“Já fomos enganados antes”, diz jornalista dos EUA sobre ação da Rússia na eleição

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Um jornalista da Rolling Stone produziu reportagem republicada pelo blog Outras Palavras questionando o uso da impresa estadunidense pelo governo Obama no episódio em que a Rússia foi acusada de hackear os computadores da campanha de Hillary Clinton. Matt Taibbi questiona a passividade dos veículos de comunicação diante do que pode ser um escândalo sem precedente envolvendo o sistema político ou uma fraude.

O repórter questiona, também, a reação de Obama com a Rússia, que apenas expulsou alguns russos dos EUA e emitiu uma nota dúbia sobre o episódio. “Se os russos atrapalharam uma eleição, isso por si só seria suficiente para garantir uma resposta maciça – muito pior do que respostas pesadas para episódios de espionagem comuns. O fato de Obama mencionar essas pelejas monótonas dá a impressão de que ele está jogando alguma coisa para reforçar um caso que, em outras condições, seria fraco.”

Para Matt, “parece que grande parte da imprensa está engolindo com força o cerne das alegações de interferência eleitoral que emanam do governo Obama. Teriam os russos cometido o delito? É possível, mas nesse caso o fato deveria ter máxima divulgação. Mas a imprensa, neste momento, ensaia um voo cego. Continuar com relatos crédulos é problemático, porque estão em jogo vários cenários diferentes possíveis.

O presidente eleito Donald Trump confirmou interferência da Rússia na campanha de Hillary, mas disse que não foi a ponto de interferir no resultados das urnas e culpou a oponente por não ter protegido a própria rede. Em vários estados, Trump venceu por diferença pequena, de 40 mil votos.

Por Matt Taibbi, na Rolling Stone

Tradução de Inês Castilho

No Outras Palavras

Num passo extraordinário, o governo  Obama anunciou na quinta-feira, 29 de dezembro,uma série de sanções contra a Rússia. Trinta e cinco cidadãos russos foram expulsos do país. O presidente emitiu uma declaração concisa em que parece culpar a Rússia por invadir os emails do Comitê Nacional do Partido Democrata.

“Essa ação de roubar e divulgar dados só poderia ter sido obra dos mais altos níveis do governo russo”, escreveu ele. Primeiro a Rússia prometeu retaliar severamente, e então voltou atrás. Hoje a imprensa russa está informando que Vladimir Putin está até convidando “os filhos dos diplomatas americanos” para visitar a árvore de Natal do Kremlin”, não importa quão repulsiva, ameaçadora ou sarcástica cada um considere a reposta de Putin.

Essa história dramática coloca a mídia diante de uma grande aposta. Como não se faz investigação independente, para contar essa história os repórteres terão de basear-se inteiramente na avaliação das agências de inteligência. Vários repórteres que conheço estão enlouquecidos — embora calados — por ter de passar por isso novamente. Ninguém esqueceu o fiasco das supostas armas de destruição em massa (WMD, na sigla em inglês).

“Isso é déjà vu, vamos ver tudo de novo” – considera um amigo.

Pode-se perceber o constrangimento refletido nas manchetes que passaram pela Internet logo após o anúncio das sanções de Obama. Algumas agências de notícias pareciam divididas entre declarar inequivocamente que houve hackeamento da Rússia e cobrir as apostas colocando essas declarações na boca do governo, com a fórmula “diz Obama”.

O  New York Times foi o mais agressivo, escrevendo direto: “Obama Contra-Ataca a Rússia por Hackear a Eleição”. O jornal sustentou sua história com o link de um relatório conjunto FBI/Segurança Interna que detalha como civis russos e serviços militares de inteligência (grafados como “RIS”, Russian Intelligence Services no relatório) violaram por duas vezes as defesas de “um partido político dos EUA”, presumivelmente o Democrata.

