A fala de Dilma na imprensa internacional

Sugerido por Edivaldo Dias Oliveira

Da Folha

Antes de Obama, Dilma foi contundente, virulenta, dura

Nelson de Sá

Dilma Rousseff entrou ao vivo, em vídeo com tradução, no alto da home do “New York Times” e de outros, inclusive sites de Fox News e CNN. Os canais CNN internacional e BBC World transmitiram boa parte do pronunciamento de abertura da Assembleia Geral da ONU. Ela estava também na manchete do “Guardian”, linkando para”live-blogging”.

Dilma na home do jornal 'The New York Times

Dilma na home do The New York Times

Além da transmissão e cobertura ao vivo, o impacto do discurso pode ser medido pelos adjetivos que o descreveram. Foi “contundente” (scathing ), segundo a chamada do “Guardian”. Foi “virulento” (blistering ), segundo tuíte de âncora da BBC. Foram “palavras fortes” (strong words ), para o correspondente do “NYT” no Brasil, e “ásperas”(harsh ), para a correspondente da CNN.

Barack Obama, em seguida, praticamente só tratou de Oriente Médio. Antes de mais nada, porém, cuidou de responder breve e indiretamente a Dilma, dizendo que os EUA começaram a “revisar a forma de coletar inteligência” para equilibrar as exigências de segurança com as “preocupações de privacidade que todos os povos [all people] têm em comum”

Para além da retórica de Dilma e Obama, o embate desta manhã confirmou que o Brasil mantém o esforço de “regular” a internet com uma “estrutura internacional”, com “mecanismos multilaterais para a world wide web”. O país já havia defendido posição semelhante na Conferência Mundial sobre Telecomunicações Internacionais, da ONU, em dezembro.

Ainda vaga, como já era então, a proposta é questionada não só por EUA e gigantes de tecnologia como Google, mas também por organizações como WikiLeaks, de Julian Assange. Bem menos vago e já causando preocupação é o projeto de resguardarinformações do país, com exigências como o armazenamento dos dados pelas empresas no Brasil, não nos EUA.

Dilma na home do jornal 'Huffington Post'

Dilma na home do Huffington Post

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Do Estadão

Imprensa internacional destaca ‘duro ataque’ de Dilma à espionagem dos EUA
 
Para o ‘The Guardian’, discurso mostra que relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden
 
Fernando Nakagawa e Mariana Guimarães
 
O discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu destaque na imprensa internacional. Os veículos de comunicação chamam atenção para a afirmação feita por Dilma de que a espionagem viola o direito internacional e a ação sofrida pelo Brasil teria objetivos econômicos. Para o britânico “The Guardian”, o discurso de Dilma foi “furioso” e mostra que a relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden.
 
A versão eletrônica do “Guardian” na internet dá chamada na primeira página para o discurso de Dilma. Logo abaixo de uma foto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o título diz “Rousseff condena a vigilância da NSA”. O “Guardian” foi o jornal que revelou a maior parte das denúncias de espionagem do governo norte-americano ao longo dos últimos meses.
 
Para o jornal, a presidente brasileira fez “um duro ataque” contra a espionagem dos EUA e acusou o governo norte-americano de violar a lei internacional ao realizar a “coleta indiscriminada” de informações de cidadãos brasileiros. Além disso, a reportagem diz que o discurso sinalizou que a espionagem teria como alvo “setores estratégicos” da economia brasileira. O Guardian classificou o tom do discurso de Dilma como “furioso” e um “desafio direto a Obama que aguardava ao lado para discursar em seguida”.
 
A página na internet da emissora de televisão britânica BBC também produziu uma reportagem sobre o discurso de Dilma. Com o título “Presidente Dilma Rousseff ataca os EUA por acusação de espionagem”, o texto chama atenção que o discurso classificou como “insustentável” o argumento dado por Washington de que a espionagem feita no Brasil tinha objetivos de proteger contra a ação de terroristas.
 
A BBC destaca ainda a afirmação de Dilma de que a espionagem pode ter objetivos econômicos. A reportagem afirma que “a informação corporativa, muitas vezes de elevado valor e até mesmo estratégica, teria sido o centro das atividades de espionagem no Brasil”. O texto lembra ainda que a presidente brasileira cancelou uma visita de Estado ao colega Obama planejada para as próximas semanas.
 
