Grécia oficializa pagamentos ao BCE e ao FMI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O FMI (Fundo Monetário Internacional) anunciou nesta segunda-feira (20) que a Grécia quitou sua dívida de 2 bilhões de euros e não está mais “em moratória” com o organismo, depois de ser responsável pela primeira falta de pagamento de uma nação desenvolvida na história da instituição. Além disso, o país quitou uma dívida de aproximadamente 4,2 bilhões de euros com um de seus maiores credores, o Banco Central Europeu (BCE).

Segundo informações da agência de notícias EFE, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, afirmou que a Grécia “pagou hoje tudo o que estava atrasado ao FMI”, e reiterou a disposição do organismo “para continuar a assistência à Grécia em seus esforços para voltar à estabilidade financeira e ao crescimento”. Além disso, a Comissão Europeia confirmou o desembolso dos 7,1 bilhões de euros de financiamento de urgência concedida à Grécia para que afronte seus compromissos iminentes.

A falta de pagamento do governo grego junto ao FMI em 30 de junho aconteceu durante as negociações com os credores internacionais do FMI, o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE) sobre as reformas na economia para ter acesso a um novo lance de financiamento internacional. Os sucessivos desacordos ampliaram o quadro de asfixia financeira do país, que precisou fechar bancos e aplicar controles de capital para evitar a quebra e que foi incapaz de fazer frente aos pagamentos devidos ao FMI.

Na última semana, o governo do primeiro-ministro heleno, Alexis Tsipras, apresentou uma solicitação de um terceiro resgate financeiro, no qual aceitava grande parte das reformas estruturais, cortes em despesa e aumento de impostos, em troca de novos fundos para estabilizar a economia de seu país.

 

 

(com EFE e Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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