Jornal GGN – Não é apenas a disputa pela Casa Branca que norteia as preocupações de Donald Trump e Joe Biden: o alcance do poder do próximo presidente será determinado pelo Senado norte-americano, onde 35 das 100 vagas estão em disputa neste ano.
A votação para o Legislativo ganhou novos contornos após a morte da juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, e a posterior indicação da conservadora Amy Coney Barrett – o que afetou a corrida ao Senado onde a eleição presidencial estava acirrada e nas regiões com eleitores mais moderados, enquanto os democratas devem ser derrotados no Alabama, região tradicionalmente conservadora.
O Senado tem a palavra final sobre a indicação à Suprema Corte, que pode mudar a visão político-ideológica norte-americana por décadas, e dá o aval a leis que podem ajudar Trump ou Biden a tirar o país da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Atualmente, os republicamos detém 53 da 100 cadeiras do Senado, ante 45 dos democratas e dois parlamentares independentes, que votam com a oposição. Se reeleito, a tendência é que Trump renove sua estratégia nacionalista, enquanto o democrata Biden tenta impedir esse roteiro. As informações são do jornal Folha de São Paulo.