O mais importante jornal espanhol, o “El País”, traz como segunda principal matéria em sua página na internet “Rousseff denuncia as práticas de espionagem diante das Nações Unidas”. O texto destaca a proposta brasileira de uma regulação para a internet para evitar atividades de vigilância que representariam “a violação da soberania e dos direitos humanos”.
 
Argentina. Nos jornais argentinos, a presidente brasileira também ganhou repercussão.O Clarín ressaltou a afirmação da presidente de que o ciberespaço não pode ser usado como arma de guerra e a denúncia de que a espionagem dos EUA foi uma afronta contra o Brasil e uma falta de respeito que não pode ser justificada pelo combate ao terrorismo.
 
Já o La Nación chamou a atenção para a acusação de que os EUA quebraram o direito internacional, violaram os direitos humanos e a liberdade civil. Os jornais econômicos El Cronista e Ámbito Financiero também deram destaque ao discurso da presidente. “Dilma denunciou que espionagem dos EUA violou a soberania do pais”, titulou o Ámbito. Enquanto o El Cronista observou a crítica de Dilma sobre a espionagem americana em países aliados.
 
Transmissão. O sinal europeu da emissora norte-americana CNN transmitiu ao vivo mais de dez minutos do início do discurso de Dilma Rousseff. Foi exatamente nesse trecho que a presidente brasileira fez as críticas contra a espionagem. Demais emissoras europeias, como as britânicas BBC e a Sky News, estavam exibindo no mesmo momento discursos da convenção anual do Partido Trabalhista inglês. Outras emissoras de notícias, como a Euronews e o sinal da Al Jazeera para a Europa, exibiam reportagens e transmissões ao vivo sobre o ataque ao shopping center no Quênia.

 

 
Redação

30 Comentários

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  1.  
    bla bla bla, mas nenhum

     

    bla bla bla, mas nenhum funcionario da embaixada americana foi convidado a deixar o pais, nenhum agente do DEA que ajuda a PF nas apreensões de toneladas de drogas será expulso, nenhum agente da CIA que bancou instalações da propria para PF em brasilia, fornecendo inclusive equipamentos para que pudesse investigar a triplice fornteira irá embora, tudo encenação, os caças, por serem extremamente visiveis não serão mais americanos, e possivel ate que num momento de desvario comprem caças russos, mas certamente americanos não serão mais!

     

     

  2. As bobagens de um país que insiste em não se levar a sério

    Antes de mais nada gostaria de dizer que nunca votei em outro partido nas eleições presidenciais que não fosse o PT, mesmo no morando no MA e tendo que engolir o acordo com os Sarneys (pai e filha)…

    Pois bem, direto ao ponto…Me parece um absurso total e completo a reação brasileira às reportagens exibidas pelo Fantastico. Até as pedras e as carpas de Brasilia sabem que os americanos coletam informações que julgam importanes para se posicionarem politica e economicamente nas contraversias internacionais, não somente eles, franceses, ingleses, russos, alemães e chineses (somente para citar alguns). Não que o discurso da Dilma tenha sido equivocado, não! Ele foi correto, o problema é que essa será a unica reação brasileira. Querem um exemplo? Um dos nossos ministros sugeriu que a coleta de dados de cidadãos brasileiros passasse pelo crivo do nosso judiciário, ora se nem a ABIN pode quebrar sigilo no Brasil… Lebram da Satiagraha? Não investimos em defesa nacional e queremos um assento permanente no CS da ONU, outra piada, todos os membros perenes possuem arsenal atomico… E nós assinamos a piada do TNP, merda feita, até acho que não dá mais pra voltar atrás, mas por que o descaso com outras aréas, em dezembro ficaremos sem aviões de interdição aerea. Para comparar: o Chile que em 2011 teve PIB de USD 248 bi possui 32 caças F16, enquanto o Brasil arrasta uma licitação a mais de dez para comprar os seus caças, ah nosso PIB em 2012 foi de USD 2,252 tri, quase dez vez mais. Por fim, essa questão da espinagem americana é uma questão de soberania nacional, mas que nós devemos defender e não esperar que outros o façam, é asim desde que o mundo é mundo. Enquanto isso vamos esperar que nossos interesses sejam defendidos pelo nosso carisma, pobre Dilma, pobre Brasil.    

