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O Conflito no Oriente Médio e a Indução a Erro
Por Marcos L Susskind
O Oriente Médio passa por mais uma ação bélica tão comum nestes confins. Nos últimos anos tivemos diversas guerras (e algumas seguem existindo): Guerra Civil no Iraque, na Líbia, no Líbano, na Síria, no Paquistão, no Afeganistão, no Iêmen, na Turquia. São conflitos plenos de sangue, de mortes, de refugiados internos e externos, de fome e de destruição. No entanto, o mais comentado, o mais famoso e o que mais espaço ocupa é o conflito entre Palestinos e Israelenses. No Líbano, as batalhas entre Cristão e Muçulmanos causaram 120.000 mortos. A Guerra Irã-Iraque causou 600.000 mortos (100.000 civis). Não há número exato de civis mortos no Afeganistão, mas foram cerca de 60.000 militares. Na Líbia a revolta civil obrigou 140.000 pessoas a abandonar suas residências e pelo menos 8.500 já morreram nos combates. No Iêmen há 100.000 mortos em guerra, outros 85.500 morreram de fome e cerca de 13 milhões estão em situação de fome extrema. Na Síria os números variam de 585.000 até 750.000 segundo a fonte consultada; 13.200.000 foram removidos à força de seus lares. A Turquia matou 46.200 Curdos (apenas 6653 militares), uma grande parte em massacres de civis. Vamos colocar tudo isto num único quadro:
| Guerra | Mortos | Notas |
| Afganistão | 60.000 militares | Civis = ??? |
| Iêmen | 100.000 + 85.000 | 13.000.000 famintos |
| Irã- Iraque | 600.000 | |
| Líbano | 120.000 | |
| Líbia | 8.500 | 140.000 deslocados |
| Síria | de 585 a 750.000 | 13.200.000 deslocados |
| Turquia/Curdos | 46.200 |
E nas Guerras e confrontos entre Palestinos e Israelenses nós últimos 11 anos (desde 2010)?
Bem, nenhum dos números acima parece ocupar o interesse das pessoas. No entanto, o conflito Israel/Palestina, o mais famoso e comentado causou desde 2010 até ontem um total de 2505 mortes de Palestinos, das quais 831 terroristas de 4 movimentos diferentes. Se é verdade que cada morte é um mundo desfeito, ainda assim a média é de 18 mortos/mês. O Brasil tem 3665 mortes/mês por arma de fogo e se adicionarmos as mortes por armas brancas teremos cerca de 4512/mês.
“Genocídio Palestino”
Menciono estes números para deixar claro a falácia recorrente, bastante comum por divulgadores e simpatizantes da causa Árabe, que imputam ao Estado de Israel a acusação de “genocídio”. O Povo Judeu foi vítima de Genocídio na II Guerra Mundial. 6.000.000 de Judeus (1 de cada 3 Judeus vivos) foi assassinado pelos Nazistas. Em 2021, passados 76 anos, o povo Judeu tem hoje 15.000.000 de pessoas – não tendo ainda conseguido repor seus mortos do período 1939/1945.
Os Palestinos eram, segundo eles próprios, 750.000 em 1948. Hoje são 5.500.000. Como se falar em “genocídio”de um povo que cresceu 734% em 73 anos? E como se falar em “genocidio”quando em guerras morrem em média 18 pessoas/mês?
“O Apartheid Israelense“
Esta é outra acusação recorrente. Israel tem 9.300.000 habitantes, dos quais 1.956.000 são Árabes (21%). Há 4 partidos Árabes no Parlamento com 16 parlamentares, há outros 5 Árabes em outros partidos partidos. Não há um único hospital no país onde não atuem médicos e enfermeiros/as Árabes, há Juízes Árabes em todas as instâncias inclusive na Suprema Corte, não existe sequer uma Universidade sem estudantes e professores Árabes. Na TV e no rádio, praticamente todos têm repórteres, comentaristas e técnicos Árabes. A Seleção Nacional de Futebol tem 4 Árabes titulares, inclusive o capitão Bribas Natko. Árabes estão presentes em absolutamente todas as áreas da economia Israelense. Todo Árabe tem direito a votar e ser votado. Na Margem Ocidental do Rio Jordão, território da Autoridade Palestina, vivem 2.800.000 pessoas, 463.000 Judeus (17%). Não há sequer um único médico ou enfermeiro Judeu em nenhum hospital Palestino. Não há sequer um parlamentar Judeu, nenhum Juiz Judeu, nenhum jogador de Futebol Judeu sequer em algum time Palestino, o que dirá na Seleção Nacional. Nenhum Judeu tem direito a voto. Desde 2008 a venda de terra a Judeu é proibida por lei, considerada traição e passível de Pena de Morte. E então fica a pergunta: onde mesmo está o “apartheid”?
