que hoje, são o produto de uma cultura de indagação muito propria do judaismo, como não são produto dessa cultura? São do que então? Não existe uma fisica judaica ou uma piscanalise idem ou um comunismo idem, mas esses pensadores são produtos de um meio e o meio deles era essencialmente judaico e se eu fosse judeu muito me orgulharia deles.
    2.Vc diz que o sionismo propsperou entre as massas judaicas da Europa do Leste. Prosperou apenas depois que a politica e a diplomacia da elite judaica da Inglaterra e dos EUA patrocionaram o sionismo. A força-motriz para a criação do Lar nacional judeu veio sim do mais alto circulo dos judeus ingleses e depois dos americanos. Foram eles que bancaram as demarches politicas e diplomaticas que gestaram a Declaração Balfour de 1917, os Acordos de Balfour de 1920 e a sua defesa contra os arabes em 1922, as aquisições de terra na Palestina através da Agencia Judaica, que venceram as grandes resisistencia no Governo Truman e no Governo Attlee contra a implantação do Estado prejudicando os palestinos em 1948. Lembre-se que o General Marshall, Secretario de Estado de Truman, tinha sérias dúvidas sobre as consequencias da implantação desse Estado. Nessas complexas demarches não se encontravam “as massas pobres da Europa do leste”. Essas foram as beneficiarias da criação de Israel e seus primeiros formadores pela imigração resultante do fim da 2ª Guerra. Quem arrancou as concessões da Inglaterra, que tinha o Mandato e dos EUA, que bancavam a ONU, foram os altos representantes da comunidade em Londres e Nova Tork. Os leste- europeus foram os beneficiarios e porisso se entusismaram tanto com a imigração mas não tinbam cacife algum para concretizar o projeto sionista, eram apenas sobreviventes de uma fase terrivel para o judaismo.l.
    3.Me refiro à direitização como o conjunto de gabinetes que se seguiram ao assassinato de Rabin, de mentalidade mais estreita, prepotente, avessos a concessões, especialmente Netaniahu, que é a marca registrada do Governo de Israel pós-Rabin. Não entrei na qualificação dos partidos, que me parece agora irrelevante, importante é a tendência geral da constituição da Fortress Israel, que desagua agora no ataque à Gaza, num claro caminho de endurecimento e fechamento, é a isto que denominei direitização. Não há comparação no ambiente politico israelense dos anos 70 com os de hoje., onde parece que se perdeu a utopia e restou a briutalidade.

  92. As 12 regras da mídia
    As 12 regras da mídia internacional para tratar a questão do Oriente Médio:

    1) No Oriente Médio são sempre os Árabes que atacam primeiro e sempre
    Israel que se defende. Essa defesa chama-se represália.

    2) Os árabes, palestinos ou libaneses não têm o direito de matar
    civis. Isso se chama “terrorismo”.

    3) Israel tem o direito de matar civis. Isso se chama “legítima defesa”.

    4) Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem
    que seja mais comedida. Isso se chama “Reação da Comunidade
    Internacional”.

    5) Os palestinos e os libaneses não têm o direito de capturar soldados
    de Israel dentro de instalações militares com sentinelas e postos de
    combate. Isso se chama “Seqüestro de pessoas indefesas.”

    6) Israel tem o direito de seqüestrar a qualquer hora e em qualquer
    lugar quantos palestinos e libaneses desejar. Atualmente são mais de
    dez mil, 300 dos quais são crianças e mil são mulheres. Não é
    necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de
    manter seqüestrados presos indefinidamente, mesmo que sejam
    autoridades eleitas democraticamente pelos palestinos. Isso se chama
    “Prisão de terroristas”.

    7) Quando se menciona a palavra “Hezbollah”, é obrigatória a mesma
    frase conter a expressão “apoiado e financiado pela Síria e pelo Irã”.

    8 ) Quando se menciona “Israel”, é proibida qualquer menção à
    expressão “apoiada e financiada pelos EUA”. Isso pode dar a impressão
    de que o conflito é desigual e que Israel não está em perigo de
    existência.

    9) Quando se referir a Israel, são proibidas as expressões
    “Territórios ocupados”, “Resoluções da ONU”, “Violações dos Direitos
    Humanos” ou “Convenção de Genebra”.

