Fed considera “pouco provável” aumentar juros em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Integrantes do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) consideram pouco provável que a taxa de juros do país avance na reunião programada em junho, por conta das incertezas existentes quanto à robustez da economia, conforme aponta a ata da última reunião do colegiado, realizada em abril. Na ocasião, a taxa básica de juros foi mantida próximo de zero, como tem acontecido desde dezembro de 2008.

De acordo com os documentos referentes à reunião do Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) realizada nos dias 28 e 29 de abril, vários integrantes do colegiado acreditavam ser “improvável” que os dados disponíveis em junho apresentariam um quadro de confirmação suficiente para que as condições de alta dos juros fossem atendidas.

O documento ressaltou que boa parte dos integrantes do FOMC esperava pela recuperação da economia do país após a desaceleração vista durante no primeiro trimestre, e que as condições do mercado de trabalho apresentem melhora. Entretanto, foi revelada uma série de outras preocupações, como o fato de a queda do preço do petróleo ter estimulado menos os gastos dos consumidores e a apreensão com o quadro apresentado por China e Grécia.

Em linhas gerais, as atas parecem sinalizar que a cautela voltou a ganhar força na autoridade monetária ante o visto em março, quando vários integrantes do colegiado se mostraram a favor de um aumento das taxas em junho. Desde então, os sinais de fraqueza da economia norte-americana começaram a ficar mais evidentes – no primeiro trimestre, o crescimento econômico nos Estados Unidos perdeu força e atingiu 0,2%, em um quadro envolvendo fatores como um inverno mais rigoroso e o fortalecimento do dólar.

Agora, a expectativa fica em torno do discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, nesta sexta-feira. Os agentes buscam mais sinalizações sobre seu posicionamento quanto à economia do país, tanto com relação à fraqueza dos dados publicados como sobre a possibilidade de uma recuperação mais consistente.

 

(com Reuters, AFP e EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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