Cresce o número de famílias na China com renda alta

Do Brasil Econômico

Renda das famílias na China subirá US$ 3,2 tri em 10 anos

O número de famílias com alto nível de consumo ainda é relativamente baixo na China, mas está em forte crescimento.

Segundo pesquisa da consultoria Accenture, a China está em 28º lugar em um ranking de 84 países classificados pelo número de famílias com renda de ao menos US$ 30 mil anuais, em 2010. A China fica atrás de Polônia, Colômbia e Turquia.

No entanto, as projeções são de que o país asiático chegue a 2020 em quarto lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.

Nos próximos 10 anos, a China deve ganhar pelo menos mais de 25 milhões de famílias com renda anual de US$ 30 mil.

No país asiático, a projeção aponta para um aumento de US$ 3,2 trilhões na renda das famílias nos próximos 10 anos.

“Esse crescimento não está restrito à China: famílias mexicanas nessa faixa de renda devem expandir seu rendimento em mais US$ 340 bilhões até 2020, um aumento maior do que o esperado na Alemanha”, diz relatório da Accenture.

Na Índia, o crescimento na renda deve crescer US$ 1,4 trilhão, no mesmo período.

Para o Brasil, a expectativa é que até 2020 pelo menos mais 5 milhões de famílias atinjam renda anual acima de US$ 30 mil.

Até 2020, a Accenture estima que 80 milhões de famílias dos mercados emergentes vão entrar nesse segmento, o que abre oportunidades para os setores de serviços de saúde, produtos de lazer e itens domésticos.

Na análise, a consultoria estima que a renda familiar nos países emergentes aumentará em US$ 8,5 trilhões anuais nos próximos 10 anos. Nos mercados desenvolvidos, a renda familiar deverá aumentar em US$ 6,5 trilhões.

Outros países menos observados também estão em destaque na pesquisa. A Turquia deverá ver um aumento de US$ 635 bilhões na renda das famílias que ganham mais de US$ 50 mil anuais.

De acordo com o estudo realizado pela empresa com 588 executivos ao redor do mundo, 80% disseram que sua principal estratégia de crescimento está nos países emergentes. Contudo, 40% dos executivos afirmaram que não possuem a capacidade suficiente para aproveitar as oportunidades nesses mercados.

Do total, 57% acreditam que a empresa terá que repensar sua estratégia.

“Mesmo quando as empresas sentem que estão perdendo oportunidades, as incertezas podem levá-las a hesitar em investir em mercados de rápido crescimento”, diz o relatório.

Luis Nassif

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