Jornal GGN – Uma série de 16 gravações nas quais líderes de oposição pedem por um golpe de Estado contra o recém-eleito presidente da Bolívia Evo Morales foram filtrados através de diversas plataformas sociais.
A revelação foi feita em matéria publicada no site costarriquenho El Periodico, que pode ser acessada aqui. Informações da imprensa local dizem que o plano para desestabilizar a Bolívia foi coordenado da Embaixada dos Estados Unidos na Bolívia, e cita os senadores norte-americanos Ted Cruz e Marco Rubio (ambos do Partido Republicano), a quem assinalam ter contato direto com a oposição boliviana na estratégia de derrubar Morales.
O plano era concentrado na estratégia em que, se Morales vencesse as eleições de 20 de outubro, seria instalado um governo de transição cívico-militar. O novo governo alegaria fraudes no processo eleitoral e não reconheceria a vitória de Evo.
Os áudios também mostram que os líderes opositores pedem derrocada do partido governista no país, pela estruturação de uma greve geral no país e até mesmo um ataque à Embaixada de Cuba no país.
A divulgação dos áudios surge em meio a uma grande crise política na Bolívia após a nova vitória de Evo Morales na Bolívia, em um processo que a oposição acusa de ser fraudulento.
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O golpe na Bolívia mostra que não se precisa de nenhuma desculpa para uma elite miserável voltar ao poder pelo tapetão. No caso do Brasil, os golpistas justificam o impeachment de Dilma devido ao seu programa econômico desastroso implantado por Levy e por sua total incapacidade de um mínimo de apoio político quando a economia afundou de vez pela recessão. No caso de Evo, as condições eram totalmente opostas = o maior e mais duradouro crescimento econômico das Américas, habilidade política ( Evo é da linha dos pragmáticos, e sua vinda à posse de Bolsonaro exemplifica isso ) e tinha boas relações com as Forças Armadas. Que Evo forçou sua candidatura graças a um jeitinho é óbvio e que a apuração das eleições levantou suspeitas também é claro. Mas isso se resolveria fazendo outra eleição – condição que Evo tinha aceitado. Ou seja, o golpe seria dado com qualquer justificativa. A questão agora é saber se Evo encabeçará uma resistência – e aí uma guerra civil é praticamente certa – ou irá pro exílio – o México já se ofereceu. Pelo jeito, até o fim do ano, a América latina só terá dois países com políticas que vão contra o rentismo: literalmente, numa ponta o México e na outra a Argentina ( talvez o Uruguai , mas está bem indefinido o processo eleitoral lá)
Na esteira da preocupação mundial com o clima, os países desenvolvidos se propõe em um curto espaço de tempo proibir a fabricação de carros movidos a combustão derivado de petróleo. Na teoria isto é ótimo, mas na prática se esbarra num entrave que hoje é impossível que é a matéria prima (o metal lítio) para suprir a demanda de baterias para carros. Sabemos que Evo Morales condicionou a exploração do lítio na Bolívia (que detém grande parte da reserva mundial deste metal) na abertura de fábricas de baterias no país. Um estadista nacionalista e que governa um país pobre tem que tomar estas iniciativas em prol de seu povo e foi por ter este perfil que sofreu o golpe. As pessoas de bem (por pessoas bem entendo as organizações de mídias, fundações, ongs, etc) tem o dever civilizatório de entrar em campo e lutar!
Lá como cá, uma republiqueta de bananas. Quem manda jamais foi e nem será o eleitor.
Vide João Goulart, vide Dilma.
Preocupante, principalmente quando vivemos no Bundãozil, digo braZil.
Aqui os inúmeros golpes são fáceis, como em nenhum lugar do mundo!
Aguardemos, deitados no berço…
heheheh… berço esplêndido, claro.