“Ataques a Edifícios Residenciais”
Aqui outra falácia. Israel está destruindo edifícios que abrigam sedes do Hamas e da Jihad Islâmica. Estes movimentos colocam suas sédes de espionagem, de engenharia bélica, seus comandos militares, seus departamentos de lançamento de mísseis e seus hackers em edifícios nas áreas mais centrais das cidades em Gaza. Alguns edifícios são exclusivamente dos terroristas, outros são mixtos. Para evitar mortes de civis, Israel usa o chamado “batida na porta”. Uma bomba que não causa danos e lemite fumaça branca é jogada no local a ser bombardeado e os presentes têm 60 minutos para abandonar o edifício.
Este é o principal motivo para o baixíssimo número de mortos em mais de 600 ataques. Israel não visa civis, mesmo autorizadxo pelo Direito Internacional a bombardear sem avisar. A Quarta Convenção de Genebra elaborou as Leis de Guerra que obriga cada lado na guerra a usar uniforme e construir bases fora de áreas densamente povoadas. Isso é para que um lado saiba diferenciar entre um soldado e um civil do outro lado. Mas os movimentos terroristas de Gaza – todos eles – desdenham a norma do direito internacional e colocam suas bases no meio da população civil, e usam roupas civis. Na Parte III, Seção I, Artigos 28 + 29 que tratam da Proteção de Civis em Tempo de Guerra está determinado que caso as forças se postem entre civis, as perdas de vidas civis serão atribuídas exclusivamente à força que lá se postou. E onde estão os centros de administração militar do Hamas e da Jihad em Gaza? E de onde atiram seus foguetes contra os civis Israelenses? Acertou quem disse: das áreas mais densamente povoadas, de escolas, de teto de hospitais e de áreas absolutamente residenciais.
Há outros pontos que pretendo abordar no próximo artigo – a diferença sócio-econômica, o “uso desproporcional de força”, os “ataques indiscriminados”. Voltarei a vocês!
Este artigo não expressa a opinião do Jornal GGN
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Com certeza existe o apartheid, Sr Judd.
Isto não é uma guerra, e sim, um roubo histórico à luz do dia de um paiseco que nao hesita em matar crianças, mulheres e idosos. Povo doente e cometendo genocidio contra seus primos. Não há duvida que israel tem metade de sua população com problemas de fertilidade e a ouitra metade esta treinando para sair do armário….problema de vocês serem inferteis e quererem colocar espermicida na água fornecida aos territorios ocupados. Governo alinhado com a morte e com assassinos no poder. Não se conta 12 anos para fazer a media de mortos na guerra….cálculos doentios feitos por pessoas doentes. A Terra Palestina foi usurpada com o aval das grandes potencias colonialistas do século passado. Vergonha para nosso planeta. Ouça o rabino Shlomo no youtube. Nada mais. Cai na real, judeuzeco!!
Relembre o que Bolsonaro já disse sobre a pandemia, de gripezinha e país de maricas a frescura e mimimi
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/03/relembre-o-que-bolsonaro-ja-disse-sobre-a-pandemia-de-gripezinha-e-pais-de-maricas-a-frescura-e-mimimi.shtml
Complemento com algumas frases sobre a chacina do Jacarezinho:
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/tudo-bandido-diz-mourao-sobre-chacina-no-jacarezinho,56ebd5974a072aab294b363feabc8f02g361dfui.html
https://www.poder360.com.br/brasil/carlos-bolsonaro-debocha-de-viuva-de-morto-em-operacao-no-rio/
Excelente artigo que desmascara a midia engajada!
Mais um artigo excelente do Marcos. Sem usar de pieguice, chavões e excesso de adjetivação, dá os números e fatos despidos de valoração do que acontece no conflito Israel-..Hamas e demais apoiadores. Coitados dos palestinos, sim, utilizados como escudos humandos deste grupo terrorista apoiado pelo Irã.