Esse relatório é extenso em jargões, mas curto em detalhes. Mais da metade dele é apenas uma lista com sugestões de medidas preventivas. A certa altura, vemos que o nome em código que a comunidade de inteligência norte-americana deu às supostas cibertravessuras russas é urso da estepe, um detalhe suficientemente sexy.

Mas nada ficamos sabendo sobre o que levou a Casa Branca a determinar: a) que esses ataques foram dirigidos pelo governo russo; ou b) que eles foram feitos com o objetivo de influenciar o pleito, e em particular ajudar na eleição de Donald Trump.

O problema com essa história é que, como no caso do Iraque e das falsas “armas de destruição em massa”, ela acontece num ambiente altamente partidarizado, no qual os motivos de todos os atores relevantes são duvidosos. Nada junta-se com nada.

Se as agências de segurança norte-americanas apresentassem uma evidência inequívoca de que os russos organizaram uma campanha para mudar os rumos da eleição presidencial dos EUA e entregar a Casa Branca a Trump, então expulsar umas poucas dúzias de diplomatas depois da eleição parece uma resposta estranhamente fraca e inoportuna. Nos dois partidos há vozes dizendo isso, agora. Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham observaram que a Rússia pagou um “preço barato” por seu “ataque descarado”. Enquanto isso, o Comitê Nacional Democrata disse na quinta-feira que, tomada isoladamente, a resposta de Obama é “insuficiente” como resposta a “ataques aos Estados Unidos por um poder estrangeiro”.

O “preço barato” levanta dúvidas. Como na história das “armas de destruição em massa”, há um tipo de marketing sendo usado pela Casa Branca para vender uma narrativa da hackeamento que poderia deixar os repórteres nervosos. Por exemplo, esse trecho da fala de Obama sobre os maus tratos sofridos por diplomatas americanos em Moscou: “Além do mais, nossos diplomatas em Moscou experimentaram, no último ano, um nível inaceitável de provocação pela polícia e serviços de segurança russos.”

Isso parece referir-se a um incidente, durante o verão, em que um diplomata americano foi espancado em Moscou, fora do contexto diplomático. Foi depois de um caso, em 2013, em que um diplomata dos EUA chamado Ryan Fogle foi preso de maneira semelhante.

Fogle foi descrito como um agente da CIA, de forma inequívoca, em vários relatórios russos. Fotos do kit espião de Fogle – que incluía perucas e um mapa da cidade – tornaram-se fonte de muitas piadas na imprensa russa e nas mídias sociais. De maneira semelhante a essa história de hackers aqui nos EUA, os cidadãos russos comuns pareciam divididos sobre se deviam ou não acreditar.

Se os russos atrapalharam uma eleição, isso por si só seria suficiente para garantir uma resposta maciça – muito pior do que respostas pesadas para episódios de espionagem comuns. O fato de Obama mencionar essas pelejas monótonas dá a impressão de que ele está jogando alguma coisa para reforçar um caso que, em outras condições, seria fraco.

Acrescente-se ao problema que, nos últimos meses de campanha, e também no período pós-eleição, assistimos a uma epidemia de informações sobre a Rússia factualmente fracas e com motivação claramente política. Democratas com vocação de guru têm sido irritantemente rápidos ao usar frases como “a Rússia hackeou a eleição”.

Isso levou a uma confusão generalizada, entre as pessoas que ouvem notícias. Teriam os russos hackeado os emails do Comitê Nacional Democrata? (uma história que foi sustentada por ao menos alguma evidência, embora limitada) Ou hackearam a contagem de votos em estados essenciais? (uma lenda muito mais estranha, sem nenhuma evidência merecedora de crédito).

Como notaram The Intercept e outras mídias, uma pesquisa do Economist/YouGov realizada este mês mostra que 50% dos eleitores de Hillary acreditam que os russos hackearam a contagem de votos. Esse número é quase tão perturbador quanto os 62% de eleitores de Trump que acreditam na contenda estapafúrdia e sem fontes de Trump e Alex Jones, de que “milhões” de imigrantes sem documentos votaram na eleição.

