Estados Unidos podem aumentar juros até o fim do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A melhora da situação econômica nos Estados Unidos deve ser o fator a “justificar” um aumento da taxa básica de juros do país ainda em 2015, mesmo com as “incertezas” existentes no cenário internacional, segundo pronunciamento da presidenta do Federal Reserv (Fed), o Banco Central norte-americano, Janet Yellen.

“Se a economia evoluir como o previsto, a situação econômica deverá justificar, em algum momento deste ano, aumentar as taxas e começar assim a normalizar a política econômica”, reafirmou Yellen, em discurso no Congresso. Ao evitar dar uma data precisa, Janet disse esperar que a alta aconteça até o fim deste ano e apelou para que não se “subestime” a importância desta decisão, em uma intervenção na comissão da Câmara dos Representantes norte-americana.

Desde 2008, o Fed mantém as taxas próximas de 0 para apoiar a atividade econômica, mas pretende aumentá-las, a partir de agora, na medida em que a atividade econômica norte-americana melhora e se aproxima de seus dois objetivos, que são pleno emprego e taxa de inflação próxima de 2%. A taxa de desemprego nos Estados Unidos chegou a 5,3% em junho, a mais baixa desde a explosão da crise financeira de 2008, mas a inflação se mantém rondando os terrenos negativos, dos quais saiu em maio ao marcar um índice anual de 0%, muito longe da meta estabelecida.

Segundo a dirigente do Fed, os dados do mercado de trabalho vão bem, apesar de certas fraquezas e a inflação anual, atualmente muito baixa nos Estados Unidos (0,2% em abril), deverá subir “progressivamente”. Contudo, Yellen destacou que “a inflação continuou abaixo do nível que o Mercado Aberto considera como o mais adequado a longo prazo” para promover a estabilidade de preços.

“As perspectivas são de melhoria no mercado de trabalho norte-americano e da economia em geral”, resumiu Janet Yellen, advertindo para “incertezas” nos cenários interno e, sobretudo, internacional. “A situação no exterior, em particular, coloca riscos sobre a economia norte-americana”, disse ela.

Sobre a Grécia, que chegou a um pré-acordo com seus credores na segunda-feira (13), para um novo plano de ajuda, a presidenta do Fed disse que a situação continua “difícil” apesar da recuperação “mais firme” do conjunto da zona euro. Janet Yellen também advertiu para o caso da segunda maior economia do mundo, a China, que atravessa um período de fortes turbulências nas bolsas de valores. “A China continua a se debater com os desafios apresentados por uma dívida elevada, um mercado imobiliário fraco e condições financeiras voláteis.”

A próxima reunião para analisar a política monetária do Fed está marcada para os dias 28 e 29 deste mês.

 

(com Agência Brasil e EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Direita positiva versus Esquerda negativa.

    Atentar: para Fed  2% de inflação é um limite máximo estabelecido. Objetivos do Fed , pela ordem 1) máximo emprego e 2) estabilidade de preços e taxa de juros moderadas no longo prazo.

     

    Em paralelo governo Obama praticou redução de impostos e mais ações para levar a redução de  custos das matéria prima e de combustível ( petróleo). Governo republicano de direita positiva para a maioria diferente do governo Dilma II de esquerda negativa que assalta os cofres públicos para vergonhosamente  voltado para proteger interesses da elite, e  beneficiar os Financiadores de Campanhas Eleitorais ( 97% das despesas), golpistas, os magnatas e o mercado financeiro.  Dilma parece refém.

     

    Mais importante do que o  montante do endividamento público (ou para empresa e cidadão)  e ter um custo baixo sobre a divida, Essa a outra razão para Fed manter a taxa de juros básica, mais baixa quanto possível. EUA tem aprox.  US$ 17 trilhões de divida,  105% PIB. Assim merecem rate AAA.  Tomador responsável,  7 anos divida grátis. E porque o custo da divida americana embora 10 vezes a divida do Brasil tem a despesa de juros menor , resultado de BACEN, tacitamente com independencia do Governo, desastradamente comandado por ex analista do FMI e ex-empregado de banco particular Dealer / Credor do Governo, sem periodo de Quarentena, com negligencia da Presidenta praticar sem fundamento econômico, moral, administrativo, taxas de juros 8.000% maior criando dividas SEM aprovação do Congresso, sem questionamento de autoridade, sem questonamento de conflito de probidade, sem sustentação ou razão de risco financeiro, posto o montante de reservas em moeda estrangeira são acima da necessidade para proteção de caixa, ou taxas praticadas por BACEN acima de outros Banco Central. E sabido que aumento da inflação brasileira é decorrente de elevação de preços administrados e de aumento de  impostos indiretos pelo MInistro da Fazenda engenheiro financeiro, e não por questão de excesso de demanda e de falta de produtividade. Uma vergonha sob todos os pontos de avaliação. Policia Federal, PGR,  STF  fazendo pouco para uma despesa de R$ 400 bilhoes por ano, aprox 8% do PIB, quando se deveria ter despesa de 1,5% do PIB com despesas de juros.     E Fed tem ainda apresenta lucros. Por certo com a crucial receita de títulos da divida brasileira

     

    “By law, the Federal Reserve conducts monetary policy to achieve maximum employment, stable prices, and moderate long-term interest rates. “Consistent with its statutory mandate, the Committee seeks to foster maximum employment and price stability””Clear communication is always important in central banking and is especially important in the present circumstances when the economy requires further policy stimulus but the traditional tool of monetary policy, the target for the federal funds rate, is already effectively as low as it can go. (Since December 2008, the Federal Reserve’s target for the federal funds rate has been between 0 and 1/4 percent.)””When the Committee decides to begin to remove policy accommodation, it will take a balanced approach consistent with its longer-run goals of maximum employment and inflation of 2 percent. The Committee currently anticipates that, even after employment and inflation are near mandate-consistent levels, economic conditions may, for some time, warrant keeping the target federal funds rate below levels the Committee views as normal in the longer run.”

     

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