Alexis Tsipras renuncia ao cargo de premiê da Grécia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, anunciou sua renúncia ao cargo em rede nacional nesta quinta-feira (20). Em pronunciamento, ele declarou que a fase mais complicada para as negociações está encerrada, e que ele possui a “obrigação moral” de colocar em prática o que fez em juramento. “O mandato que recebi em 25 de janeiro chegou ao limite; agora, o povo deve decidir por um novo”, disse, após sete meses no poder. 

Segundo informações da agência de notícias Reuters, uma disputa eleitoral antecipada pode permitir que Tsipras capitalize sobre sua popularidade junto aos eleitores gregos antes que os efeitos das partes mais austeras do programa comecem a ser sentidos. Tsipras entregou seu pedido de renúncia e o de seu gabinete ao presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, e pediu eleições “o mais rápido possível”.

A decisão foi tomada depois que o país pagou ao Banco Central Europeu (BCE) um total de 3,4 bilhões de euros, correspondentes ao rendimento dos bônus gregos e juros, após receber a primeira parcela do terceiro resgate, conforme informações da agência de notícias EFE.

O pagamento efetuado coincide com a primeira parcela do terceiro resgate, depois de o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) autorizou a concessão de um desembolso de 26 bilhões de euros. Do total creditado, 10 bilhões de euros serão encaminhados a uma conta especial do MEE em Luxemburgo para a recapitalização e a liquidação de bancos, e outros 13 bilhões Atenas recebeu para honrar o pagamento de empréstimos e saldar as faturas domésticas atrasadas.

Outros três bilhões de euros serão entregues “no máximo em 30 de novembro”, em uma ou duas parcelas, valor que está sujeito à implementação pela Grécia de medidas combinadas com os credores e a zona do euro. O programa terá vigência de três anos e poderá chegar aos 86 bilhões de euros e, em troca, a Grécia deverá adotar uma série de ajustes em sua previdência e realizar cortes que podem chegar a 5% do PIB (Produto Interno Bruto).

 

 

(com Reuters e EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Renúncia de Tsipras

    Depois de levar a Grécia mais dentro do buraco, de não cumprir suas promessas para ser eleito, de endividar ainda mais a Grécia, o Premiê Tsipras renuncia ao cargo e sai de fininho.

    Mais um velhaco, anti-grego, deveria ser fuzilado em praça pública para nunca mais cometer crimes contra o Povo Grego.

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