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A Máfia, Don King e o Candidato a Presidência da Ucrânia
Vitali reconheceu que, sob o patrocínio de Viktor ‘Fish’, encontrou-se com Don King, em Nova York
Vlasti Net | Orestes Petrov | 22 de novembro de 2011
Vikto ‘Fish, apontando para o quadro, e Don King entre os Irmãos Klitschko
Vitali Klitschko, na sua coluna de jornal ‘Verdade Ucraniana’, contou uma história comovente, da época que praticava esportes profissionais.
“Lembro-me que, em 1996, após a vitória de Vladimir nas Olimpíadas, meu irmão me convidou para falar com Don King. Tal foi a quantidade de mel verbal, que o produtor bem conhecido derramou, que nós não o ouvimos. King prometeu montanhas de ouro e, para adoçar as suas palavras, decidiu tocar piano. Ficamos surpresos como quão bem ele tocava. Mas, ao olhar mais perto, percebi que os pedais eram movidos mecanicamente e que o piano não era tocado por King. Depois disso, ficou claro que, para lidar com um ‘músico’ desse quilate, seria muito arriscado. Deste modo, Vladimir e eu, recusamos a fazer acordo com ele.”
Este é a primeira vez que Klitschko reconheceu que se encontrou com Don King, mas, é lamentável que não tenha revelado quem foi o organizador do encontro e quem o levou, junto com o seu irmão, pela primeira vez para a América e, inclusive, que foi isso, na verdade, o que o impediu de assinar um contrato com Don King.
As imagens do primeiro vídeo do primeiro vídeo, exclusivo do arquivo da Diretoria de Combate ao Crime Organizado do Ministério da Administração Interna da Ucrânia – MIA, registraram a reunião mencionada por Klitschko e Don King.
Direção Geral do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, na região de Lviv, chefiada pelo Major-General Aleksandr Rudyak
O vídeo estava de posse dos agentes que investigaram os crimes de uma das gangues mais violentas que dominavam Kiev nos anos 90, conhecida como ‘Fish’.
O arquivo ‘Fish’ foi parar nas mãos da polícia depois que, no dia 12 de maio de 2005, Victor ‘Fish’, foi baleado no centro de Kiev, na rua Ivana Franko, há trezentos metros do apartamento de Vitali Klitschko.
O vídeo, filmado em uma câmera manual dos irmãos Klitschko, viajou para a América e foi mostrado para Don King, que fugiu do ‘peixe perigoso’.
Ao reconhecer a reunião com Don King, Klitschko se esqueceu de revelar aos ucranianos o seu principal benfeitor.
Foi esse “Fish” e não ‘o tocador do piano mecânico’ quem decidiu abandonar o contrato com King, por não ter concluido que um eventual acordo não seria interessante para a carreira dos irmãos Klitschko.
A foto abaixo, feita em Nova York, em 1997, antes do grupo entrar no escritório de Don King, mostra a câmera que gravou o atentado a Viktor, em Kiev, nas mãos de Vladimir.
A partir da esquerda: Wladimir Klitschko, o criminoso “Borovik” (assassinado a tiro em Agosto de 2000, em Kiev), o mafioso Viktor ‘Fish’ e Vitali Klitschko.
A Reunião Entre os Irmãos Klitschko, a Máfia e Don King
Os boxeadores, Viktor ‘Fish’ e Don King, ao piano, em Nova York, em setembro 1996.
Viktor ‘Fish’
Nasceu em Baku, em 1950, e tornou-se o líder do maior grupo do crime organizado ucraniano, reunindo mais de 200 militantes.
A sua especialidade era o controle das atividades financeiras do sistema de crédito bancário, a implementação de assassinatos por encomenda, o furto, o roubo e a extorsão.
Viktor organizou o grupo criminoso ‘Fish’, que atuava, principalmente, na cidade de Kiev, mas tinha interesses em todas as regiões da Ucrânia, bem como nos países próximos e, também, no países mais distantes.
As atividades ‘Fish” começaram quando Viktor, juntamente com outro personagem bem conhecido do mundo do crime, Alexander Tkachenko, apelidado de ‘Tecelão’, participavam da brigada do outro grupo criminoso, o ‘Bullets’, comandado por Vladimir Nikulicheva.
Após a misteriosa morte de Nikulicheva, em um acidente em 1992, Weaver Fish organizou grupos independentes para dar continuidade a prática de crimes.
Ao mesmo tempo, a organização ‘Fish’ começou a envolver-se na organização clandestina de esportes profissionais e chamou a atenção para os promissores kickboxers, os irmãos Klitschko.
A cooperação entre ‘Fish’ e os Klitschko começou quando eles foram contratados e eles passaram a receber investimentos para a promoção da carreira esportiva profissional.
‘Fish’ foi um grande promotor até o momento em que os irmãos Klitschko se tornaram multimilionários e estrelas internacionais.
Quando eles atingiram o auge da fama, ‘Fish’ – que, certamente, esperava obter grandes dividendos a partir do seu apregoado projeto de investimento na carreira profissional dos dois irmãos boxeadores – foi baleado por desconhecidos.
Se Vitali Klitschko revelar a verdade sobre a sua vida, não deverá ser sobre o infame e surpreendente ‘músico do piano mecânico’.
