Bolsonaro defende EUA, após este rebaixar desenvolvimento do Brasil

"A intervenção estatal foi trocada pela liberdade econômica", justifica o governo Bolsonaro sobre medidas recentes do Brasil agradam Estados Unidos

Foto: Alan Santos/PR

Jornal GGN – Os Estados Unidos retirou o Brasil da lista de países considerados em desenvolvimento e, em resposta, o governo de Jair Bolsonaro saiu em defesa dos EUA: “a medida do governo norte-americano é pontual e específica e tem como objetivo combater eventuais subsídios desleais que podem ser adotados por outras nações”.

Em uma publicação feita nas redes sociais, a Comunicação do governo não mostrou insatisfação ou postura de soberania frente à medida do presidente Donald Trump, que diminuiu a categoria do país entre os que estão em desenvolvimento.

O impacto direto da decisão do Departamento de Comércio estadunidense é que o Brasil e outros 18 países assim também rebaixados pelos EUA deixam de receber tratamento diferenciado, como prazos mais longos para implementação de acordo comerciais e vantagens tarifárias.

A partir dessa medida, que inclui também Argentina, Índia, África do Sul e Colômbia, os EUA podem impor retaliações a produtos caso sejam subsidiados acima de um valor estabelecido pelo país norte-americano, que antes estavam protegidos na categoria de país em desenvolvimento.

Mas para a Secretaria de Comunicação de Bolsonaro, a decisão “não afeta em nada a vida dos brasileiros” e “não há chance de haver prejuízo financeiros ou comercial ao País”, apesar de este risco estar vigor.

“A decisão dos Estados Unidos de rever sua lista de países em desenvolvimento não causa prejuízos ao Brasil. (…) Também não existe previsão de que isso ocorra nos próximos anos”, informou a pasta, que se justifica no fato de o país “viver novo momento”, com “economia modernizada”.

Segundo o governo brasileiro, o país vem se posicionando com medidas que agradam aos Estados Unidos: “a intervenção estatal foi trocada pela liberdade econômica. O Brasil pratica política econômica alinhada com as melhores práticas do mercado”, exemplificou.

 

Redação

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não sei, acho que eu sou muito estúpido ou burro mesmo……

    Se o cidadão defende tanto a liberdade economica em detrimento da intervenção estatal por que é presidente e não empresário?

    O mesmo vale para o banqueiro travestido de ministro sinistro…….e quase todos os ministros deve desgoverno miliciano…….quase todos saõ contra o que deveriam defender……

    Que desgoverno bizarro……….

    1. bizarro mesmo…
      o normal seria eles serem enganados pelo que ignoram das relações comerciais, mas estão sendo enganados pelo que conhecem muito bem e concordam, ou mais exatamente pelo desejo de servir e agradar os EUA custe o que custar aos brasileiros

      eles sabem muito bem o que é servidão comercial, financeira e cultural, e quem lucra com isso são apenas eles, não o país

      Coisas estão tão bizarras que já cheguei a pensar que só pode ser coisa de quem tem certeza de que só vai governar uma vez e está aproveitando para roubar e lucrar ao máximo.

      Bolsonaro é governo de entrega

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador