Como esperado, BCE mantém taxa de juros em 0,05%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Depois de reduzir a taxa de juros no mês passado para o que foi chamado de “limite mais baixo”, o Banco Central Europeu (BCE) deixou sua taxa de refinanciamento estável em 0,05%, em decisão que já era esperada pelo mercado.

Em entrevista coletiva, o presidente da entidade, Mario Draghi, disse que o BCE está pronto para utilizar mais instrumentos não convencionais, caso seja necessário, para evitar o risco de uma inflação em patamares reduzidos por um período prolongado de tempo. Em setembro, a inflação na zona do euro desacelerou para 0,3%, ficando ainda mais afatstada da meta de pouco menos de 2% no médio prazo – uma inflação reduzida ressalta a dificuldade de atingir essa meta em uma economia estagnada.

O BCE lançou uma série de políticas para impulsionar a economia e inflação, mas Draghi disse que havia a vontade de fazer mais, se necessário. “Se for necessário para enfrentar novos riscos de período demasiadamente prolongado de inflação baixa, o conselho do BCE é unânime em seu compromisso com o uso de instrumentos não convencionais adicionais dentro de seu mandato”, disse Draghi.

Ao mesmo tempo, Draghi detalhou os planos para uma operação de compra de dívida com garantia, uma forma de encorajar os bancos a emprestarem mais capital. Segundo o presidente do BCE, o banco estará pronto para começar a comprar títulos cobertos em meados de outubro e títulos lastreados em ativos no quarto trimestre de 2014.

Os programas vão durar pelo menos dois anos e, em conjunto com os novos empréstimos de longo prazo direcionados (TLTRO, na sigla em inglês) do BCE a bancos, “essas compras terão um impacto considerável no nosso balanço patrimonial”, acredita Draghi, ressaltando que as medidas “vão sustentar segmentos de mercado específicos que desempenham um papel fundamental n2o financiamento da economia”.

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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