    1. A reação do governo não foi

      A reação do governo não foi uma resposta a uma reportagem do Fantástico. Foi uma resposta a uma denúncia feita por um ex-funcionário do governo americano que foi perseguido e que encontra-se asilado em outro país devido às denúncias que fez.

      Não fosse coisa séria o governo americano não pagaria o mico internacional de pérseguir uma pessoa e ver-se na situação de ter um refugiado político de seu país asilado na Rússia.

      1. A reação foi sim ao fantástico…

        Lá pelo dia 24 de jubho Edward Snowden foi da China à Russia, sem que a diplomacia brasileira tenha dito – se prenderam a um entrave burocrático para negar-lhe o asilo. Para o bem ou para mal (para mim para o bem) o cara incoreu em crimes em seu, e contra as leis do seu, país, trabalhava pra NSA e portanto sabia das consequencias de seus atos. Mas o caso não é nem esse, o fato concreto é que para o governo brasileiro o fato era absolutamente estranho até que vieram as reportagens. O resto é retorica, falacia ou coisa que o valha. 

        1. Quem incorreu em crimes…

          Quem incorreu em crimes foram os chefes dele, Obama junto.

          Ele denunciou O Crime.

          Por que os criminosos são as pessoas que detém o poder de fato naquele país, ele está para ser preso.

           

          E as reportagens vieram ao Brasil meses depois de sair lá fora. As reportagens daqui são reportagens sobre as reportagens lá de fora. Não há reportagem da rede Globo para o assunto em primeira mão.

          Portanto,…

          1. Sobre o crime

            No Brasil e em quase todos os paises ocidentais o crime é definido como conduta tipica (conduta previamente definida como crime) + ilicitude (comportamento contrário ao direito ou injusto), outra corrente acrescentaria a culpabilidade, mas aí a discussão se prolongaria demais. O rapaz, e eu disse que ele tem minha admiração, cometeu um crime, isso é inegavel, outros assim o fizeram e não foram condenados, nos eua, por que se entendeu, na época, que o a violação dos segredos do Estado foi benefica para a sociedade americana, nesse caso retira-se a ilicitude e desfaz-se o crime. O caso mais emblemático é dos papeis do vietnã. O Guardian, que é quem publica as coisas do Snowden, não disse nada da espionagem contra o Brasil antes do Fantastico (eu nem gosta da globo, mas é verdade) se o fez mostre. E nem adianta repudiar o direito, as regras são essas e ele as conhecia. Mas o mais importante é: o que vai ser feito para pelo menos dar mais trabalho aos espiões americanos, ingleses, chineses, franceses, ou marcianos, que vão continuar seu trabalho de coleta de dados no Brasil? O governo cortou em R$ 20 mi o orçamento de defesa cibernetica para o ano que vem. É parece que mais discursos virão por ai…

             

  3. Foi patético a fala de Dilma

    Foi patético a fala de Dilma que claramente obedeceu ao script do seu partido , que sempre se primou por bater nos EUA  e ela seguiu a risca . 

     A nossa presidente ao invéz de fazer discurso de campanha deveria é estimular nossos jovens a investir na tecnologia da informação e desenvolver estudos para sermos autonomos e termos nossas próprias defesas sibernética . Os EUA detem quase  todas  as patentes na área da informatíca , e no vale do silício saem as novidades para o mundo , então ao invéz de chorar o leite derramado , temos é que desenvolver nossas defesas . O presidente Obama nem entrou na pilha , não deu papo e falou muito foi sobre a Síria e o terrorismo no mundo. Acabou sendo um fiásco a fala da Presidente e alem do mais a ONU não opta nada no mundo e aquilo ali é um cabide de emprego como  bem disse o Paulo Francis certa vez.

     

    1. Patética é a postura de quem

      Patética é a postura de quem se rebaixa e aceita calado a violação de leis internacionais mutuamente acordadas. Você, por exemplo, mal percebe que está questionando ideologicamente a suposta postura ideológica do governo; bate na tecla mais do que óbvia de precisarmos desenvolver tecnologia de defesa, dentre outras. Mas já que o assunto é educação, você poderia enumerar as formidáveis ações do neoliberalismo em prol do desenvolvimento nacional, educação, fomento à ciência e tecnologia nas univerdades brasileiras.