Apresentando-se como candidato presidencial, Klitschko deveria dizer se ainda está associado com os líderes da Máfia na Ucrânia e cortar todos os laços com o crime organizado.
As fotografias e as provas em vídeo são muito eloquentes.
O Rolezinho em Nova York
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Ah!! Lá como cá, retratos de
Ah!! Lá como cá, retratos de um mundo cada vez mais evoluído e impoluto.
juntos e misturados
Os Irmãos Vitali e Vladimir Klitschko
Vitali e John McCain
Vitali e Kerry
O comandante e os comandados – candidatos a presidência – juntos e misturados
A partir da esquerda, o pugilista Vitali Klitschko, o secretário de Estado americano, John Kerry, o membro do parlamento e empresário, Petro Poroshenko, o chefe do partido nacionalista Svoboda, Oleh Tyahnybok, e membro do parlamento para o Partido das Regiões, Sergiy Tigipko, durante a reunião em Kiev, no dia 04 de março de 2014.
Uma imagem espetacular prá fechar o pano
e a Alemanha?
Faltou lembrar que o ‘boxeador’ também tem relações estreitas com a alemanha, mais precisamente com o ultraconservadores, quiça com criptonazis alemães. Ele morou dez anos na Alemanha e seu partido foi apoiado inclusive financeiramente pela fundação Konrad Adenauer do partido conservador de Merkel. Dado que Adenauer era um fantoche de passado nazista, em cujo governo na verdade quem mandava era Hans Globke, oficial nazista que ajudou a escrever as leis racistas do governo de Hitler. Uma matéria da Der Spigel “From dictatorship to democracy: The Role Ex-nazis played in Early West Germany” mostra o mito da desnazificação na Alemanha.
Ninguem pode ser culpado por associações tão longiguas e históricas, mas depois de que essa pessoa esteve a frente do levante nazi na ucrania dá para desconfiar que teorias da conspiração não são tão loucas assim.
Os ataques neonazistas não
Os ataques neonazistas não param de crescer na Ucrãnia
A notícia abaixo não apareceu na mídia ocidental. O diretor de tv ucraniana, é violentamente agredido e obrigado a escrever uma carta de renúncia sob xingamentos racistas.
O vídeo pode ser conferido aqui: http://rt.com/news/ukraine-forced-resignation-nationalism-674/
Ukrainian nationalists force head of main state TV channel to resign
The head of the National Television Company of Ukraine (NTU) has been beaten by members of the nationalist Svoboda party and forced to write a letter of resignation over allegations that his channel aired anti-Ukrainian content.
The office of the acting CEO of the National Television Company of Ukraine, Aleksandr Panteleymonov, was stormed by people who claimed to be members of the freedom of speech and information committee. What began as a loud conversation quickly turned into a fight.
A video of the incident has been posted online.
Still from video by Svoboda Party
NTU is state-run and operates the nation’s largest public broadcaster, Pershyi Natsionalnyi.
Svoboda (Freedom) party members yelled at the interim CEO and beat him in the face, accusing the channel of a lack of nationalism and forcefully demanding his resignation.
“Write your resignation!” Sit down! I told you, sit down!,” yelled one of the members while throwing punches and pushing Panteleymonov.
“You are feasting in my Ukraine!…Here is a paper, pen, write the resignation now quickly, you animal…You are Moskal (a derogatory term for Russian) garbage!”
He replied to the men, saying: “I am not Russian, I am Ukrainian.” But to that they responded: “You are Ukrainian? You are sh*t! You campaigned for Moscow, you lied to Ukrainians for our money!”
Image from facebook.com/oleksandr.aronets
The Svoboda party’s press secretary, Aleksandr Aronets, said on his Facebook page that they “forced the head of the Pershyi Natsionalnyi Panteleymonov to write a letter of resignation.” As proof, he attached a picture of the paper.
“During Yanukovich’s [presidency] he was a deputy for information policy of Egor Benkendorf [former NTU CEO and now the chairman of TV channel ‘Inter’], i.e. he was personally behind brainwashing the Ukrainians and was convincing them that improvements have happened already, and when people were getting killed, he was showing a TV series about the Russian army. For the last year he has been the head of the channel,” reads the statement.
The Svoboda party is a far-right Ukrainian nationalist party, which is currently one of the five largest parties in the country. The event comes amid a wide, vocal presence of far-right groups in Ukrainian politics.
Meanwhile, a number of Russian channels have been banned in Ukraine, and a satellite provider that used to provide services for RT was threatened by unknown gunmen.
Just last week, the Organization for Security and Co-operation in Europe criticized Kiev’s “repressive” move to shut down the broadcasting of Russian TV channels after the media watchdog reported that over 50 percent of providers have already fulfilled the order allegedly aimed at “ensuring national security and sovereignty.”
“As of 11:00 GMT, March 11th, 50 percent of providers throughout Ukraine have disabled broadcasting of foreign channels” and others are preparing to follow, the National Television and Radio Broadcasting Council of Ukraine said on its website.
This was not the first time that nationalist radicals coerced individuals to sign resignation letters by using violence and threats. Far-right radicals wearing masks stormed a city council meeting last week, armed with bats and hammers.
[video:http://rt.com/news/ukraine-forced-resignation-nationalism-674/%5D