Comissão chilena começa a preparar nova Constituição

Grupo de 78 homens e 77 mulheres tem como desafio escrever texto inclusivo, o primeiro desde a ditadura encerrada em 1990

Foto: Patricia Faermann/Outubro de 2019

Jornal GGN – O Chile deu início a um novo capítulo da história de sua democracia, quando 155 constituintes eleitos terão como missão a redação da Primeira Carta Magna do país desde a ditadura de Augusto Pinochet, em 1990.

As bases para a nova Constituição chilena foram iniciadas em 2019, em meio a sucessivas manifestações (muitas vezes reprimidas violentamente pela polícia) que levaram a um plebiscito realizado em outubro de 2020, quando 75% dos cidadãos decidiram encerrar a Constituição vigente.

Agora, 78 homens e 77 mulheres — em sua maioria de esquerda — terão nove meses, prorrogáveis por mais três, de elaborar um texto inclusivo. A composição da Convenção Constitucional conta com cidadãos de diferentes origens demográficas, étnicas e profissionais, com um forte sentido ecocentrista e, pela primeira vez, 17 constituintes são povos originários.

Dentre os integrantes da convenção, estão ativistas ambientais, líderes comunitários, advogados, professores e jornalistas, enquanto os políticos tradicionais são minoria e não existe nenhuma força que conte com o terço necessário para vetar decisões. As informações são do jornal Correio Braziliense.

Redação

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