    2. a fala de dilma na onu

      acho que já ouvi um comentário desse saindo da boca do jarbas vasconcelos ou dos mervais, reinaldos e outros semelhantes da mídia nativa que fazem oposição ideológica ao governo da presidenta Dilma. Suas criticas é que são ridículas e patéticas. Seus argumentos são falaciosos e tentam desviar a discussão do seu aspecto principal: o governo dos EUA agrediu a soberania nacional, espionou nosso governo, nossas empresas e nosso povo e isso é inaceitável. Essa é a questão. Quem aceita isso calado aceita tirar os sapatos para entrar nos eua, aceita o “destino manifesto” e a “excepcionalidade” dos americanos, ou seja, aceita ser capacho deles, aceita todas as violências e crimes contra a humanidade que eles praticam. Desde Lula  estamos recuperando nosso orgulho de sermos brasileiros e estamos exigindo respeito nas relaçoes internacionais.

      1. A resposta correta

        A questão não é o discusso em si, que foi muito bom diga-se de passagem. O problema é que ele não terá efeitos práticos para a segurança nacional, para a soberania brasileira. Todos espionam, há não muito tempo dois adidos brasileiros tiveram credencial diplomática negada na bolivia (se não me falha memória), alguem acha que o Brasil não os enviou do mesmo jeito, mas de outra forma? Recente reportagem indica que a Abin já sabia antes que o presidente Lugo seria deposto. Isso é inteligência, a coleta de informações que são fundamentais para um país se posicionar. O problema é que pouco nos preocupamos com esses temas, aqui mesmo no blog quase não se discute defesa nacional. Na venezuela os militares, depois que Chavez fez a necessária limpeza, foram fiadores do processo bolivariano… tambem comprou tanques, caças, helicopteros e fuzis da Russia, só pra citar alguns dos investimentos feitos, e aqui? Ficamos só no discusso….

    3. vira-lata

      Você é vira-lata. Tem saudades de quando Celso Lafer tirava os sapatos na imigração dos EUA. Dilma foi elogiada mundo afora pela altivez e contundência do discurso, enquanto os vira-latas daqui ficam de mimimi.

      1. Caro Melo , espionar é tão

        Caro Melo , espionar é tão velho quanto andar pra frente , já nas cavernas ou na era da pedra lascada se vigiava o outro e até ai na sua casa  , na sua rua tem sempre o vizinho curioso e alguem estaespionando , é assim e sempre sera assim . Agora outra coisa é desenvolvermos nossos sistemas de defesa e tambem colocar nossa juventude pra estudar e sair na frente com sistemas que nos renda patentes como se faz nos EUA , que por sinal são pioneiros nesta área de informática e neste momento ai no seu computador voce esta pagando para o uso do mesmo e parte desta grana vai para lá.

        Então amigo , ir ONU pra se lamentar é besteira temos é que fazer com que eles reclamem , chora menos quem pode mais….

        1. Então vá você espionar alguma

          Então vá você espionar alguma autoridade americana e quando for preso conte essa história da carochinha de que “é mais velho que andar para frente” e “todo mundo faz” e diga que não precisa fazer nada porque é normal.

          Aí nós vamos ficar livres da suas baboseiras porque você vai pegar uma cana brava, já que os americanos não vão cair nessa conversa mole para boi dormir que você insiste em vomitar neste blog.

           

  4. o discurso de Dilma na ONU

    só o complexo de “vira latas” pode explicar as reações debochadas e injuriosas de alguns brasileiros à fala da presidenta Dilma na ONU. Ela lavou a alma de todos os povos agredidos pelos EUA ao longo dos tempo. Deu uma lição de coragem e altivez  colocando o chamado “destino manifesto” e à  suposta “excepcionalidade” dos EUA no seu devido lugar, ou seja, são argumentos justificadores das  ações ilegais, violentas e genocídas  dos governos americanos e que o atual governo brasileiro não aceita. Diferente dos tempos de FHC onde “tirar os sapatos na alfandega” era sinal de respeito e submissão ao “grande irmão”. Esses tempos já passaram e nunca mais voltarão por mais que os brasileiros “americanizados”  lobotonizados pela mídia nativa (PIG) debochem, ridicularizem e critiquem a presidenta. Estamos num novo patamar, iniciado por Lula, e queremos respeito e reciprocidade nas relações internacionais e como dizem os cubanos “a coisa conosco é de igual para igual”. Parabens presidenta pela sua fala que “matou a cobra e mostrou o pau”. Criticou denunciou e apresentou propostas para acabar com as ações ilegais dos EUA e buscar soluções não violentas para os problemas mundiais.

