Netanyahu ataca ONU após decisão do Conselho de Segurança

Organização condena por unanimidade colônias israelenses na Cisjordânia; Estados Unidos se absteve na votação

 
Jornal GGN – A última resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que condenou as colônias israelenses na Cisjordânia foi criticada pelo primeiro-ministro da Israel, Benjamin Netanyahu, que declarou neste domingo (25) que irá fazer “o que for necessário” para reverter a decisão do conselho.
 
Durante uma reunião com integrantes do seu gabinete, Netanyahu chamou de “desequilibrada”, “contraditória” e “vergonhosa” a medida contra permanência dos kibutz no território do país vizinho, aprovada por 14 votos a favor, nenhum contrário e a abstenção do governo Obama (Estados Unidos).
 
O premiê solicitou a elaboração de um plano de ação em resposta à ONU que será apresentada em um mês e convocou os embaixadores dos países que votaram a favor da resolução, lotados em Israel, menos os embaixadores dos Estados Unidos, que se absteve da votação. Durante a reunião de hoje, Netanyahu fez questão de criticar Obama pela “resolução desequilibrada”.
 
“Não há dúvidas de que a administração Obama a iniciou, apoiou-a, coordenou a redação e exigiu que fosse aprovada, o que, obviamente, está em completa contradição com a tradicional política [externa] dos EUA. Durante décadas, as administrações americanas e os governos israelenses discordaram sobre os assentamentos, mas concordamos que o Conselho de Segurança não era o lugar para resolver esta questão. Sabíamos que isso dificultaria as negociações, afastando ainda mais a paz”, completando estar ansioso de trabalhar com “os amigos republicamos e democratas que entendem como imprudentes e destrutivas a resolução da ONU”, numa referência ao novo presidente dos Estados Unidos.
 
Trump respondeu indiretamente ao colega via Twitter, onde escreveu, após a resolução da ONU, que “a grande perda de ontem para Israel nas Nações Unidas tornará muito mais difícil negociar a paz. Muito ruim, mas vamos fazê-lo de qualquer maneira”.
 
*Com informações da Agência Brasil 
 
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Redação

8 Comentários

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  1. Por falar neste assunto (Israel)

    alguém sabe onde foi parar o Leônidas, defensor intransigente de Israel?

    Dia desses quem reapareceu foi o Gunter, tentando passar mel na crise com lista de natal.

  2. Palestina Livre!

    Me lembro que acompanhei pelo radio a guerra do 6 dias. Era criança e achava que entendia o que se passava! Por conta da propaganda politica achava que os bandidos eram os arabes e os bonzinhos eram os israelitas.

    Rapidamente refiz meu conceito ( ainda bem!).

    Lamentavelmente os governos americanos continuam achando que os bandidos são os arabes e os bonzinhos são os israelenses.

    Já é tempo de fazer parar os assentamentos e cumprir as resoluções da ONU.

    É o minimo que pedimos! De outro modo nunca teremos pas nessa zona!

    O que mais me choca é que israelenses usam metodos dos nazistas!

     

  3. E se fossem colônias árabes em Usrael?

    Se fosse o inverso, isto é, se fossem colônias árabes no território usraelense que tivesse sido condenadas pelo Conselho de Segurança da Onu, o Netanyahu teria criticado ou elogiado?

    Kct. Para que não haja guerra, Usrael tem que invadir e tomar os territórios vizinhos?

    Ora, invasão e colonização de territórios alheios é a própria guerra. Como é que isso vai tornar a paz mais difícil?

  4. Ta na hora dos judeus de todo

    Ta na hora dos judeus de todo o mundo tomarem vergonha na cara e se pronunciarem contra esses assentamentos irregulares.

    Quem quer respeito deve em primeiro lugar respeitar.

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