E ainda houve o episódio em que o Washington Post publicou aquela história de tirar o fôlego sobre russos ajudando a espalhar “notícias falsas”. Uma história irresponsável que, revelou-se, baseava-se numa fonte altamente dúbia denominada “PropOrNot”. Ela classificou 200 organizações diferentes de mídia alternativa norte-americana como “inocentes úteis” do Estado russo.

Mais tarde o Washington Post afastou-se dessa história, dizendo que “não atesta a validade do que diz o PropOrNot”. Foi muito estranho dizer isso numa declaração que não era uma clara retratação. A ideia de que não está tudo bem publicar uma alegação, quando você mesmo não confia no que diz sua fonte, é um grande desvio daquilo que era antes entendido como norma em um jornal como o Post.

Houve outros excessos. Uma entrevista de um jornal italiano com Julian Assange foi alterada ao ser reescrita em outras publicações do Ocidente, com The Guardian atribuindo a Assange elogios a Trump e comentários aparentemente elogiosos sobre a Rússia, sem fundamento no texto original. (The Guardian agora “corrigiu” várias passagens do texto em questão).

Informes de repórteres amistosos ao Partido Democrata – como Kurt Eichenwald, que gerou alguns absurdos no período, inclusive “informações” (que ele admitiu não terem fundamento) de que Trump esteve por algum tempo numa instituição psiquiátrica, em 1990 — tentaram argumentar que representantes de Trump podem ter colaborado com os russos, ou porque visitaram a Rússia ou porque apareceram na rede RT. Reportagens semelhantes sobre o “esquema russo” foram inteiramente baseadas em fontes de segurança anônimas.

Temos agora essa história das sanções, que coloca uma nova charada. Parece que grande parte da imprensa está engolindo com força o cerne das alegações de interferência eleitoral que emanam do governo Obama. Teriam os russos cometido o delito? É possível, mas nesse caso o fato deveria ter máxima divulgação. Mas a imprensa, neste momento, ensaia um voo cego. Continuar com relatos crédulos é problemático, porque estão em jogo vários cenários diferentes possíveis.

Numa hipótese extrema, os Estados Unidos poderiam ter sido vítimas de um golpe de Estado virtual arquitetado por uma combinação de Donald Trump e Vladimir Putin, o que estaria entre as coisas mais graves jamais ocorridas contra o sistema político. Mas poderia ser também apenas uma campanha cínica do Partido Democrata, numa tentativa de desviar a atenção do seu próprio fracasso eleitoral.

Os democratas, que estão deixando o poder, poderiam estar apenas usando uma “avaliação” da inteligência exageradamente interpretada para deslegitimizar o governo Trump e empurrá-lo a uma situação política embaraçosa: ou ele fala manso com a Rússia e parece um tonto, ou leva ainda mais longe a escalada contra uma potência dotada de armas nucleares.

Poderia também ser algo entre os dois. Talvez o Serviço Federal de Segurança russo [FSB, em inglês] não tenha cometido a invasão, mas simplesmente permitido que, de alguma forma, acontecesse. Ou ainda, talvez os russos tivessem hackeado o Comitê Democrata, mas o material do WikiLeaks veio de outra pessoa. Há até mesmo um relatório sobre isso, tendo um ex-embaixador britânico como fonte, embora não mereça nenhum crédito a mais do que qualquer outra coisa aqui exposta.

Nós simplesmente não sabemos, e esse é o problema.

Deveríamos ter aprendido com o episódio Judith Miller. Não apenas os governos mentem, mas eles também não hesitarão em comprometer agências de notícias. Num momento de desespero, usarão qualquer otário que possam encontrar para impor seu ponto de vista.

Não tenho problema algum para acreditar que Vladimir Putin possa ter tentado influenciar a eleição americana. Ele é um gangster-espião-escória do mais baixo nível e capaz de qualquer coisa. E Donald Trump também foi porco o suficiente, durante a campanha, para expressar, publicamente, o desejo de que os russos revelasem os emails de Hillary Clinton. De modo que muita coisa, sobre isso, é bastante plausível.