  5. Que coisa….

    Parece-me que o complexo de vira-latas insiste em não abandonar certos pensamentos. Basta tratar-se de assuntos relacionados aos EUA que as vozes desses sujeitos afinam. Certa, sob meu ponto de vista, está a Presidenta que, ao contrário desses vira-latas fala, soberanamente, em nome de uma NAÇÃO que tem rumo e quer respeito. 

      1. Se fosse o de Gaulle!

        Tente imaginar qual seria a resposta de de Gaulle se a espionada fosse a França dele, não a de hoje com Sarko e Hollande, perfeitos cachorrinhos de madames…

      2. Se fosse o de Gaulle!

        Tente imaginar qual seria a resposta de de Gaulle se a espionada fosse a França dele, não a de hoje com Sarko e Hollande, perfeitos cachorrinhos de madames…

        1. Absolutamente nada a ver.

          Absolutamente nada a ver. Ninguem passa recibo de espionagem, muito menos reclama ou o governo espião pede desculpas.

          Quando Kim Philby foi desmascarado como espião sovietico dentro do MI-6 o Governo britanico não reclamou com a URSS.

          Quando Karl Fuchs, Alger Hiss, Julius e Ethel Rosemberg foram capturados os EUA não reclamaram com a URSS.

          Quando os 600 desertores da NKVD fugiram para a Ocidente entre 1946 e 1976 e passaram a colaborar com os EUA, a URSS não reclamou com os EUA.

          Reclamar de espionagem é passar atestado de inocencia em relações internacionais, é mais que ingenuidade, é simploriedade.

           

      3. Acredito que a principal meta

        Acredito que a principal meta seja mostrar ao mundo e aos pares latino americanos que os tempos de vaca de presépio ficaram para trás. Com certeza o resultado deve ficar por aí pois imagine que se dentro do país espionado parte da população aplaude a afronta, que dirá os demais lambe botas globais.

        1. Estude Historia do Brasil e

          Estude Historia do Brasil e verá que este grande Pais não era “vaca de presépio”  e sim um pais importante e relevante que teve por largos periodos

          uma politica externa consequente e independente, não apenas discursos ocos e irrelevantes na ONU, isso vale rigorosamente ZERO e não significa nada.

  6. Como brasileiro gostei da

    Como brasileiro gostei da postura da Dilma como representante maior do nosso povo.

    Sinceramente lamento, mas a imprensão que tenho, é que os USA estão c… e a…, e continuarão fazendo tudo que sempre fizeram pelo mundo afora, cabe a nós tenta impedi-los.

    Se alguém pensa que com esse “puxão de orelha” eles irão parar de bolir nas coisas alheia engana-se. Eles não estão nem aí.

    Repararam a cara de paisagem do Obama ?  ” O que foi mesmo que a Dilma disse ?”

    A cultura de todo império é esta, não tem jeito.

    1. Mas não é razão para não falar!

      O fato dos americamos não derem bola á posição do Brasil, não tira da diplomacia brasileira a obrigação de se posicionar claramente.

  7. A reivindicação de Dilma

    O Brasil não está sozinho nessa reivindicação.

    A União Europeia ameaçou suspender, ou até mesmo terminar o importante Programa de Detecção do Financiamento ao Terrorismo que existe entre os EUA e a UE, após alegações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou mensagens interbancárias através da rede Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication (SWIFT).

    A NSA vem sendo muito criticada por seu programa de vigilância que espia políticos, burocratas e empresas em todo o mundo grampeando telefonemas e atividades na Internet.

    Mais de 10.000 organizações bancárias, instituições de títulos mobiliários, e usuários corporativos em 212 países, costumeiramente, usam a rede Swift, todos os dias, comunicando milhões de mensagens financeiras.

    A Comissária dos Assuntos Internos da UE, Cecilia Malmström pediu esclarecimentos aos EUA, dizendo-se insatisfeita com as respostas recebidas até o momento, em depoimento na reunião da Comissão das Liberdades Cívicas do parlamento europeu.

    “Se os relatos da imprensa forem verdadeiros, isso constitui uma violação do acordo e violação do acordo pode levar à suspensão”, disse Malmström, referindo-se às noticias vazadas por Snowden.

    “Precisamos de mais informações e clareza”, ela disse.

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