Fukushima registra maior contaminação marinha da história

Fukushima registra maior contaminação marinha da história

27 de outubro de 2011 • 12h17 • atualizado às 12h28

Fukushima ocorrido em março provocou a maior contaminação radioativa marinha da história, segundo informou nesta quinta-feira o Instituto de Pesquisa de Segurança Nuclear da França (IRSN).

A interpretação dos resultados da medição de césio 137 na água do mar fez com que o IRSN atualizasse a estimativa da quantidade total desse elemento lançada no mar entre 21 de março e meados de julho.

“Esta é a maior quantidade desse radioisótopo artificial presente em meio marinho”, afirmou o instituto em comunicado.

Apesar disso, a localização da usina de Fukushima “permitiu uma dispersão excepcional desse elemento, pela presença de uma das principais correntes marítimas do mundo, que espalha as águas contaminadas em direção ao oceano Pacífico”.

Por isso, os especialistas acreditam que as consequencias da presença dos elementos radioativos nas águas serão minimizadas. Logo após o acidente, foram registradas nas imediações da usina concentrações muito grandes de radioatividade, que foram caindo a níveis normais com o passar do tempo.

O ISRN afirmou, no entanto, que a poluição poderia aumentar devido à presença de elementos radioativos presentes no solo transportados pela água em direção ao mar.

“Os resultados das medições mostraram uma persistência da contaminação de espécies marinhas, principalmente peixes que vivem no litoral de Fukushima. Portanto está justificado o estado de vigilância”, acrescentou a IRSN.

EFE
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Luis Nassif

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