O “poder brando” da China

Quais serão os elementos de “poder brando” da nova potência que emerge, a China?

Os filmes épicos chineses, como “O Herói” desenham alguns desses elementos. Há valores típicos do faroeste – o herói solitário, lutando contra o opressor -, mensagens sobre a importância da solidariedade para vencer os desafios, a fantasia extraordinária, retirada das lendas chinesas – as lutas, os movimentos de objetos – atores bonitos para o gosto ocidental.

O que mais a China tem produzido de poder brando, nesses seus primeiros passos rumo à hegemonia?

PS – Estava lendo outro dia meu “Thesouro da Juventude”, edição de 1925. No capítulo sobre a China dizia-se que, depois de séculos e séculos, ela começava a sair da toca e caminhava para ser uma grande nação mundial.

Luis Nassif

7 Comentários

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  1. Caro Luis

    O dragão acordou,
    Caro Luis

    O dragão acordou, “soltando um fogo pra la de amigo”.

    A união européia, percebeu isto, antes da américa.

    Será que sofrerá menos ???

    Abraços

  2. Nossa Nassif…. Thesouros da
    Nossa Nassif…. Thesouros da Juventude edição 1925 é coisa do meu sogro mineiro……….. rs rs

    E do meu avô da divisa.

  3. O poder brando dos paises do
    O poder brando dos paises do Oriente comecou a muito tempo com aqueles seriados japoneses dos anos 80 e 90. Alem dos desenhos animados e do manga.
    Nos jogos de videogame o que aparece de personagens com caracteristicas orientais e uma enormidade.
    Ah, e sempre bom lembrar que ja ha cursos de mandarim no Brasil e que o numero de alunos esta crescendo.

  4. Nassif, se fala do filme
    Nassif, se fala do filme ‘Herói’, com Jet Li, convém lembrar o final do mesmo (e revê-lo, já que tem a melhor fotografia já encenada e vista na história do cinema). O herói solitário contra o opressor, numa conclusão, no mínimo, pessimista (ou otimista, conforme se extrai no fim da lenda em questão).

  5. Prefiro o excelente filme
    Prefiro o excelente filme “Flores do Amanhã”, que retrata, pelo conflito entre pai efilho, as transformações por que a China passou nos últimos 40 anos. Vale a pena ver.

  6. Um pouco mais de Max Weber (
    Um pouco mais de Max Weber ( http://www.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20080505144339.pdf ) e a relação de piedade como forma de garantir a “docilidade” das massas:

    “Os confucionistas não desejam nem salvação da vida nem salvação do mundo social que se aceita como válida. Sua doutrina discursa sobre o monopólio prudente das oportunidades terrenas por meio do autocontrole e da piedade. Em concordância com os preceitos políticos, na religião confucionista, a piedade constitui o dever social básico e sua infração se converte em um ato intrinsecamente profano. (…)

    Essas orientações antropocósmicas são totalmente congruentes com o ideal de ‘homem culto’ confucionista, pois, em contraste com a veemência e a ostentação do guerreiro, o adepto confucionista exalta o autocontrole e a atitude de reserva que se expressa no ‘observa-te a ti mesmo’. Certamente, para o confucionista, a fonte de todo bem-estar está na harmonia da alma que, em contrapartida, sugere uma repressão das diferentes formas de paixões para que não chegue a se romper o equilíbrio existente e desejado entre o ser e o Cosmos. (…)

    Para Weber, a obrigatoriedade de uma atitude piedosa de tipo tradicional, como aplicada na China confucionista, constitui o obstáculo básico para uma implantação racionalizante da vida e dos princípios religiosos. Ele afirma também que, por tratar-se de uma autoridade não carismática, a relação de piedade é a garantia básica da ‘docilidade’ das massas.”

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