Mas os norte-americanos já nos queimamos com histórias como essa, de efeitos desastrosos. O que torna surpreendente que não estejamos tentando, mais seriamente, evitar ser enganados de novo.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

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  1. A historia me esta parecendo

    A historia me esta parecendo uma distracao intencional.  Me esta parecendo que um ataque ja esta sendo feito e que os computadores russos ja nao sao seguros.

    Eu (entre outros) ADORARIA usar os computadores do kremlin por 5 minutos.  Eu saberia em pouquissimos segundos.

    1. Oh, you around here, Snowden?

      Oh, you around here, Snowden?  What a surprise!

      Tell the russian gov that my consultancy fee is a million dollars, a russian passport, and a one way ticket to Moscow.  Sorry to defect so publicly but…

      I never hadd a single choice.

  2. Os “bonzinhos” contra os “mauzinhos”

    Mas se Putin é um gangster-espião-escoria, o que é então o governo americano que sempre espionou o mundo todo e desestabilizou governos e paises ou interferiu em muitas eleições? Os jornalistas americanos desconhecem a propria historia? Quando é que vão contar essa historia direito?

  3. Os canalhas nunca se vêem como tal

    Informes de repórteres amistosos ao Partido Democrata – como Kurt Eichenwald, que gerou alguns absurdos no período, inclusive “informações” (que ele admitiu não terem fundamento) de que Trump esteve por algum tempo numa instituição psiquiátrica, em 1990.

    Bom, se não esteve, precisa ir com certa urgência. Como dizia Lacan “recebo todo tipo de paciente. So os canalhas nunca vem ao psicanalista/psicologo para tratamento”.

  4. Ofensas gratuitas

    “Ele é um gangster-espião-escória do mais baixo nível e capaz de qualquer coisa.”  No que se baseia, esse “opinionista”, para julgar o chefe de estado de um outro país com palavras tão ofensivas? Como pode ele falar, depois que Obama mandou espionar  meio mundo, incluída a nossa presidente? Que interferiu nas eleições da tantos países? E que ganhou um Nobel da paz antes de bombardear meio oriente médio?

    Não gostei.

  5. Fora Obama

    No meio desse tiroteio todo, dá para notar uma coisa: Ninguém aguenta mais esse governo Obama.

    Elegeram um maluco representando a esperança do “Império” dizendo que qualquer coisa é melhor que Obama/Hillary.

    Tudo isso terá um custo!

  6. Feitiço virando contra o

    Feitiço virando contra o feiticeiro …

     

    Vamos supor que esta estorinha da carochinha seja verdade. Russos interferindo nas eleições americanas, próximo a um golpe de estado por agente externo.

    Eu diria bem-feito. No dos outros é refresco, não é mesmo?

    O Feitiço virando contra o feiticeiro.

    Sintiu gringaiada como é ver agentes externos interferindo em assuntos internos?

  7. Campanha difamatória

    Amigos,

    Conhecemos esse filme muito bem. Vejamos:

    A primeira coisa que o Aecim disse no seu discurso da derrota era de que o país estava dividido. Hillary foi na mesma linha, no seu discurso da derrota ela disse a mesma coisa, que o país estava dividido.

    Aecim contestou o resultado das urnas. Os oposicionistas de Trump fizeram o mesmo pedindo a recontagem dos votos em três estados, com a benção dos democratas.

    Depois, a história dos russos, acredito que a tática dos conspiradores é sempre criar factóides no sentido de denegrir a imagem do seu inimigo político.

    Se um presidente é bombardeado 24 horas por dia com notícias negativas, isso desperta ódio e indignação na sociedade, obrigando o mandatário a renunciar.

    Talvez os inimigos políticos de Trump sejam simpatizantes do seu vice, o Pence e, se não estou enganada farão de tudo para que Trump renuncie e fique o Pence no lugar.

    Aqui no Brasil, a grande mídia teve a Lava-Jato, lá, nos EUA, a imprensa tem os serviços de inteligência que podem criar factóides a qualquer momento.

    Acho que Trump terá dias difíceis pela frente.

  8. E daí?

    E daí que a Rússia tenha tentado influir na eleição americana?

    Isso é crime?

    E os lobbies que fazem disso a razão de existência? Não é crime também?

    Parece que o Obama está como nossos procuradores: criminalizando as ações políticas para descultar a derrota, e arrumar argumentos para atrabalhar o governo que venceu.

    Irmãos gêmeos.

    1. ?? Onde nós estamos ?
      É evidente que é crime  QUALQUER  país, seja Rússia, EUA ou o diabo que for, tentar influir nas eleições de um país ! A invasão das águas territoriais por um outro país é um atentado à soberania !! E o que dizer da invasão ideólogica ? Inadmissível !  Quem decide o destino político de um país são seus PRÓPRIOS cidadãos e não FORÇAS EXTERNAS ! O que vc diria se fosse no Brasil ? 

      1. Vc votou no PT mas por

        Vc votou no PT mas por influência norte-americana foi o  PSDB é que ganhou ! Se se conseguisse provas. Vc ia continuar a dizer que não é crime ?

  9. Duvidam?

    “Não tenho problema algum para acreditar que Vladimir Putin possa ter tentado influenciar a eleição americana. Ele é um gangster-espião-escória do mais baixo nível e capaz de qualquer coisa. E Donald Trump também foi porco o suficiente, durante a campanha, para expressar, publicamente, o desejo de que os russos revelasem os emails de Hillary Clinton. De modo que muita coisa, sobre isso, é bastante plausível.

    Mas os norte-americanos já nos queimamos com histórias como essa, de efeitos desastrosos. O que torna surpreendente que não estejamos tentando, mais seriamente, evitar ser enganados de novo.”

  10. Trump

    Seja o que for, ver esta imprensa vendida, esperneando e o Trump mandando o jornalista da CNN “calar a boca”, dizendo que não responde a jornal que mente, não tem preço! Se a Dilma e o Lula fizessem isto, talvez a historia fosse outra! Mas foi fazer quitutes com Ana Maria Braga! Bem feito! 

  11. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Esse partideco “democrata” de araque é a cara da nossa midiática “aranha”. Ninguém presta. Agora, a Rússia “modificar” o resultado das eleições norte-americanas? Então, com nossas “eletrônicas-urnas” eles elegerão todos os candidatos que quiserem em 2018, não? É bom irem pedindo a benção ao Putin…

  12. Putin hacker do universo…
    Que texto horrível!
    A autoria deve ser de uma pessoa perturbada, sem noção e carente de neurônios.
    Então, vamos combinar, aos EUA tudo se permite, senão vejamos: financiar e promover levantes em outros países, bombardear populações inteiras com discurso que as protegem do ditador, utilizar seu poder financeiro para destruir as finanças de países competidores, espionar as altas autoridades de outras nações, fomentar revoluções “coloridas”, entre outras situações de coação, pela força militar e econômica.
    Nas situações citadas, é natural e positivo que aconteça, na visão simplista e egocêntrica da pretensa jornalista. No entanto, a utilização do mesmo aparato por outros países é vista como insulto aos olhos dos zumbis que se arvoram de democratas.
    Texto ininteligível, permeado de senso comum que domina o cidadão médio americano,afeto a uma sociedade de prepotentes e ignorantes do sistema mundo.

  13. Americanos não serão expulsos do Brasil

    O governo do Brasil informa que não expulsará diplomatas americanos por não encontrar evidências de que os Estados Unidos interferiram no processo eleitoral brasileiro.

  14. Putin o hacker do universo.
    Texto horrível!
    Ininteligível, besteirol.
    Expõe o baixíssimo nível dos jornalistas do mainstream a serviço de walstreet e o complexo armamentista americano.

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