No fim do artigo, está escrito “Êsse artigo não expressa a opinião do jornal GGN”.
É uma pena porque uma das características dos artigos de Marcos Susskind é que ele sempre diz a verdade, baseada em fatos e dados verídicos. E eu acredito que apresentar a verdade é uma das metas mais importantes dêsse jornal. Estou errado?
Espero ver muitos artigos dele no vosso jornal
Excelente artigo, um dos poucos que mostra com clareza e dados factuais o que acontece na região. Parabéns ao autor e ao Jornal GGN por publicar o texto!
Infelizmente a contaminação por mentiras deslavadas disfarçadas com uma roupagem “humanista” é enorme. Marcos apresenta não apenas provas como dados importantes que para qualquer bem intencionado possa discernir e constatar a enorme mentira que envolve o terrorismo palestino.
Existe muita má vontade nos grandes meios de comunicação em trazer a verdade para o grande público. Marcos trás luz a esta questão. Também quero enfatizar que Israel está e estará sempre pronta para a paz. Aos atuais dirigentes palestinos não interessa a paz pois o fluxo enorme de dinheiro que vem da Europa cessaria ou diminuiria bastante.
Muito esclarecedor.
Muito bom saber que ainda existem veículos que dão espaço pra verdades.
Obrigada Marcos L Susskind, o trabalho pela paz, começa exclarendo a verdade.
Esclarecedor e verdadeiro
Esclarecedor artigo! Bom ter uma ideia melhir dos fatos.Espero pelos próximos!
Sensacional o artigo. Muito bem explicado e condizente com a realidade – fatos reais! Parabéns!!
Artigo com ótimas informações de Marcos Susskind. Espero ler outros.
Adorei o texto. Marcos Susskind como sempre certeiro em suas observações. Como já estive em Israel várias vezes posso comprovar a falácia do apartheid . Árabes são bemvindos a Israel porém o contrário não existe. O ódio e o preconceito vem dessas organizações terroristas e quem paga o preço é a população
Gostei da clareça na explicação para entender melhor a situação
Muito bom esclarecedor esse artigo .
Coloca dados históricos q nos permite pensar e tomar nossas próprias posições num assunto tão polêmico ! Gostei !
O autor apresenta fatos calcados no que de fato se passa no Oriente Médio! A divulgação dessa realidade é medida que se impõe, para as pessoas de bem que desejam um mundo melhor para nossos filhos e netos. Está mais que na hora do mundo exigir que se retire da pauta palestina varrer Israel do mapa. Se querem um Estado devem aceitar a existência de Israel.
Marcos Susskind, parabéns pelo ótimo artigo. Infelizmente, os maiores detratores de Israel sabem a verdade, mas mentem por razões políticas.
Parabéns pelo texto. Mostra muito claramente o que a mídia brasileira não mostra ou não quer mostrar.
Marcos, este artigo está muito bom.
Claro, conciso e muito crítico da postura da midia em geral, e de muita gente, que se escandalizam com um conflito em que judeus e Isarel tem a ousadia de sobreviver, e ignoram os enormes conflitos em que a quantidade de mortos civis e militares é extremamente maior, mas não há judeus visiveis e não envolve Israel.
Parabéns ao Marcos pelo artigo. As Forças de defesa de Israel tem o caráter mais humano em nível mundial.
Ótimo artigo cheio de verdades irrefutáveis.
Marcos, e o futuro? Podemos prever árabes e israelenses vivendo pacificamente em Israel? E podemos prever palestinos e israelenses vivendo pacificamente na Palestina? Quando a Palestina e os palestinos estarão livres do Hamas? Por que o povo não se rebela?
Por favor continue escrevendo com mais verdades.
Sucesso
Agradeço pela forma clara e objetiva da publicação. As informações do autor, que vive em Israel, nos ajuda a identificar as Fake News veiculadas por uma imprensa, cada vez mais, omissa, irresponsável e tendenciosa. Parabéns
Novamente Marcos Susskind fazendo uma análise precisa da situação geral de Israel e dos Palestinos. Seria muito bom se uma comissão de representantes de países dos vários continentes pudessem vir e constatar “in loco” os acontecimentos, depois de passarem por uma biblioteca para estudar a história da região.