Alan Moore, o homem por trás da máscara

Enviado por jns

O Homem Por Trás da Máscara

   Alan Moore at the Edinburgh international book festival in 2010.

Moore no Festival Internacional do Livro de Edimburgo, 2010, por Murdo Macleod / The Guardian.

Sinopse de V FOR VENDETTA: Em um futuro alternativo – a Alemanha vence a Segunda Guerra Mundial e a Grã-Bretanha torna-se um estado fascista – um justiceiro chamado “V” tenta libertar a Inglaterra de suas correntes ideológicas.

 Hugo Weaving as V in the movie adaptation of V For Vendetta

Catapultada, diretamente, das histórias em quadrinhos para se tornar o símbolo da rebeldia mundial, a máscara criada para um personagem do filme de V de Vingança tornou-se uma das imagens mais icônicas de todos os tempos.

 Protesters take over the downtown area in Occupy Vienna on  the global day of rage on October 15

“Aquele sor­riso é assus­ta­dor. Tentei usar a natu­reza enig­má­tica daquele sor­riso para obter um efeito dra­má­tico. Podíamos mos­trar uma ima­gem do per­so­na­gem ape­nas perfilado, silen­ci­oso, com uma expres­são que poderia ser de ale­gria ou ainda mais sinis­tra. Aquelas más­ca­ras usadas pelos mani­fes­tan­tes fazem com que eles se pare­çam um único orga­nismo: esse tal de 99% de que ouvi­mos tanto falar. Nesse sen­tido, posso ver o motivo de esta­rem usando a máscara: é for­mi­dá­vel”, disse Alan Moore sobre o uso das más­ca­ras cri­a­das por ele para a HQ V de Vingança no movi­mento #OccupyWallStreet, ao The Guardian.  

Abaixo, o barbudão Alan Moore, fotografado por Graham Barclay, cujos trabalhos são, regularmente, publicados na Time Magazine, no Washington Post, Herald Tribune e New York Times.

No excelente vídeo do Channel 4 News, Alan Moore conhece manifestantes que ele inspirou.

Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. OCUPY COMICS

    OCUPY COMICS: Histórias + Arte Inspiradas em Occupy Wall Street

    Inspirado no ativismo, pretende angariar fundos para os protestos , criando, simultaneamente, arte em torno dos temas do movimento.

    [video:http://youtu.be/B6zFjUwDBpc%5D

    “Occupy Comics foi lançado em Kickstarter para financiar a criação de um luxuoso livro de capa dura, contendo uma antologia colecionável que compila a nova arte e as histórias em quadrinhos inspiradas pelo movimento. Para além dos custos rígidos reais (que irá ser mantida tão baixa e transparente quanto possível) todos os fundos angariados em Kickstarter e todas as receitas geradas pelo livro serão doados para apoiar o movimento.

    Este é o primeiro projeto do gênero, reunindo artistas e escritores inspirados para promover a mudança, fazendo arte juntos e utilizando a arte para apoiar financeiramente um movimento de protesto social, de forma organizada e sustentável.” – http://occupycomics.com/

  2. Quadrinho Anarquista

    David Lloyd

    V provoca o touro de Wall Street na última edição do ‘Occupy Comics : Arte e Histórias Inspiradas por Occupy Wall Street’.

  3. DC Comics

    A DC Comics é a casa dos grandes super-heróis – ícones reconhecidos em todo o mundo – que continuam a emocionar geração após geração.

    Fundada em 1938 com a primeira aparição do Super-Homem, o Homem de Aço, e reforçada no ano seguinte, com a estreia de Batman, o Cavaleiro das Trevas, este mundo extraordinário da mitologia moderna inclui também personagens lendários como a Mulher Maravilha, Lanterna Verde, THE FLASH, AQUAMAN e a Liga da Justiça da América .

    http://2.bp.blogspot.com/_LcYCjYs-R-c/TEe7tx-tI2I/AAAAAAAAGnE/Yi8qLdmSuOM/s1600/2907959830_e5be394a1a_o.jpg

    Fez adaptações para o cinema e a televisão de V de Vingança, Watchmen, Constantine, The Human Target, The Losers, Jonah Hex, Smallville, Birds of Prey , Teen Titans, Superfriends, Legião dos Super-Heróis e Batman: The Brave and The Bold.

    A DC Comics também é responsável pela editora de Vertigo e a Wildstorm Productions, que deixou de existir a partir de 2010.

  4. Já o uso canalha deste instrumento de anonimato…

    Quando vi, na marcha do dia 17 junho na Av. Faria Lima, alguns “manifestantes” com esta máscara me dirigi a alguns deles lhes dizendo que não tinham porquê esconder seus rostos. Tem medo de quê, eu perguntava, sentindo eu mesmo o medo de que  sob a máscara se escondesse o  coxinha que nos dias seguintes agrediram os que portavam, em máscaras, bandeiras vermelhas. 

     

       Há virtude e sabedoria na constiuição quando prevê a liberdade de manifestação contanto que não seja anônima. 

     

     MÁSCARA NO NOSSO CONTEXTO É SINAL DE COVARDIA. 

     

    Para não ficar só com este amargo na boca proponho que a marchinha gravada pela Dircinha Batista seja ” relançada” nesse próximo carnaval para ser então cantada para os mascarados das futuras “marchonas de 2014 “. se houver. Composição: Klécius Caldas e Armando Cavalcanti.

    Interprete: Dircinha Batista

    Deixou, deixou, deixou;
    Deixou cair a máscara da face.
    Mostrou, mostrou, mostrou;
    Mostrou por sí, que nunca teve classe.

    No começo dei-lhe a mão; depois, depois o coração;
    Para ela fui um pai, um amigo e um irmão.
    Dei-lhe tudo que podia, sem pensar no desenlace;
    Afinal não merecia, tirou a máscara da face.

    1. No filme, ‘V’ não usava a

      No filme, ‘V’ não usava a máscara como forma de se esconder das autoridades, mas por causa das atrocidades que tinham sido feitas com eles em pesquisas de laboratórios que desconfiguraram seu rosto.

      No filme, quando a mocinha (não lembro o nome) tenta retirar-lhe a máscara, ele adverte: “Para que você quer ver o que há debaixo da máscara? O que está aqui não sou mais eu!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador