Enviado por jns
O Homem Por Trás da Máscara
Moore no Festival Internacional do Livro de Edimburgo, 2010, por Murdo Macleod / The Guardian.
Sinopse de V FOR VENDETTA: Em um futuro alternativo – a Alemanha vence a Segunda Guerra Mundial e a Grã-Bretanha torna-se um estado fascista – um justiceiro chamado “V” tenta libertar a Inglaterra de suas correntes ideológicas.
Catapultada, diretamente, das histórias em quadrinhos para se tornar o símbolo da rebeldia mundial, a máscara criada para um personagem do filme de V de Vingança tornou-se uma das imagens mais icônicas de todos os tempos.
“Aquele sorriso é assustador. Tentei usar a natureza enigmática daquele sorriso para obter um efeito dramático. Podíamos mostrar uma imagem do personagem apenas perfilado, silencioso, com uma expressão que poderia ser de alegria ou ainda mais sinistra. Aquelas máscaras usadas pelos manifestantes fazem com que eles se pareçam um único organismo: esse tal de 99% de que ouvimos tanto falar. Nesse sentido, posso ver o motivo de estarem usando a máscara: é formidável”, disse Alan Moore sobre o uso das máscaras criadas por ele para a HQ V de Vingança no movimento #OccupyWallStreet, ao The Guardian.
Abaixo, o barbudão Alan Moore, fotografado por Graham Barclay, cujos trabalhos são, regularmente, publicados na Time Magazine, no Washington Post, Herald Tribune e New York Times.
No excelente vídeo do Channel 4 News, Alan Moore conhece manifestantes que ele inspirou.
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OCUPY COMICS
OCUPY COMICS: Histórias + Arte Inspiradas em Occupy Wall Street
Inspirado no ativismo, pretende angariar fundos para os protestos , criando, simultaneamente, arte em torno dos temas do movimento.
[video:http://youtu.be/B6zFjUwDBpc%5D
“Occupy Comics foi lançado em Kickstarter para financiar a criação de um luxuoso livro de capa dura, contendo uma antologia colecionável que compila a nova arte e as histórias em quadrinhos inspiradas pelo movimento. Para além dos custos rígidos reais (que irá ser mantida tão baixa e transparente quanto possível) todos os fundos angariados em Kickstarter e todas as receitas geradas pelo livro serão doados para apoiar o movimento.
Este é o primeiro projeto do gênero, reunindo artistas e escritores inspirados para promover a mudança, fazendo arte juntos e utilizando a arte para apoiar financeiramente um movimento de protesto social, de forma organizada e sustentável.” – http://occupycomics.com/
Quadrinho Anarquista
David Lloyd
V provoca o touro de Wall Street na última edição do ‘Occupy Comics : Arte e Histórias Inspiradas por Occupy Wall Street’.
DC Comics
A DC Comics é a casa dos grandes super-heróis – ícones reconhecidos em todo o mundo – que continuam a emocionar geração após geração.
Fundada em 1938 com a primeira aparição do Super-Homem, o Homem de Aço, e reforçada no ano seguinte, com a estreia de Batman, o Cavaleiro das Trevas, este mundo extraordinário da mitologia moderna inclui também personagens lendários como a Mulher Maravilha, Lanterna Verde, THE FLASH, AQUAMAN e a Liga da Justiça da América .
Fez adaptações para o cinema e a televisão de V de Vingança, Watchmen, Constantine, The Human Target, The Losers, Jonah Hex, Smallville, Birds of Prey , Teen Titans, Superfriends, Legião dos Super-Heróis e Batman: The Brave and The Bold.
A DC Comics também é responsável pela editora de Vertigo e a Wildstorm Productions, que deixou de existir a partir de 2010.
Já o uso canalha deste instrumento de anonimato…
Quando vi, na marcha do dia 17 junho na Av. Faria Lima, alguns “manifestantes” com esta máscara me dirigi a alguns deles lhes dizendo que não tinham porquê esconder seus rostos. Tem medo de quê, eu perguntava, sentindo eu mesmo o medo de que sob a máscara se escondesse o coxinha que nos dias seguintes agrediram os que portavam, em máscaras, bandeiras vermelhas.
Há virtude e sabedoria na constiuição quando prevê a liberdade de manifestação contanto que não seja anônima.
MÁSCARA NO NOSSO CONTEXTO É SINAL DE COVARDIA.
Para não ficar só com este amargo na boca proponho que a marchinha gravada pela Dircinha Batista seja ” relançada” nesse próximo carnaval para ser então cantada para os mascarados das futuras “marchonas de 2014 “. se houver. Composição: Klécius Caldas e Armando Cavalcanti.
Interprete: Dircinha Batista
Deixou, deixou, deixou;
Deixou cair a máscara da face.
Mostrou, mostrou, mostrou;
Mostrou por sí, que nunca teve classe.
No começo dei-lhe a mão; depois, depois o coração;
Para ela fui um pai, um amigo e um irmão.
Dei-lhe tudo que podia, sem pensar no desenlace;
Afinal não merecia, tirou a máscara da face.
No filme, ‘V’ não usava a
No filme, ‘V’ não usava a máscara como forma de se esconder das autoridades, mas por causa das atrocidades que tinham sido feitas com eles em pesquisas de laboratórios que desconfiguraram seu rosto.
No filme, quando a mocinha (não lembro o nome) tenta retirar-lhe a máscara, ele adverte: “Para que você quer ver o que há debaixo da máscara? O que está aqui não sou mais eu!