    10) Tanto os palestinos quanto os libaneses são sempre “covardes”, que
    se escondem entre a população civil, que “não os quer”. Se eles dormem
    em suas casas, com suas famílias, a isso se dá o nome de “Covardia”.
    Israel tem o direito de aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde
    eles estão dormindo. Isso se chama Ação Cirúrgica de Alta Precisão”.

    11) Os israelenses falam melhor o inglês, o francês, o espanhol e o
    português que os árabes. Por isso eles e os que os apóiam devem ser
    mais entrevistados e ter mais oportunidades do que os árabes para
    explicar as presentes Regras de Redação (de 1 a 10) ao grande público.
    Isso se chama “Neutralidade jornalística”.

    12) Todas as pessoas que não estão de acordo com as Regras de Redação
    acima expostas são “Terroristas anti-semitas de Alta Periculosidade”.

  93. O Grande Perigo !

    Este
    O Grande Perigo !

    Este assunto, pelo menos em nossa compreensão pessoal, é também relacionado ao Plano Estratégico de Defesa Nacional. Não bastam armas e equipamentos modernos para as nossas FAs, é necessário estar muito atento para a seguinte questão social de grande gravidade.
    A Sociedade Brasileira, perigosamente displicente, não percebe o alto grau de corrupção administrativa e política que assola o País. E o que resulta dela, a certeza cínica da impunidade, basta que olhemos as notícias vinculadas pela mídia diariamente.
    È muito rápido,da corrupção ao afrouxamento dos costumes, da extinção das crenças, dos ideais, da destruição da fé e da vontade, da desobediência civil à lei , do desrespeito à ordem, da perda do amor pátrio pelo solo, a vulgarização da bandeira e pela nação que vivemos, são as conseqüências negativas dos exemplos que vivenciamos diariamente. Diante deste quadro não há rearmamento e nem estratégia de defesa que resolva.

    O Poder Legislativo e o Poder Executivo estão mergulhados na lama podre da corrupção. O Poder Judiciário é uma grande incógnita.

    As nossas Instituições Militares são realmente uma grande e honrosa exceção. Não se contaminaram !!!
    Afastadas no centro nervoso da administração pública, guardam um sábio e místico silêncio, depois do término do período ditatorial. Vemos hoje as nossas FAs se penitenciando, triste e ingloriamente, pelos erros cometidos por meia dúzia de cabeças doentes. As nossas FAs são Instituições Sagradas que devem ser respeitadas e amadas pelo Brasil, pois, são a Garantia de nossa Soberania Nacional, na versão mais clara e reluzente, apesar da ação criminosa das várias ONGs nacionais e internacionais que operam livremente em Território Nacional. Numa manobra de alta traição, previamente organizadas com estratégica, jogam a opinião pública brasileira contra suas próprias FAs, como se as outras nações não cometessem erros políticos.

    O estímulo à corrupção desenfreada enfraquece, totalmente nossas forças militares de reação, quebra o ânimo patriótico do povo, prostitui a vontade férrea da sociedade, faz o Estado Brasileiro perder o respeito internacional por seus atos, abre as portas ao domínio dos povos estrangeiros que cobiçam e tramam contra nossas riquezas econômicas, nosso crescimento e, nosso fortalecimento como povo soberano.

    Será que o estímulo à corrupção política e administrativa não será a arma mais letal desejada pelas potências “aliadas” que cobiçam acintosamente nossas riquezas descobertas e a descobrir.
    Além de blindados nas variadas versões e calibres, aviões de caça, helicópteros armados, navios – patrulhas, submarinos, etc.. que, urgentemente, devem ser incorporados as nossas FAs é necessário atenção para a situação do País.
    Portanto, em termos de Plano Estratégico de Defesa Nacional, a arma mais poderosa que possuímos, sem custar nada, é a opção do voto eleitoral. É a única forma de expulsarmos esta sórdida canalha para fora do Brasil. Que moral tem o povo brasileiro diante das outras nações para dizer um não histórico às suas pretensões inconfessáveis de pirata internacional. Que DEUS nos abençoe !!! Luiz

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