Para FMI, zona do euro precisa de “empurrão” para crescer

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou a previsão de 1,5% de crescimento para a zona do euro este ano e de 1,7% no próximo, e apontou a necessidade de um “empurrão coletivo mais potente”, considerando um suporte do BCE (Banco Central Europeu) para que a recuperação seja reforçada.

“Dadas as frágeis perspectivas econômicas em médio prazo, é urgentemente necessário um empurrão coletivo mais potente para consolidar a recuperação, elevar o crescimento potencial e fortalecer a resistência da união monetária”, assinalaram os técnicos do Fundo no relatório completo de revisão anual da economia do euro, de acordo com informações da agência de notícias EFE. Entre as medidas listadas, destacam-se a promoção de demanda através do aumento do gasto governamental, além da flexibilização das leis trabalhistas e completar o saneamento dos ativos tóxicos bancários.

Contudo, o chefe da missão do Fundo à zona do euro, Mahmmood Pradhan, disse que um “choque na confiança” poderia deixar a união monetária em um quadro de estagnação prolongada, ao mesmo tempo em que apoiou o estímulo monetário fornecido pelo BCE – que será mantido até setembro de 2016, o que o FMI considera “necessário” -, acrescentando que o BCE “tenha que continuar à frente”. Um elemento positivo destacado foi a previsão de alta da inflação, dos atuais 0% para 1,1% no próximo, afastando os temores de deflação na zona do euro.

Tal documento foi elaborado após a viagem dos técnicos à zona do euro entre final de maio e começo de junho, antes das conversas entre os credores internacionais e a Grécia sobre o novo programa de resgate internacional. Sobre o país, o FMI afirmou que a situação “é uma fonte-chave de incerteza”.

 

(com EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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